CAP: 36

496 71 24
                                    

Mary Dias

Acordo e ao abrir meus olhos, não vejo o Jonh na cama. Onde será que ele foi? Os acontecimentos da noite anterior me tomam em cheio e fico pensando em tudo que o Jonh passou. Não é nada fácil passar por tudo isso sozinho! Sem os seus pais, para lhe dar amor, carinho e proteção. Fico um tempo processando tudo. E tenh ainda mais certeza que o amo. Como eu pude me apaixonar por ele assim. Já havia decidido não me envolver em outra relação e cá estou eu, envolvida com um cara totalmente diferente dos que já conheci e que me roubou de uma forma muito louca. Não sei como isso aconteceu. E agora é tarde para voltar atrás. Mas tem uma coisa que não entra na minha cabeça. Eu não sou enxerida é que o Jonh falou que o pai dele disse que tudo era culpa dele. Não entendo isso, como uma criança pode ser culpada de alguma coisa. O que tá me encucando também é que ele disse que ela o estava enganando. Será que...? Não, não... Ela não fazia isso. Não vou pensar nisso. É muita loucura. Ouço a porta do quarto se abrir. É a Ana. Me ajeito na cama e ela entra com uma bandeija.

— Bom dia Senhora Mary. — Senhora, como assim? Arqueio uma sombrancelha e lhe olho sem entender muito bem! Nem sei que horas são.

— Senhora? Mary Ana. O que aconteceu que não estou sabendo? — Ela sorri e coloca a bandeja sobre a cama.

— Coisas do patrão. — O que o Jonh fez?

— Explique melhor Ana.

— Ele nos disse que de hoje em diante é a mulher dele. Então a senhora da casa. — Fala sério. Sorrio e pego em suas mãos.

— Eu poderia ser a rainha da Inglaterra mas quero que me trastes igual. Eu sou igual a você. Nada de senhora. Agente tá só namorando. — Sorrio... Mais essa agora.

— É difícil pra mim, não tratá-la assim.

— Eu sei... Mas já sabe tá.

— Tá bom Mary. Só te peço que cuide bem dele. Ele já passou muito coisa nessa vida. Por isso te peço que não o magoe.

— O que depender de mim isso não vai acontecer. — Tento passar tranquilidade a ela. Ana deve saber muito sobre a vida do Jonh.

— Você gosta muito dele não é?

— O Jonh é como um filho pra mim. Cuidei dele desde que nasceu. Ele,minha filha e o Jorge viviam brincando purai. Uma pena que tudo acabou.— Ela se emociona ao lembrar do passado.

— Uma pena mesmo. Ele poderia see diferente hoje se seus pais vivessem em harmonia.

— Sim. Ele te contou não foi?

— Sim. E nada do que ele disse diminui o que eu sinto por ele. E sej também que não foi fácil pra você viver aqui depois do que aconteceu com a sua filha. — Faço carinho em suas mãos e ela fica triste.

— São coisas que não podemos controlar. Mas não me arrependo de ter continudado ao lado do Jonh.

— Você é uma mulher muito corajosa. Obrigado por ter cuidado dele. — Lhe puxo para um abraço forte.

— Você é uma mulher incrivel. O senhor Wilker fez uma otima escolha. E sabe Mary ele nunca teve uma mulher antes. Nunca se envolveu com ninguém. Você foi a única que conseguiu chegar perto dele. — E nem sei como conseguir isso. — Cuida bem do meu menino. — Nosso abraço é forte.

INEVITÁVEL On viuen les histories. Descobreix ara