Capítulo 19.

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Ellen...

Coloquei a bolsa com as câmeras no banco de trás do carro junto com alguns equipamentos, olhei para o relógio no meu pulso vendo que tenho que sair agora se não vou me atrasar. Assim que entro no carro ouço o barulho de notificação emanando do meu celular, o pego e olho para a tela vendo se tratar de um mensagem de Meg. Como nao tenho tempo para ficar respondendo mensagem seleciono o seu contato ignorando as demais mensagens e faço uma chamada deixando no viva voz para poder falar com ela enquanto dirijo.

- Oie. - Falo assim que ela atende.

- Cadê você? - Ela pergunta de uma vez.

- Bom dia para você também Margareth. - Não posso ver? Mas tenho certeza que ela está revirando os olhos nesse momento, conheço a peça.

- Bom dia. - Ela diz de mal gosto.

- Eu estou saindo de casa agora a caminho da sessão.

- Por que você não vem pra cá? - Ela pergunta mesmo que eu já tivesse avisado.

- Por que eu tenho trabalho. - Revirei os olhos.

- Não tem nada haver com você está evitando o John?

- Claro que não. - Menti, porque a verdade é que tem tudo haver com isso, peguei o trabalho no domingo para não ir almoçar na casa de Meg e dar de cara com ele, desde que transamos ele me chamou pra sair algumas vezes, mas eu recusei todas elas por motivos óbvios e preferi não o ver, para não ter que falar pessoalmente sobre o assunto. - Eu realmente tinha de trabalhar hoje. - Eu poderia muito bem passar a tarefa para Victória ou Heitor se bem que ultimamente eles estão sobrecarregados nos ajudando com os funcionários novos. - E porque você acha que eu estou evitando o John? A Natalie disse isso?

- Não, ele mesmo falou, perguntou por você e disse que você tem rejeitado vê-lo. - Ela falou calmamente. - Até me perguntou se tinha feito algo errado.

"Ai meu Deus ele acha que eu estou com raiva dele? Que merda."

- Eu... mais tarde falo com ele. - Parei o carro no meu destino. - Meg eu tenho que desligar, acabei de chegar.

- Tudo bem. - Ela falou do ouro lado da linha. - Bom trabalho.

- Bom almoço.

Desliguei, guardei o celular e sai do carro a equipe já estava no local do batizado. Arrumamos tudo antes da cerimônia começar e aproveitamos para fazer algumas fotos antes de tudo começar, assim aproveitamos o bom humor da criança.

Observei os pai amorosos e felizes segurando o bebê e aproveitando que estou em uma igreja fiz uma prece a Deus para que ele agraciasse Meg e Henry com uma criança, eles querem um filho e depois de tudo que passaram merecem ser felizes. Ainda tenho medo se o aborto passado vai mexer com minha amiga em relação a outra criança ou não, mas eu acho que uma parte dela ainda se preocupa com isso. Rezei para que tudo corresse bem durante a gravidez também.

Enquanto fazia minhas orações pensei em minha vida, eu sempre quis encontrar o amor, casar ter filhos e essas coisas todas, mas agora depois de anos a única coisa que eu quero é ser feliz, cansei de sofrer por homens que não valiam nem um segundo do meu tempo quanto mais uma lágrima, aproveitei a religiosidade repentina que me inundou e pedi que Deus me afastasse desses relacionamentos tóxicos.

Quando finalmente terminamos todas as fotos já passava da hora do almoço, a avó da criança insistiu para eu ir almoçar com eles, mas recusei embora minha barriga tenha revirado violentamente ante a mensão da palavra comida.

Almocei em um restaurante perto da igreja onde estava e voltei para casa me jogando no sofá e passando o resto do dia vendo série, curtindo minha preguiça e aproveitando para relaxar. Já era noite quando meu celular apitou anunciando a chegada de uma mensagem, peguei o celular e vi o nome de John estampado na tela, abri a conversa depois de respirar fundo.

Mensagens:

Você está bem? Não foi na casa da Meg hoje.


Estou sim, cheguei em casa já era quase 16 horas, estava em uma sessão de fotos.


Então você não ter ido não tem nada relacionado comigo?

Sorri quando li a mensagem.

Claro que não, realmente eu tinha trabalho, era um cliente antigo.

Foi tudo que eu falei.

Senti sua falta durante o almoço.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Where stories live. Discover now