𝙥𝙧𝙤́𝙡𝙤𝙜𝙤

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10 de setembro de 2009

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10 de setembro de 2009

Mais um dia normal de discussões dos pais de Helena, eles começaram a brigar já faz duas semanas, e a pequena não aguentava mais.

Sua mãe sempre á mandava para o quarto para não ter que presenciar, mas ela conseguia ouvir os gritos e barulhos de coisas se quebrando mesmo assim

Ela tentava afobar o choro no travesseiro, ficava encolhida na cama apenas rezando para que acabasse, na maioria das vezes era o pai em que gritava e a mãe saía com hematomas no corpo.

Ela queria de algum modo ajudar sua mãe, mas se fizesse isso, era provável do pai bater nela também, não que ela fosse medrosa, mas tinha medo de ficar ruim para o lado de sua mãe.

Helena gostava de seu pai, na maioria das vezes ele era dócil com ela, mas o problema era quando ele chegava bêbado em casa ou sua bipolaridade estava altíssima.

O homem só chega de noite por causa dos seus alunos, ele é treinador de basquete em uma escola logo na esquina de sua casa, e ele ficava normalmente até as oito no local, mas as vezes chegava tarde porque ia beber em um bar próximo.

A pequena resolveu tomar coragem e se levantou da cama cautelosamente segurando seu ursinho de pelúcia e indo em direção a porta em passos fracos.

Segurou a maçaneta e abriu a porta lentamente para não fazer muito barulho, depois de um esforço conseguiu sair do seu quarto dando passagem a um corredor, Helena começou andar no grande corredor e pôde observar o quarto de sua mãe com a porta meio aberta, deu uns passos mais á frente e se encostou ali, vendo seu pai de pé e apontando o dedo para sua mãe que chorava imensamente.

A menina sentiu um aperto no coração ao ver sua mãe naquele estado, então ela decidiu abrir a porta lentamente segurando seu urso fortemente na outra mão.

———Filha vai para o seu quarto por favor———A mãe pedia com lágrimas no rosto, a pequena pôde ver vários hematomas no corpo da mulher, á deixando mais nervosa e assustada

———Por favor, parem com isso, eu não aguento mais———A filha diz desabando no seu ursinho

O pai ficou intacto, mas logo foi em direção á sua filha acariciando o ombro da mesma

———Tudo bem———O pai diz suspirando———Mê perdoe, eu e sua mãe não estamos muito bem

A filha mudou seu olhar para o pai e abraçou ele, que ficou surpreso com o ato mas retribuiu

Depois foi até a sua mãe fazendo o mesmo, porém a mãe retribuiu na hora.

27 de novembro de 2010

𝑀𝑂𝑂𝑁 ☘︎︎ the walking dead Where stories live. Discover now