25 • Efeito Gilassal

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Olá morangas!

Feliz 31k para nós! 💜

Deixa eu contar uma pra vocês, né... Fui fazer o vestibular de matemática e era em um pólo, em uma cidade de uma rua só. Saí de casa era 9 da manhã pra chegar lá 13:35. Peguei um Uber, trem e um ônibus de três horas, parando em todos os lugares possíveis. A prova começava as duas e eu bem bela terminei 14:45. Redação fácil, sobre privatização de estatais, tirei de letra. Quando eu desci as escadas (Era no segundo andar), São Pedro olhou pra mim, eu olhei pro céu e a maior chuva que eu havia visto na vida caiu.

Caiu? Despencou feito todos os filmes de tsunamis. A cidade que não comporta uma antena de celular, já que não tinha sinal, não ia aguentar esse evento celestial, né? Meu ônibus era 3 da tarde, a rodoviária (Um simples balcão anexado a um boteco, onde os ônibus tinham que parar na esquina) ficava a quatro quadras. Fui na coragem e na fé.

Me molhei toda, perdi o ônibus e cheguei lá derrotada. O próximo? Seis da tarde. Minha blusa branca tava transparente e meu sutiã vermelho vivíssimo. Minha calça pesava de tão molhada e meu tênis fazia tchrééc tchrééc. Minha sorte que eu tava com outra calça por baixo, daí tirei a maior, torci e guardei na mochila em um saco plástico. Minhas meias torci tanto que tive a certeza que deu falha na Matrix e elas viraram fonte de água.

Meu casaquinho de lã sugou toda a água e ficou mais pesado que minha mochila. Tive que esperar três horas, toda molhada, sem sinal de telefone, sem wi-fi, só olhando pro ovo de codorna espetado no palito, dentro do pote no balcão do boteco, louca pra comer, mas com medo de dar piriri. Não tinha banheiro no ônibus. O ônibus chegou, eu quase seca, embarquei com medo de alguém sentar do meu lado e sentir o cheiro de cachorro molhado.

Nunca vi tanta hortênsia, mato, borracharia, caminhão de melancia, hortênsia, mato, borracharia... Enfim! Cheguei em casa quase dez da noite e a Olívia me arranhou, puta pelo atraso da comida.

Boa leitura. 

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Jimin POV

Balancei meu corpo para frente e para trás, em um ritmo bom para nós dois. Yuna estava abaixo de mim e mantinha os olhos fechados, enquanto se deliciava com as sensações do cio. O alívio que ela sentia era igualmente prazeroso para mim, quase me deixando fora do controle.

Quase.

O que me fazia estar lúcido? Não sabia. A linha que me separava da loucura era pequena, quase imperceptível.

Escutei um gemido mais alto e olhei para minha ômega. O cabelo escuro estava molhado pelo suor e grudava em sua testa. Os olhos se mantinham fechados, deixando pequenas rugas, quase imperceptíveis.

Yuna era a ômega mais linda que eu já havia visto. Lembro exatamente a primeira vez que senti seu cheiro. Abri a porta para ver quem estava querendo entrar na casa do meu irmão Jin e lá estava ela. Ao seu lado, Yeji. Lembro de achar incrível ela ter uma gêmea que nem eu tinha o Taehyung.

Confesso que errei muito, acertei pouco, mas minhas intenções com ela sempre foram as melhores. Nunca desejei mal algum naquela que sonhei por anos em tomar para mim.

Um barulho de molhado me fez franzir o cenho e olhei para baixo. Ergui um pouco o corpo, retirando o membro dela e arregalei os olhos ao ver o esguicho de sangue a atingir. - Merda, merda, merda!

Tentei sentar, mas ela entrelaçou os braços em volta do meu pescoço, pedindo pela penetração. - A-alfa...

- Ah, Yuna-ah! - Abaixei a cabeça e consegui me soltar. - Você tá sangrando. - Fiz um bico nos lábios, não sabendo o que fazer.

GILASSAL | Haru Spinoff [BTS] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora