Capítulo 33

525 64 21
                                    

Eliot Rollins
-//-

O velho Mcdonalds tinha...

Era só até ai que Mary sabia tocar.

Desde que ganhou o piano há uma semana ela não deixou o instrumento.  Sempre repetia as mesma notas que de acordo com Celine ela estava pegando super rápido.

Quando viu o piano Celine sorriu e fez uma careta quando Miguel a zuou dizendo o preço que havia pago. Eu e Miguel rimos da cara que ela fez e ela nos ignorou, um pouco mais tarde naquele dia ela trouxe um banquinho para Mary dizendo que a cadeira não ajudava muito por ser alta, eu até disse que ela não precisava, mas ela me ignorou e se concentrou em enisar mais duas notas a Mary que estava ficando boa naquilo.

Celine prometeu que ensinaria mais algumas notas essa noite, enquanto isso eu tentava tirar aquela música da minha cabeça ansioso para que ela aprendece outra canção.

Tentei me concentrar no arquivo que um dos estagiário me mandou, mas eu estava naquele dia de quem não queria fazer nada, que se concentrar era difícil porque a atenção sempre fugia.

A batida na porta foi um excelente pretesto para deixar o trabalho de lado e ir ver quem é.

- Eu atendo! - digo para que Rose não pare o que está fazendo e vou abrir a porta - Hey Celine.

- Oi Eliot.

- Já veio buscar o Bear?

- Na verdade queria saber se você gostaria de me acompanhar a um compromisso? - perguntou parecendo bem tímida e foi algo inédito já que Celine não falava assim.

-Ok? Que tipo de compromisso? - ela colocou um fio errante atrás da orelha e sorriu de forma tímida.

- Um casamento. O filho do meu editor chefe vai se casar em Manhattan. Ele é um amigo meu e é claro eu fui convidada. O problema é que os meus colegas sempre tentam me arranjar um encontro em eventos como esses e o último foi um desastre então por favor diz sim! - implorou me arrancando uma risada.

- Com você pedindo desse jeito é impossível dizer não. - ela abriu o maior sorriso do mundo e me abraçou me pegando completamente desprevenido.

- Obrigada Eliot! Você está me salvando de uma furada.

- Hum... de nada. Mas por que você não diz que não quer um encontro? - ela se afastou e encolheu os ombros.

- Não adianta, quando não é eles, são as minhas irmãs e isso é um saco.  Quer dizer, às vezes alguns são legais, mas os outros não. No final acaba sendo uma noite super constrangedora com eles querendo mais do que um boa noite. - ela revirou os olhos e bufou.

- Que babacas.

- Nem me fala. A questão é que eu precisava muito de um par se não minha amiga Holland vai me arranjar um.

- Tudo bem. Quando é esse casamento?

- Amanhã.

- Amanhã?!

- Eu sei, está muito em cima. Mas meu cunhado me deixou na mão, ele ia comigo.

- Seu cunhado? - isso era estranho.

Um Presente Chamado Mary ✔ Where stories live. Discover now