"And oh, you'veturnedthis black heart, made it into gold So I wannaletyou know that My love andmytouch Up above is made withthewarmthofmy My love andmytouch Up above is made withthewarmthofmy love Oh love"
- My Love Jess Glynne
Thursday, 9th january 2020
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Quando cheguei à casa, a Agnes recebeu-me logo na entrada. Por mais que todos não se davam bem com a Montserrat, eles estavam assim por minha causa. Já é a madrugada. Não sabia se o melhor seria dormir, ou não, mas eu não tinha nenhum sono, embora eu pudesse estar cansativa mentalmente.
- Eu agradeço a todos vocês por estarem comigo.
- Não precisas agradecer, é o que teríamos feito sempre. A Montserrat pode ter cometido vários erros, mas não podemos negar o pedido de uma pessoa no seu leito da morte. - meu padrinho diz.
- Seria tudo diferente se ela tivesse feito o mesmo, quando estava bem.
- Seria, mas tudo que Deus faz, tem um propósito, em que não podemos contrariar. Ela fez as suas escolhas por todo este período, e infelizmente, vai ter este final. Se ela tivesse sentido arrependida antes, e tivesse pedido perdão, hoje estaria tudo bem? É o que não poderemos saber. - minha madrinha está certa.
- Ela disse que me abandonou porque queria o melhor de mim. Que não queria que eu crescesse juntamente a ela, que não seria a Jasmine que sou hoje. Que tudo o que fez, foi como uma arma que usou, para que eu não sentisse afeto. Saber disto, doe-me mais. Pena que é tarde para tudo.
- Tu não queres descansar? - Marcus pergunta.
- Não. Não quero descansar, não tenho muita fome.
- Tu não alimentaste faz muito tempo.
- Jasmine, vá descansar um pouco. Qualquer coisa nós te colocaremos a par.
- E eu vou levar algo leve para tu comeres. - Elena prontifica-se.
- Marcus, acompanha-a por favor?
- Claro.
Como eu tinha esperado, eu não dormi. Alimentei-me, mesmo que não tivesse fome. Naquele momento, era raro existir algo que me pudesse animar. Quase no começo da manhã, que me cochilei. Marcus tentou fazer de tudo para que eu estivesse mais calma. Nós não falávamos nada. Apenas sentia o seu contacto, o seu afeto. São nestas circunstâncias que atos tornam muito mais importantes que palavras. Podia tentar passar-me a calma através das palavras, mas não seria em nada comparado com os seus atos.
