26 - A ********* ** **R*

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Rafaella ajeitou sua agenda daquela semana. Ficaria fora, sabia que não iria conseguir se concentrar em nada que se propusesse a fazer. Em seu coração, tinha a certeza de que precisaria estar em Goiânia, então decidiu respeitar esse sentimento.

Por isso que ela e a namorada estavam em seu apartamento naquela noite. Bianca tinha chegado de surpresa, com comida japonesa e um vinho. Conhecia a mineira o suficiente para entender, nas entrelinhas, a preocupação e a ansiedade que ela sentia.

R: Acho que se você não tivesse aparecido aqui com essa comida, eu ia esquecer de jantar hoje. - Esticou a mão para se fechar sobre a dela. - Obrigada, amor.

B: Eu sei, Rafinha. - Levantou as mãos entrelaçadas para dar um beijo nas costas dos dedos dela. - Tô aqui pra cuidar de você. - Sorriu, passando o máximo de calma e segurança que podia. - De você e da nossa neném.

R: Nossa neném não. - Endureceu o olhar. - Minha neném.

B: Nossa sim, tu sabe que ela me escolheu. - Usou a outra mão para fazer carinho em Rabia.

R: Sonha, Bianca. - Revirou os olhos e levantou, recolhendo os pratos sujos e indo para a cozinha.

A carioca gargalhou e colocou a gata no chão, seguindo a mineira até o outro cômodo, não iria dar início àquela discussão. O momento não era propício. Antes que ela começasse a lavar a louça, Bia a abraçou por trás, prendendo os dois braços dela.

B: Deixa aí. Depois eu faço isso pra você. - Beijou o ombro de Rafa e enfiou uma mão por debaixo da camisa larga, acariciando a barriga lisa.

R: Bi, hoje eu acho que eu não consigo. - Virou o corpo para abraçar a namorada. - Não vou conseguir me concentrar. - Selou os lábios nos dela. - Desculpa.

B: Não tem que pedir desculpa, amor. - Suspirou, enterrando o rosto na curva do pescoço, sentindo o cheiro que tanto amava. - Eu não preciso que tu faça nada. - Voltou a acariciar a pele quente por baixo do tecido. - Só relaxa...

Deixou a mão correr para a bunda da mineira - que além da blusa usava apenas uma calcinha - sem apertos fortes ou movimentos bruscos. Apenas sentia a pele macia sob seu toque, enquanto Rafaella apertava mais o abraço e soltava um suspiro. Estava amando a atenção que Bianca estava lhe dando. Se sentia especial, valorizada, amada, cuidada.

B: Tu quer como, amor? - Murmurou no pé do ouvido dela. - Quer que eu te chupe?

R: Não... - Levou uma mão à nuca da carioca, enrolando os dedos no cabelo dela, mas sem puxar. - Quero você aqui comigo. - Levantou o rosto de Bia na altura do seu, dando início a um beijo lento e sensual.

A empresária entendeu o recado, sugando de leve o lábio inferior de Rafaella, enquanto sua mão migrava para a cintura, percorrendo a lateral do torso, aplicando uma leve pressão. Percebeu o corpo da namorada estremecer e o abraço afrouxar, dando mais espaço e liberdade para os movimentos de Bianca.

Quebrou o beijo, mas manteve os lábios ainda bem próximos, os olhos conectados. Levou uma mão até a junção do pescoço com o maxilar da influencer, fazendo um leve carinho na bochecha dela, com o polegar que repousava ali. Sua mão direita adentrou a renda fina da calcinha, sentindo a carne quente e sensível da intimidade já levemente úmida.

Viu e sentiu Rafa arfar quando seu dedo médio passeou entre os pequenos e grandes lábios do sexo da mineira. Avançou em sua boca e prendeu o lábio inferior entre os dentes, sem tirar os olhos do verde intenso que a encarava de volta. Brincou na entrada dela, antes de percorrer toda a região claramente excitada.

Rafaella suspirou, ainda com o lábio preso na boca de Bianca, e revirou os olhos. Os movimentos lentos e sem muita pressão estavam lhe causando arrepios e uma sensação de borboletas no estômago. Estava quente e com tesão. Suspirou novamente, agora mais forte, ao ter seu clitóris acariciado.

Certa para mim - RABIAWhere stories live. Discover now