XIV

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Despertei ao sentir falta do calor do corpo de Mirela junto ao meu. Levantei rapidamente, vestindo assim a calça de moletom, logo saindo do quarto. Andei pela casa a procura de Mirela, encontrando a mesma deitada no sofá da sala, assistindo a um programa de tevê aleatório.

— Ei – desviou o olhar da tevê, observando-me. —, o que está fazendo aqui?


— Perdi o sono. – caminho até a mesma, deitando-me com o corpo sobre o seu.


— O que te fez perder o sono? – afasto os cabelos de seu rosto, massageando sua testa, quando um pequeno vinco é formado sobre a mesma.


— Nada. – olho-a nos olhos, sabendo que a mesma está mentindo.


— Você passou três dias sem dormir e, quando pode fazê-lo, você acorda cedo... – revira os olhos. — diga-me.


— Você acha que... – solta um pequeno suspiro antes de continuar. — todos pensam que Chase foi... – silencio suas próximas palavras, ao colocar meu indicador sobre seus lábios.


— Nunca mais, nunca mais mesmo, diga ou pense em uma coisa dessas! Não importa o que os outros pensam, ou o que acham que sabem; o que importa é que temos um ao outro, temos nosso filho e, as pessoas que amamos nos conhecem e sabem da nossa história. É isso que importa. – Mirela me encara por longos segundos, logo concordando. Selo nossos lábios, escorregando para o canto do sofá, envolvendo-a em meus braços. — Vamos dormir, até que Chase venha nos acordar.


Como eu suspeitava, não demorou muito para que Mirela pegasse no sono e, nem para que Chase viesse a nossa procura, assim como o mesmo fazia todas as manhãs. Seu relógio biológico, ainda não tinha se acostumado em não precisar acordar cedo.


— Cuidado, a mamãe. – sussurrei, ajudando-o a se deitar entre nós.


E, fiquei ali, admirando Chase e Mirela dormirem em meus braços. Não existia nada melhor que isso: Família.



[...]



— Eu tô bem, mamãe. – Chase chorava, quase sem voz.


Ontem, após termos visto o espaço à alugar, para que Mirela abrisse sua confeitaria, decidimos passar pela praia com Chase, o que não resultou bem, após a chuva que acabamos pegando por lá. Chase ainda está se adaptando ao clima e, com a mudança repentina do tempo, o resultado foi febre alta e dor de garganta.


Hoje será meu primeiro jogo e, como meu pequeno admirador número um; meu filho queria marcar presença em meu primeiro jogo. Mas, com o mesmo doente, Mirela e eu concordamos que o melhor era que Chase ficasse em casa, para que sua situação não se agravasse.


— Cara, eu prometo que vou fazer uma cesta pra você. – beijo sua testa, vendo seus olhos se encherem de lágrimas.


— Mas, papai, eu quero ir, eu estou bem! – tossiu, assim que deu fim a sua fala.


Last Love [Entrará em correção]Where stories live. Discover now