CAP: 38

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Jonh Wilker

A reunião transcorre bem. Terminamos tudo e a Ana avisa que o almoço será servido. Jorge arruma os papéis espalhados sobre a mesa e vamos em direção a cozinha. Sentamos e a Ana nos servi. Jorge começa a tagarelar como sempre... Me deixando irritado novamente. Eu sei que pra vocês parece que nunca estou feliz... Entendam que fora a Mary tudo me irrita... Esse sou eu...

- Como conseguiu Mary? - Mary olha pra ele sem entender.

- Consegui o que? - Ela me olha e olha pra ele.

- Domar ele. - Sorri. - Saiba que você é minha heroína. Não sabe o quanto eu esperei por esse momento. Já tinha até desistido desse daí. Missão impossível. Mais você é sensacional. Tá no meu coração agora para sempre. - Jorge faz coração com as mãos e ela sorri e me olha tentando me desvendar diante das brincadeiras dele.

- Chega Jorge. - Ele não sabe o quanto é complicado pra mim ter ela do meu lado. - Eu suporto suas graças mais não estrapole os limites. - Falo com autoridade. O olhando sério.

- Cara você é chato, eu tô feliz por você e é assim que me tratas. Aff...- Eu o conheço. Sempre do mesmo jeito.

- Desculpa, mais vocês dois parecem crianças. - Mary nos olha pensativa.

- Eu não sou criança. - Jorge põe a mão no coração se fingindo de ofendido. Eu cruzo os braços sobre meu peito.

- Confesso que é estranho estar sentado ao lado de vocês. Sei que se gostam muito. - Ela me olha e continuo do mesmo jeito. - E jorge... Sei que você é um cara legal. Obrigado pelo carinho... E vamos se comportar, tá meninos?- Ela sorri pra ele e para mim. Como ela consegue fazer isso.

- Tá bom... Prometo me comportar se ele também se comportar. - Ele aponta para mim e eu não aguento a cara de cachorro dele e sorrio de canto... - Mary me olha cúmplice e com seu olhar angelical que me desarma eu me contento em não dizer nada... Pelos menos não agora. Mas ele vai me ouvir depois.

- Olha ele está até sorrindo... Isso é tão assustador. - Jorge sorri e a Mary também. Porque ele fala de um jeito engraçado. - Só lembro de você sorri mais quando eramos crianças. - Jorge fica pensativo. - Eu lembro que sua mãe me pegava escondido e quando você aparecia pra me procurar ela botava o dedo na boca e pedia pra mim fazer silêncio. E ia correr atrás de você. - Ele suspira e meus pensamentos voltam até lá. Quando ela me despistava o Jorge conseguia ganhar a brincadeira. - Sua mãe sempre foi muito gentil comigo. Queria muito que ela ainda estivesse aqui. - Ele fica triste ao lembrar dela. Eu não demonstro nada, mas essas lembranças rasgam meu peito como se fossem facas. Eu também queria que ela estivesse aqui, talvez eu seria uma pessoa diferente. Volto minha atencão a Mary ao ouvir suas palavras e o Jorge também!

- Eu não conheci a mãe do Jonh... Mas deu pra sentir o quanto ela era incrível. Eu sei que não é fácil recordar de alguém que se foi tão direpente... Mas esses momentos que viveram ao lado dela é o que importa. Um filho nunca deveria ser separado de seus pais, a dor da perda é tão ruim que se não buscarmos forças em alguma coisa sucumbiremos ao abismo do sofrimento. - Suas plavras são profundas. Eu sei que ela esta sentindo a falta do seu filho. - Eu só sei dizer que mesmo ela não estando mais aqui, ela só quer que fiquem bem e sejam felizes. É o que desejariam para meu filho. -Mary abaixa um pouco a cabeça.

- Isso foi legal... Logo você estará com o seu em seus braços Mary. Farei o impossível para que isso aconteça. - Eu sei que fará. Fico observando os dois e sei que serão grandes amigos. Mesmo sentindo um pouco de ciúmes, isso de forma alguma atrapalhará nosso relacionamento.

- Obrigada. - Mary sorri e o Jorge retribui, em seguida ela me olha e ficamos assim por alguns instantes. Seus olhos me dizem tudo que suas palavras não expressam. Eu sei que ela quer me dar apoio por causa da minha mãe. Sei que posso contar com ela depois de tudo. Assinto com a cabeça e tomo suas mãos nas minhas e acaricio com delicadeza. O Jorge conversa com a Ana que terminou de colocar o almoço na mesa.

- Hora da melhor comida que já comi na vida. Fazia tempo que não comia aqui. O Jonh nunca me convida pra vir aqui. - A Ana sorri e a Mary também.

- Tá falando isso porque ainda não comeu da minha comida... - Mary não me faça voar no pescoço do Jorge. Ele é abusado.

- Olha só. Além de linda com todo respeito. Ainda tem dotes culinários. Parabéns irmão ela é perfeita... - Mary cora e fecho minhas mãos em punho.

- Se você falar mais alguma coisa vai sair sem almoçar- Olho para ele com a paciência no limite. O Jorge por mais brincalhão que seja comigo sabe a hora de parar.

- Tudo bem cara. - O clima fica um pouco tenso. Eu não sei ser como ele. Mary aperta minha mão e me olha um pouco repreensiva. O almoço continua. Terminamos e o Jorge se despede de nós. Me lembrando do maldita festa. Ele não tem jeito mesmo. Lhe acompanho até a porta e em seguida volto minha atenção a Mary.

- Oi - Ela me observa pensativa.

- Porque foi rude com ele? Eu entendo que o Jorge possa te tirar do sério, mas é seu amigo Jonh. Não quero me meter na relação de vocês, só quero que você não sofra sozinho. Sabe que pode contar comigo e com ele. - Ela se aproxima de mim e eu sei o que dizer.

- Eu não sei ser de outro jeito Mary com mais ninguém além de você. Eu gosto dele, como um irmão, mas sei lá, eu não consigo me diverti como vocês. - Ela me abraça.

- Você tem que se dar uma chance Jonh! Se libertar do que assombra. Só assim viverá completamente. Saiba que estou aqui. Serei paciente.

- Obrigado! - Lhe envolvo em meus braços e ficamos assim por um longo tempo.

- A noite quero que me acompanhe a esse festa.

- Eu... Não Jonh! Nem estou 100%. E roupa pra mim sair assim... - Ô Mary.

- Isso é o de menos! Se você não for, não irei.

- Não faça isso. Se é importante você vai.

- Isso não é importante pra mim. Você sim é importante. O resto é nada. - Ela me olha com ternura e eleva suas mãos até o meu rosto.

- Jonh, meu querido, é bom sair, ver pessoas, se divertir. Se eu for vai tentar ao menos se divertir um pouco. - Droga mulher. Quero te pedir em casamento. Diversão vem depois.

- Claro. - Olho pra ela com malícia e ela cora. Entendendo o meu tipo de diversão.

- Não me olha assim. - Lhe aperto mais a mim.

- Estamos combinados! - Antes dela falar qualquer coisa tomo seus lábios com um beijo ardente. Levanto ela a altura da minha cintura e sento no sofá com ela sobre mim. O tempo é nosso. E tudo que eu quero fazer com ela eu farei. Hoje Mary você sai dessa festa como minha noiva. Pois minha mulher você já é desde o dia em que entrou na minha casa. Ela supira ante nosso beijo e aprofundo ainda mais, apertando seu corpo contra o meu.

*****

Olá meus queridos!

Mais um capítulo postado!

Essa noite promete! 😁
JONH JONH! Será que vamos ter pessoas lá que vão surtar com esse pedido? O que vocês acham?

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PEDAÇOS DE UMA NOITE VAZIA

OLHE PARA DE BAIXO DA PONTE...

Bjsss e até o próximo!

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