CAPÍTULO I (+18)

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— Mamãe! Mamãe! Cadê você? Eu estou com medo... — minha garganta doía de tanto que estava gritando.

Acordei assustado e o coração acelerado

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Acordei assustado e o coração acelerado. Outro pesadelo, era a quarta vez que eu sonhava novamente com isso, somente essa semana e ainda nem era sexta feira. O lençol grudava na pele devido ao suor que escorria por todo meu corpo. Se acumulando a maior parte no rosto, costas e peito.

— Mas que porra! — peguei meu celular e olhei no visor, marcavam 3:00 horas da manhã.

O quarto era iluminado pela luz da lua, que entrava pelas enormes janelas de vidro que pegavam do teto ao chão. Dormir totalmente na escuridão nunca me agradou, desde pequeno era a única coisa que me deixava claustrofóbico. Mesmo já passando 20 anos desde que tudo ocorreu, as lembranças permaneciam em mim, cravadas na pele como tatuagem.

Levantei e fui até o mini bar que tinha no quarto, me servi de uma dose de bebida, a mais forte que tinha ali dentro, um whisky escocês e sentei na poltrona que dava de frente para a janela. Uma das coisas que eu mais amava em Chicago era como a cidade ficava a noite, era quase como uma terapia olhar para ela de madrugada.

Morava em Chicago, mais precisamente na North Wells Street, ficava quase no coração da cidade.

Peguei um charuto dentro da pequena caixinha de madeira que ficava na mesa ao lado da poltrona e o acendi, deixando o aroma floral, misturado com baunilha e tabaco invadir o quarto e impregnar em minhas narinas.

O pesadelo ainda ecoava na minha mente, ainda sentia o medo percorrendo minha corrente sanguínea. Só tinha um modo de esquecer momentaneamente tudo isso.

Fui até meu celular e disquei o número dela, que prontamente atendeu no segundo toque.

Ela sempre estava disponível para mim.

— Oi docinho... Querendo relaxar de novo? — quem ouvia aquela voz doce nem imaginava o que fazíamos entre quatro paredes.

— Chega aqui em quanto tempo? — fui direto ao ponto. Só de lembrar do tesão que ela me causava meu pau já latejava dentro da cueca.

— Chego em 20 minutos! — desliguei o telefone e aguardei a campainha tocar.

— Te dou 10 minutos, antes que eu desista... — ouvi sua risada do outro lado da linha.

— Impaciente como sempre... — conseguia notar o tom malicioso a distância. —...chego em 10 minutos, esteja preparado para mim, docinho!

— Acho que você se esqueceu quem é que dá as ordens aqui, mon amour! — minha voz ficou grave, deixando a excitação bem explicita para ambos.

— Uma submissa pode sonhar, não pode? — dessa vez eu que dei risada, causando um gemido rouco nela, quase como um rosnado. — Até daqui a pouco, mestre! — essa última parte fez meu pau pulsar mais forte, a ponto de doer.

Cicatrizes e Demônios  |  Livro 2 [SEM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora