18- Cativar

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    Robbie estava na casa de Jacob

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    Robbie estava na casa de Jacob. Eles estavam lendo o pequeno príncipe e estavam no início da história.

- Como que uma pessoa pode ser amigo de uma rosa? E como que um garoto pode viver em um planeta tão pequeno e que só tenha ele? - Questionou Jacob.- Esse livro não faz sentido algum.

- Não importa. Nós temos que ler. Além do mais acho que os escritores podem inventar qualquer coisa em suas histórias, mesmo coisas tão irreais quanto essas. - Disse Robbie.

- É tudo tão idiota...

- Eu sei que para pessoas como nós é difícil usar a imaginação e imaginar algo melhor que a nossa realidade, mas eu realmente quero tentar, Jacob. Você não quer tentar entrar em um outro mundo comigo? Um mundo como do pequeno príncipe? Vamos nos focar em ler e imaginar a história em nossas mentes.

- É, acho que você tem razão. Talvez os livros sirvam para nos transportar para uma realidade que não é a nossa. Eu quero continuar lendo com você, Robbie. Eu vou tentar não achar tudo tão patético, por mais difícil que isso seja.

Robbie deu um sorriso de satisfação por ter conseguido convencer a amigo a continuar a leitura. Eles voltaram a ler. Eles liam silenciosamente sentados ao pé da cama de Jacob. Robbie segurava o livro e antes de virar a página olhava para Jacob para ver se ele também havia acabado de ler.

Eles leram até que chegaram em um capítulo em que o principezinho encontrava um planeta que era habitado somente por um bêbado.

- Essa não! - Exclamou Jacob. - Por que um bêbado? Já não basta o meu pai?

Robbie riu do comentário.

- Vamos continuar. Não dá para ficar pior. - Disse Robbie.

Minutos depois eles chegaram no capítulo em que o príncipe conhece a raposa. Nesse capítulo havia uma palavra que ambos os garotos conheciam mas não sabiam muito bem o significado: Cativar. O príncipe perguntou a raposa o que essa palavra significa e ela respondeu:

"Tu não és nada para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E Não tenho necessidade de ti. E tu também não tem necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo..."

- Puxa... Eu nunca tinha pensado nisso. - Disse Jacob.

- Pensado em quê?

- Que se nós não nos conhecêssemos você seria para mim apenas mais um em um milhão assim como eu seria para você. Não seria estranho? - Perguntou Jacob.

- Sim. Mas eu não consigo pensar em uma realidade alternativa em que eu não tivesse conhecido você. Acho que podemos dizer que você realmente me cativou. - Disse Robbie um pouco corado.

- Você também me cativou. Você é para mim único no mundo e nós temos necessidade um do outro. Eu tenho necessidade de você! - Admitiu Jacob.

- Eu também tenho necessidade de você. Você sabe disso. - Robbie falou desviando o olhar.

-Hã... Tanto faz. - Respondeu Jacob se esquivando do assunto. - Vamos continuar lendo esse livro idiota.

Jacob não costumava falar de seus sentimentos mas vez ou outra Robbie de fato conseguia tirar dele palavras doces. Robbie era a pessoa que mais o conhecia. Ele conhecia suas fraquezas, seus defeitos, seus problemas e o mais importante, conhecia qualidades que eram invisíveis aos olhos das outras pessoas. Robbie aprendeu com Jacob que amar é também conhecer a parte mais vulnerável, a parte mais doce, a mais bonita e também a mais feia. Amar e conhecer uma pessoa por completo e mesmo assim permanecer ao lado dela.

Ao escurecer, Robbie decidiu que queria dormir na casa de Jacob, como muitas vezes fazia. Já eram sete da noite e eles estavam no quarto de Jacob sentados na cama.

- Acho que já podemos sair para comer alguma coisa. Meu pai já deve estar apagado lá na sala. - Disse Jacob.

- É, acho que ele já chegou no limite de álcool hoje. - Concordou Robbie.

Os dois então saíram do quarto e confirmaram que o pai de Jacob estava dormindo sentado na poltrona com várias garrafas de cerveja pela sala.

Depois eles foram a cozinha. Não era sempre que a mãe de Jacob preparava um jantar mas Jacob torcia para que dessa vez ela tivesse feito alguma coisa pois ele estava com fome.

- É, hoje a minha mãe tão prestativa não fez o jantar. Ela saiu outra vez sem nem avisar. - Comentou Jacob enquanto procurava algo no forno.

- Bem, podemos improvisar um jantar. Eu tenho alguns biscoitos na minha mochila que sobraram do recreio de hoje.

- É aqui tem meio pacote de batatas chips e alguns pães de forma. - Disse Jacob enquanto revistava o armário. - Acho que ainda tem um pouco de geléia na geladeira também.

- Ótimo. Então essas coisas podem ser o nosso jantar. - Disse Robbie otimista.

Depois disso eles foram ao quarto de Jacob novamente, se sentaram no chão e dividiram o jantar improvisado. Logo após isso eles foram dormir. Tiveram um sono bom e tranquilo. Ao amanhecer o despertador de Jacob tocou avisando que era hora de levantar para ir a escola.

Enquanto Jacob e Robbie haviam tido um dia comum e uma noite calma, Artie estava em sua casa sentado na cama muito confuso tentando desvendar o sonho que teve com Bill. Ele não parava de pensar em como Bill estava lindo no seu sonho. Como ele iria ter coragem de olhar nos olhos de Bill depois daquele sonho? Artie já estava constrangido só de imaginar.

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