Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)

Capítulo 35.

John... 

Acordei e Ellen ainda está dormindo em meus braços, essa é uma visão que eu quero ter pelo resto da minha vida, ela é a coisa mais linda que eu já vi e a amo tanto que meu peito se aquece só de pensar nela, fico um tempo observando ela dormir até que minha bexiga aperta e percebo que tenho que sair, beijo sua testa e saio sem que ela se acorde, faço minhas higienes matinais e desço as escadas.

Estou com fome e resolvo fazer o café da manhã. Pego uma massa folheada na geladeira e uma barra de chocolate, coloco quadradinhos de chocolate na massa e enrolo como um croissant, disponho em uma assadeira e levo ao forno, faço café, corto algumas frutas, coloco bacon pra fritar enquanto faço ovos mexidos.

Sinto mãos macias e delicadas rodeando minha cintura e alguns beijos em minhas costas, desligo o fogo dos ovos e me viro para a minha mulher que está linda, descalça, vestindo uma blusa minha, um pouco descabelada e com carinha de sono.

- Bom dia minha linda. – Falei passando uma mão em seu rosto.

- Bom dia. – Ela sussurrou de olhos fechados, me inclino lhe beijando.

O cheiro dos pães invade a cozinha e ouço a barriga dela roncar, rimos separando nossas bocas e já estou com vontade de foder com ela de novo, sexo com a mulher que a gente ama é outro nível.

- Está com fome amor? – Perguntei me afastando e desligando o fogo do bacon.

- Faminta, você tirou todas as minhas forças a noite. – Ela soltou uma risadinha.

- Pois vamos comer que temos um dia cheio. – Falei animado.

Tirei os pães do forno, e com a ajuda dela levei tudo para a mesa, pães, ovos, bacon, torradas, frutas, café e suco. Comemos enquanto conversamos e mais uma vez Ellen elogia minha comida, acho que um dos fatores pra conquistar ela foi pela barriga com certeza, pontos para mim que sei cozinhar e amo. Depois do café ela coloca a louça na lavadora enquanto eu separo as coisas que sobraram e guardo.

- Que tal passearmos? – Perguntei a abraçando por trás. – Tem algumas grutas interessantes e podemos almoçar na vila, depois passear mais um pouco e a noite quero te levar para o hotel no lago. – Olho para ela ansioso para ver se ela gosta do meu itinerário pré programado.

- Eu acho uma ideia incrível. – Ela abriu um sorriso enorme.

- Acho bom você colocar um biquíni em algumas grutas tem lagos lindos. – Já pensando nisso pedi pra ela trazer um biquíni. 

- Tudo bem, vamos. – Ela diz e pega a minha mão me puxando para as escadas.

Subimos as escadas, tomamos banho juntos em meio a algumas carícias e nos trocamos, coloco um short escuro e uma blusa verde e Ellen veste um biquíni amarelo que com a graça de Deus é bem grande para um biquíni, coloca um short jeans, uma blusa azul clara de mangas e um tênis. Pego uma mochila e coloco protetor solar, toalha e um short. 

Descemos e dirijo até onde marquei de encontrar com o guia, depois de nos apresentarmos o rapaz nos envereda pela floresta e mostra algumas grutas. A floresta é densa e pouca luz do sol entra no lugar deixando o clima um pouco sombrio.

- Lembrei da floresta proibida de  Harry Potter. – Ellen disse olhando em volta, estávamos em uma área mais densa da floresta, com árvores altas, chão coberto por musgo e pedras.

- Lembra mesmo, por que é densa, escura e sombria. – Concordei.

- Daqui a pouco saímos dessa parte mais escura. – O guia nos garantiu.

- Será que saímos antes de ver os centauros? – Ela comentou divertida enquanto caminhávamos.

- Seria interessante ver alguns. - Convidei entrando na brincadeira.

Seguimos fazendo mais algumas piadas a respeito do trecho da floresta e não demorou muito até que chegássemos em parte mais iluminada com vegetação mais aberta. Eu uma parte do passeio precisamos subir uma encosta e para isso ficaríamos praticamente engatinhando encosta a cima, o infeliz do guia colocou Ellen na frente e se pôs logo atrás dela, levantou a cabeça e ficou olhando para a traseira dela sem tirar os olhos. A MINHA MULHER, é muita audácia e falta de respeito, não é exagero meu ele literalmente ficou fitando a bunda da minha mulher. A minha vontade era de bater na cara dele, mas respiro fundo antes de agir.

- Com licença. – Falei colocando a mão no seu ombro e começando a falar.

- Senhor? – Ele perguntou se fazendo de desentendido.

- Não é nem um pouco educado ficar olhando para o traseiro das pessoa sem o seu consentimento. – Falei apertando de leve seu ombro. – Então sugiro que tenha vergonha na cara e pare de fazer isso antes que eu tome uma providência. – Falei baixo para que só ele ouvisse. – Ou você acha que vou ficar presenciando você olhar para a minha mulher desse jeito e não fazer nada? - Sílibei cada palavra.

- Senhor eu não estava olhando para a senhorita com malícia, está a apenas me certificado que ela chegaria em segurança. – Ele falou na maior cara de pau. – Eu peço desculpas se deu a entender outra coisa, não vai se repetir.

- Acho bom que  ao se repita. – Disse tirando a mão do seu ombro. – E não pense que eu engoli essa. - O olhei de cenho franzido.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa eu me virei e comecei a subir a encosta, talvez a subida íngreme me tirasse a vontade de bater na cara daquele imbecil. Quando terminei a subida Ellen estava sentada encostada em uma árvore, caminhei até ela e sentei do seu lado a abraçando.