CAPÍTULO II (+18)

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AVISO! O capítulo de hoje terá cenas e praticas de BDSM. Como o uso de apetrechos de submissão, caso não gostem disso, sugiro que pule o capítulo, ou, se preferir podem interromper a leitura do livro. Pois como informado nos avisos do começo do livro, esse livro terá uma vibe mais dark, totalmente diferente do primeiro livro. Então sugiro que aqueles que não gostem, interrompam a leitura!  
O capítulo contém cenas de sexo também.


"Não, nós não nos importamos

Se você não se importa

Inferno, eu nunca me importei!

Agora deixe que o momento te destruir

Deixe o sentimento vir levá-lo

Não vai fazer nenhum bem

Não vai fazer nenhum bem"

— No Good - Kaleo

— No Good - Kaleo

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Termino de abotoar a camisa e olho no relógio em meu pulso, o ponteiro marca 22:50 horas e sei que logo a campainha irá tocar.

Ela sabe que detesto atrasos, principalmente quando vamos para o swing bar. Ouço o barulho da campainha, termino de colocar o sapato e vou em direção a porta, assim que a abro Melissa adentra o apartamento. Vestindo tudo que pedi, sem cometer nenhum erro.

A olho devagar, observando cada detalhe, o salto alto branco, a meia calça fina vermelha, o sobretudo preto até os joelhos, cobrindo a lingerie.

— Sem atrasos. — Passei os dedos delicadamente pela maçã do seu rosto, a fazendo soltar um suspiro baixo. — Boa garota! — Apertei sua bochecha e beijei seus lábios. — Antes de ir eu tenho uma coisa para te dar.

Dei meia volta e fui até o meu quarto, abrindo a gaveta da cômoda e tirando um pequeno adorno na cor dourada. Passei os dedos pela gravura do meu nome na cor preta e não pude evitar o pequeno sorriso em meus lábios.

Assim que ela viu o que eu tinha em mãos, seus olhos brilharam. Para quem é praticante de BDSM, sabe a importância de uma coleira.

— De costas! — Ela prontamente obedeceu e afastou o rabo de cavalo, o segurando firme.

Passei a coleira pelo seu pescoço, era menor do que as comuns, era feita para ser utilizada em eventos de praticantes BDSM. Que seria exatamente o caso de hoje. Não era uma coleira de propriedade, pois minha relação com ela não era desse tipo e ambos sabiam. Ajustei o fecho, para que não a machucasse e em seguida a virei para mim.

Seus lábios subiram num meio sorriso enquanto ela passava os dedos pela gravura na parte da frente. Peguei o pequeno guia da coleira e coloquei dentro da bolsa, a pegando em seguida e jogando uma alça no ombro.

— Agora vamos! — Abri a porta, indo em direção ao elevador. — Meus amigos já estão esperando.

Melissa permaneceu atrás de mim, ao lado esquerdo como uma boa submissa. Chegando próximo ao portão já avistei Albert, meu motorista e funcionário mais velho da Jones, empresa da minha família.

— Boa noite Senhor Jones! — Ele abriu a porta e apenas assenti, entrando em seguida. — Senhorita Miles!

Virei a atenção para ela, curioso em saber qual seria o seu comportamento e como eu imaginei, ela levantou um pouco o olhar, me pedindo permissão, apenas assenti. Melissa sorrio e saudou Albert, entrando no carro em seguida, coloquei a mão dentro da mochila e peguei a guia da coleira.

Entre o banco do motorista e a parte de trás do carro, havia um vidro fumê que não dava acesso algum a mim. Mal esperei que ela se arrumasse no banco, afivelei a guia e a puxei com força até mim, enrolando a pequena corda entre meus dedos. Abri os botões do seu sobretudo, senti meu pau pressionar a calça no momento em que bati os olhos em seus seios, quase todo desnudo, se não fosse pela pequena renda vermelha que cobriu menos da metade deles.

Passei os dedos pelo vão deles, descendo pela renda do espartilho, até chegar na pequena calcinha de mesma cor e rendada, tão minúscula quanto o resto da lingerie. À medida que meus dedos passeavam pelo seu corpo, sua respiração aumentava, me fazendo sentir o palpitar forte do seu coração.

Ela ansiava por mim e isso me excitava ao extremo, a puxei para o meu colo, pressionando minha ereção entre suas pernas.

— Vou te foder aqui mesmo! — Subi meus dedos até seu pescoço e apertei. Seu gemido abafado me fez desejar mais tudo aquilo.

Com a outra mão, abaixei seu sutiã, deixando seus seios completamente visíveis. Seu bico já estava enrijecido, demonstrando todo o prazer que seu corpo estava. Belisquei um bico, enquanto chupava o outro, os gemidos dela saiam baixos, devido ao aperto em seu pescoço. Ela tentava se equilibrar, sem encostar em mim e aquilo era divertido.

Sou insano e tenho total conhecimento disso. Ela me conheceu dessa forma e quis entrar nisso do mesmo jeito.

Não obrigo ninguém a se relacionar comigo.

— Se apoie em meus ombros! — Ela apenas assentiu e fez o que pedi.

Albert estava indo pelo caminho mais longo, já era costume frequentar o Swing Bar e as ordens eram sempre as mesmas. Ela e eu sempre fazíamos sexo antes de chegar ao local. Para mim era um aquecimento para o que estava por vir.

Soltei o pescoço dela e enrolei os dedos em seu rabo de cavalo, puxando para trás com força. Seus lábios emitiram um grito, a dor se misturava com o prazer e ambos gostávamos disso.

— Hoje as coisas serão mais pesadas. — Soltei seu bico e dei um tapa forte em sua bunda, fazendo ela se sobressaltar do meu colo. — Espero que tenha vindo preparada! — Ergui os olhos até os seus e o brilho intenso em seu olhar azul, me deixou mais excitado.

Deslizei os dedos até sua calcinha, introduzindo dois dedos dentro dela e fazendo seu corpo se desmanchar sob o meu toque. Seus olhos se fecharam e sua boca se abriu mais, os gemidos saiam alto e quanto mais fundo meus dedos iam, mas ela gemia. Introduzi outro e senti suas unhas se cravando em minha pele, puxei seu cabelo mais forte e ela sabia o motivo. Senti seu aperto diminuindo em meus ombros.

— Você quer isso? — Tirei os dedos de dentro dela e pressionei seu clitóris, sentindo seu corpo inteiro se tremendo. — Se gozar agora eu peço pro Albert dar meia volta! — Ela abriu os olhos e assentiu. — Não ouvi sua resposta! — Parei de provoca-la, um choramingo escapou de seus lábios.

— Sim, senhor! Eu quero isso... — Sua resposta saiu falha, a voz tão baixa que somente eu poderia ouvir.

Soltei seu cabelo e desci a mão até sua bunda, o som alto do tapa ecoou pelo carro e eu sabia que aquilo deixaria marca.

Era isso que eu queria.

Queria que toda vez que ela se sentasse, o incomodo da dor a fizesse se lembrar disso.

Passei os dedos pela sua pele quente, sentindo as marcas do meu tapa e dando outro em seguida. O som do seu grito me fez gemer de desejo. Pressionei o dedo novamente em seu clitóris, ela abaixou a cabeça, apoiando em meu ombro e eu conseguia sentir o esforço que ela fazia para não gozar.

Sua respiração falhava à medida que eu intensificava a pressão entre suas pernas e a cada gemido que ela dava, sentia meu pau latejar dentro da calça.

— De costa, sentada. Agora! — Ela obedeceu, se sentando no assoalho do banco, enquanto abro minha calça, abaixando minha cueca e pegando a camisinha dentro da bolsa, colocando-a em seguida. — Pronto! — Coloco as mãos por baixo de seus braços e a puxo até mim.

E sem dizer mais nada, a penetro, fazendo ambos gemerem. Aperto seu quadril com força, pressionando seu corpo contra o meu e a cada pressão que eu faço, sinto nossos corpos tremerem, pulsando de desejo e implorando por mais.

Ela apoia as mãos no banco, entre minhas pernas e pressiona com força sua boceta contra meu pau, me fazendo quase urrar de excitação. Puxo suas mãos para trás, pegando todo o controle para mim e inclino mais minha pélvis contra ela, a fazendo gritar e choramingar ao mesmo tempo. Aumento o ritmo das estocadas, fazendo seu corpo chacoalhar contra o meu, sinto os primeiros tremores pegando seu corpo com força. Ambos estamos chegando ao limite e dessa vez não vou impedi-la de atingir o clímax.

Solto suas mãos e cravo as unhas em sua coxa, pressionando seu corpo contra o meu.

— Rebola! — Dou um tapa forte dos dois lados de sua bunda, ela grita e ri ao mesmo tempo, enquanto rebola em cima de mim e me leva a órbita.

E segundos depois ela chega ao clímax, desfalecendo sob mim, afundo meus dedos em seu quadril enquanto a fodo. Chego ao ápice em seguida, apoiando minha cabeça no encosto do banco enquanto tento controlar minha respiração. Deslizo a mão até a bolsa e tiro um pacote de lenços, entregando a ela em seguida.

Dou alguns tapinhas em sua bunda e sem precisar dizer nada, ela entende o recado e se levanta do meu colo, sentando ao meu lado enquanto se limpa.

Minutos depois ouço as batidas do Albert no vidro, informando que chegamos, bato de volta e escuto sua porta se fechando. Termino de me arrumar, pegando a bolsa e aguardo ele abrir a porta, que ocorre em seguida.

— Mesmo horário de sempre Albert. — Ele apenas assentiu.

Melissa sai, se colocando atrás de mim novamente, enrolo meus dedos na corda da coleira e sigo até a entrada da casa. O letreiro em vermelho vibrante já pisca do lado de fora.

— Boa noite senhor Jones! — O enorme segurança me cumprimenta e retribuo com educação. Melissa permanece muda e agradeço mentalmente a isso.

Está aprendendo as regras. Finalmente!

Todos da casa já nos conhecem, sou frequentador assíduo do local a alguns anos, mas, é a primeira vez que venho algumas vezes seguida com a mesma acompanhante. Normalmente minhas companheiras são mulheres de uma noite apenas.

A luz vermelha preenche todo o local e há apenas algumas pessoas já que o local é apenas para convidados e pessoas de Elite, de Chicago. O espaço é comprido, decorado com vários sofás de couro, na cor preta e colocados na lateral do salão. Ao meio possuem dois palcos, ambos decorados com a barra para pole dance e ao fundo algumas mesas de madeiras e cadeiras acolchoadas, terminando a decoração.

Cumprimento o barman e a gerente da casa, me sentando na banqueta em seguida.

— Quase pensei que não viria hoje. — A ruiva atraente brinca comigo. — Seria a primeira vez em meses que isso aconteceria.

— E desde quando eu fico sem vir aqui, Melinda? — Dou uma piscadela a ela que ri em seguida. — Aqui é meu parque de diversão. — Recosto no balcão e pego meu copo de whisky que foi deixado pelo barman, bebendo um longo gole. — Eles já chegaram?

— Ainda não senhor Jones. — Mel olha para o relógio rapidamente, me olhando em seguida. — Mas pelo horário deduzo que logo eles esta... — Ela interrompe a própria frase, abrindo um enorme sorriso. — Olha eles ali!

Ouço a voz deles um pouco atrás de mim e me viro para encarar os três jovens acompanhados de belas moças.

Matteo, Parker e Peter, os últimos dois são irmãos gêmeos e as vezes bem mais loucos do que eu.

— Olha o cafetão ai gente! — Parker vem em minha direção, sua risada é alta e me faz rir também. Ele bate na minha mão me puxando para um abraço rápido. — Como sempre o primeiro de nós a chegar. Isso que é vontade de foder hein! — Nós quatro rimos.

Parker se senta ao meu lado e começa a conversa com a Mel, os dois sempre acabam transando todas as vezes, mesmo ele sempre vindo acompanhado.

— E ai Jones! — Peter me cumprimenta e me dá um soco fraco no braço, me fazendo rir. — Jurava que não viria hoje.

— O que está acontecendo com vocês hoje? — Olho dele para a Mel, que acaba rindo. — Tiraram a noite para me provocar, caralho? — Não consigo conter a risada e bebo outro longo gole do whisky. — E desde quando eu perco a noite de diversão dos garotos? — deixo a cabeça cair de lado e ergo uma sobrancelha.

— Nunca! — Todos respondem rindo em uníssono.

— Vamos nos divertir? — Matteo pergunta se aproximando de mim, tirando um tubinho do bolso, cheio de algo que eu já conhecia bem.

Cocaína.

Meus lábios sobem num sorriso perverso.

Puxo a coleira da Melissa, a fazendo se aproximar de nós.

— Uau! — Parker vira o rosto para mim. — Estou vendo que alguém foi presenteada hoje! — Seu lábio sobe num meio sorriso. — Hoje a loirinha tem dono?

— Digamos que se pedir com educação... — Desço meus dedos até a bunda dela e dou um tapa. — Possa ser que eu compartilhe! — Parker passa os dedos pelos fios loiros de seu cabelo e ri em seguida.

Passo os olhos rapidamente pelas acompanhantes de cada um deles. Parker veio com uma morena do cabelo cacheado e muito atraente. Peter veio com a mesma ruiva de sempre, sua submissa a mais de 3 anos. Margot usava uma coleira grossa e preta no pescoço, Peter tinha a guia dela enrolada na mão e aquilo dizia que sua submissa não estava disponível para ninguém, a não ser ele.

Peter tinha algo — que eu nunca tive a menor vontade de ter — que chamamos de relacionamento entre Dominador e Submissa.

Matteo estava acompanhado de uma loira, com mechas pretas nos cabelos e tatuagens espalhadas pelo corpo. Estiquei meus braços em cima do balcão, abservando-a dos pés a cabeça e pelo olhar do Matteo ele percebeu meu interesse nela.

— Essa é a Cami. — Matteo apoiou a mão nas costas dela e empurrou delicadamente até mim. — E eu a divido com o meu melhor amigo.

Cami sorriu para mim e eu apenas assenti, o sorriso malicioso nos lábios e o brilho no olhar acompanhava cada movimento da loira tatuada.

Puxei a Melissa e a coloquei entre minhas pernas, deslizando seu sobretudo pelos braços e entregando para o barman guardar.

— Pode relaxar agora baby. — Sussurrei em seu ouvido. — Mas só tem permissão para conversar com meus amigos, ninguém mais.

— Sim senhor! — Dava para sentir a alegria no tom da sua voz.

— E qualquer coisa além disso, terá que ter minha permissão. — Ela concordou.

Desafivelei o guia de sua coleira e guardei dentro da bolsa.

— Quem está pronto para se divertir? — Matteo pergunta enquanto ergue o copo de vodca entre os dedos.

Apenas balanço a cabeça, rindo em seguida e levantando meu copo. O resto dos meninos fazem o mesmo.

A voz de Kaleo cantando em plenos pulmões No God, ecoa pelo ambiente e abrindo com chave de ouro o começo da nossa noite.

— A área privativa de vocês já está pronta. — Melinda avisa, indo em direção a área VIP do local.

Me levanto e pego minha bolsa, entrelaço os dedos na mão da Melissa e a guio até o andar de cima.

— Essa noite promete! — Matteo fala alto enquanto sobe as escadas.

— É hoje que eu fodo até perder a consciência. — Parker grita em seguida, fazendo todos rirem.

Swing Bar era um local exatamente para isso, frequentávamos para um único objetivo.

Diversão.

E todos sabiam os termos e as condições.

Principalmente as mulheres. Tudo era feito com total consentimento delas. 



Olá meus amores! Desculpem a ausência, sei que demorei para postar capítulo, mas, é que esse livro é um pouco mais difícil de escrever do que o primeiro, por conta da vibe mais dark dele

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Olá meus amores! 
Desculpem a ausência, sei que demorei para postar capítulo, mas, é que esse livro é um pouco mais difícil de escrever do que o primeiro, por conta da vibe mais dark dele. Mas espero que tenham gostado do capítulo. ❤ 
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Cicatrizes e Demônios  |  Livro 2 [SEM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora