Last Love [Entrará em correção]

XI

Quando chegamos em casa, eram quase nove horas da noite, Chase havia dormido novamente no caminho para cá. Justin deitou-o sobre a cama cuidadosamente, da maneira mais confortável possível, para que sua perna engessada não fosse afetada de forma alguma.

— Está tarde para você voltar para a cidade, temos um quarto sobrando... – assentiu, enquanto saíamos do quarto de Chase. — vou pegar as coisas para você, último quarto.

— Tudo bem. – corri para o meu quarto, em busca de cobertores e coisas que Justin precisaria. Após pegar tudo, rumei em direção a última porta do corredor, adentrando o quarto distraidamente.

— Se você quiser... ai meu Deus! – gritei ao assustar-me com a nudez de Justin, logo dando-lhe as costas completamente envergonhada. — Meu Deus, deculpe-me. – escutei sua risada e, acabei por relaxar.

— Você já pode olhar. – virei-me, vendo o mesmo já vestido em uma cueca Calvin Klein branca. Ainda um pouco constrangida, olhei-o com cautela.

— Aqui está. – deixei as coisas em meus braços sobre a cama de casal que ali havia.

— Você podia dormir comigo... – disse em tom baixo e rouco, enlaçando minha cintura com seus braços longos e musculosos, causando em meu corpo um intenso arrepio.

— Justin... – o mesmo enterrou seu rosto em meu pescoço, puxando ali uma longa respiração, intensificando ainda mais os arrepios por todo meu corpo.

— Tudo bem. – disse, afastando lentamente nossos corpos. — O que acha de jantarmos amanhã? – olhei em seus olhos procurando quaisquer resquícios de brincadeira, mas o mesmo me olhava de forma séria, aguardando por uma resposta.

— Tudo bem. – dei-me por vencida e, o mesmo selou nossos lábios em um breve e calmo beijo.

— Você é tão linda. Inferno, babe! – senti minhas bochechas esquentarem. — Você fica fodidamente sexy corada.

Desviei nossos olhares em notório constrangimento.

— Bom, vou tomar um banho e me deitar. – digo e o mesmo assente em concordância.

— Te espero na cama. – revirei meus olhos, sabendo que não adiantaria discutir com o mesmo, pois, seria uma batalha perdida.

Me encontrava mais que confusa em relação à tudo que vinha acontecendo e, desta vez não havia Nate por perto para me ajudar. Fechei a porta do banheiro e liguei o registro do chuveiro, deixando assim, que a água corresse, colocando o celular para chamar.

— Mirela? – a voz sonolenta de Nate me fez sorrir.

— Te acordei? Desculpe-me, eu... eu estou perdida. – soltei um longo suspiro.

— Onde você está? Que barulho é esse? – podia imaginar o mesmo sentando-se a cama, enquanto bagunçava seus fios de cabelos.

— No banheiro, o chuveiro está ligado... e, Justin está aqui e, eu...