CAP: 6 parte 2

1K 169 139
                                    

Mary Dias/ Jonh Wilker


— Deveria vestir uma roupa mais descente antes de sair por ai andando a noite na casa dos outros. — Falei próximo demais a ela que levantou e me encarou.

— E o senhor deveria deixar de ser um ogro e falar com as pessoas decentemente. —  Quando foi que criei tanta coragem assim. Saí de seu olhar investigativo e me voltei ao balcão pra fazer meu sanduíche.

Ela me respondeu, mais que audácia. Acompanho ela ir ao balcão e aquela camisola quase transparente está me tirando do sério.

— Escuta aqui, você está na minha casa e tem que obedecer as minhas regras.

—Escuta aqui você. — Voltei-me para ele e coloquei meu dedo no seu peito, desviando as sensações que emanaram ao tocar sua e pele. — Você já me chamou de ladra, de bisbilhoteira e espiã, e apartir de agora não deixarei você me humilhar. Eu já passei muita coisa nessa vida e sempre me manti calada. Nunca mais farei isso tá me ouvindo. — Encarei-lhe com fúria. E não pude ver nada na sua expressão ele continua com aquele olhar sombrio sobre mim.

Me mantive impassível com suas palavras. Mesmo admirando sua coragem de me enfrentar. Tão frágil e ao mesmo tempo decidida. Seus dedos ao tocarem em mim, descarregaram uma energia pelo meu corpo e a vontade de ter ela em meus braços me alcançou como uma enxurada. — Você é muito petulante, sabia? Deveria obedecer seus patrões e eu quero comer, estou com fome. Caso tenha esquecido você não fez minha janta. — Dei a volta ao balcão.

Por essa não esperava,  agora ele está com fome. — Se quiser comer um sanduíche é isso que vou fazer.

— Que seja. — Dei de ombros e fique olhando ela preparar os sanduiches. Ao abrir a geladeira notei que ela havia feito a sobremesa e eu nem comi.

Ele nem tocou na sobremesa. Se não queria porque me mandou fazer? Vai entender esse cara. Peguei o refri e me voltei ao balcão. Entreguei seu sanduíche e comi o meu em silêncio.

— Quero a sobromesa. E coloque pra você também. — Vamos ver se tá bom.

Nossa ele mudou de humor muito rápido. É bipolar só pode. Peguei duas taças e coloquei pra nós. Tá gostoso modéstia parte. Esbosei um meio sorriso.

— Qual é a graça? — Ela começou a sorrir direpente e ficou incrivelmente linda. Que droga Jonh.

— Nada, não posso sorrir não. — Lancei um olhar firme e o mantive sobre ele.

Merda, merda, merda. — Pode a boca é sua. — Que diabo de conversa mais sem assunto é essa.

— Você devia sorrir sabia.  Deve ficar mais lindo assim. — Merda o que eu acabei de falar. Ele arqueou uma sobrancelha.

Fui pego de surpresa por isso, confesso que não esperava. — Me acha atraente senhorita Mary? Posso fazer coisas que você nem imagina. — Sorri malicioso, nem sei ao certo o que eu estou fazendo. Ela corou.

— Hãn... Me desculpa eu não quis... Deixa isso pra lá. — Eu corei que vergonha. Me levantei peguei os pratos e me voltei pra pia.

Ela ficou sem graça com minha investida. Levantei e fui até ela. E a emprensei na pia. — Desde que você chegou está me deixando louco e essa sua camisola não está me ajudando muito a me controlar. — Estou louco só pode.

Senti meu corpo todo estremecer com sua voz sex e rouca em veio ouvido e seu corpo junto ao meu piora as coisas. Não consigo dizer nada.

— O que você tem em? Fez algum feitiço pra mim? Só pode ser isso?  Ela virou-se bruscamente e me empurou.

— Agora eu sou feiticeira. Essa é boa. — Me aproximei dele e ficamos cara a cara. — Você é louco?

— Sou um louco sim. Você nem viu o que eu sou capaz garota. — Olhei com furia pra ela.

— É melhor eu ir pra meu quarto. Fique aí sozinho com a sua loucura. — Fiquei com medo do que ele disse. Tentei passar por ele mais ele pegou no meu braço  e me puxou pra ele. Pegou minha cintura e me olhou profundamente me deixando sem ação.

— Eu sou um louco e neste momento estou louco pra calar essa sua boca atrevida. — passei a mão pela sua bunda e lhe dei um beijo de tirar o fôlego. Invadi com tudo sua boca, sugando seus lábios com puro desejo e ela coresponde as minhas investidas. Ela beija bem pra caralho. Aperto seu corpo com força sobre o meu e aprofundou ainda mais nosso beijo faminto, não quero parar de beijá-la. Passou as mãos por seu cabelo e levanto ela pela cintura e ela envolve suas pernas no meu corpo.

Não consigo me desprender dele. Seu beijo e gostoso demais. Me corpo está rendido a ele. Não consigo resistir, quanto mais ele me beija mais entregue eu fico. Ele me põe sobre o balcão e beija meu pescoço com sede e forca. As marcas continuam lá. Ele ergue minha cabeça  e olha nos meus olhos com um olhar de cobiça e luxúria.

— Você veio pra terminar de acabar com a minha vida. — E tomei sua boca novamente.  Passei minhas mãos em seus seios por cima da camisola e ela geme de prazer o que me deixa mais excitado. Rasguei sua camisola a deixando apenas de calcinha e ela de súbito me empurou para longe.

Quando ele rasgou minha camisola voltei a mim. Ele me quer aqui e agora e eu não superei tudo ainda. O empurei e sai correndo  direção ao meu quarto e tranquei a porta.

Ela saiu em disparada fugindo de mim como louca. Que porra... Estou parado sem entender o que acabou de acontecer. Essa mulher sem dúvidas veio fuder com o que ainda resta de sobriedade em mim. E eu estou perdidamente atraído por ela.

***

Ai meu core ❤️

O que foi isso minha gente. Eita Jonh você está ferrado. Rsrrs

E vcs o que acharam?

Deixe sua estrelinha e seus comentarios e até a próxima!

👇



INEVITÁVEL Where stories live. Discover now