Last Love [Entrará em correção]

XIX

O som de risada é a primeira coisa que escuto assim que entro em casa, Chase, Mirela – e para o meu completo desgosto –, Nathan. A cozinha está uma bagunça e Chase está com o rosto coberto por chantilly, enquanto Nathan o fotografa e Mirala finaliza o bolo.

— Papai! – o grito de Chase, faz Nathan se endireitar e guardar o celular.

— Ei, você é meu filho ou uma grande lata de chantilly? – pego o mesmo no colo, e sua mão cheia de chantilly vai direto à minha boca.

— Eu sou seu filho com chantilly. – beijo seu nariz, arrancando uma risada do mesmo. Caminho até Mirela, deixando um beijo em sua nuca, recebendo em troca um sorriso.

— Eu já estou indo. – Nathan disse.

— Você não vai comer o bolo, tio Nathan?

— Hoje não garoto, preciso resolver umas coisas. – Mirela e ele trocam um olhar, me deixando confuso.

— Coisas de adulto? – coloco Chase sentado sobre a bancada e, o mesmo mais do que depressa se estica para a tigela de confeitos.

— Sim. – se despede de Mirela e Chase, me mandando um aceno com a cabeça.

— O que foi essa troca de olhares entre vocês? – Mirela se vira para mim, vindo em minha direção, deixando um selinho sobre meus lábios.

— Dê banho no sr. Chantilly. – volta a mexer em seu bolo e, eu soube que seria um assunto para depois.

— Mamãe e tio Nate gritaram hoje. – paro de lavar os cabelos de Chase, olhando para o mesmo. — Não gosto de gritos.

— Por que eles gritaram?

— Tio Nate disse que quer sair com a Candy, e mamãe não gostou.

— Candy da loja, a com dois bebês? – Chase acenou com a cabeça confirmando.

Nathan tem muita merda na cabeça se acha que Mirela e eu, iremos deixar com que ele brinque com a garota. Candy tem dezessete anos e dois bebês para cuidar, não precisa se preocupar com um idiota querendo usá-la.

— Mamãe disse, que Candy não é garota para tio Nathan brincar. Porque vocês podem brincar e eu não? – e, novamente, estamos de volta a isso.

— Já falamos sobre isso, Chase – me olha sério. —, tudo no seu tempo, cara.

— Tudo bem. – beijo sua testa, tirando o mesmo da água. — Você vai no jogo amanhã, não vai?

— É claro que sim, cara. Você irá fazer uma cesta pra mim? – o ajudo a se secar, e ele mesmo se vestiu.

— Sim, uma para você, para a mamãe e para o meu irmão que está no céu. – travo, olhando para ele.