Capítulo 29

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Eliot Rollins
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Mais animado do que eu com o primeiro dia de aula da Mary só eu mesmo. Ninguém ali estava mais animado e ansioso do que eu, nem mesmo Rose ou Miguel. Mary não estava nem ai, pelo menos foi o que eu pensei já que era o que dava a entender, mas naquela manhã de segunda ela acordou super agitada e me senti um imbecil.

- Hey, desculpa entrar assim. A porta estava aberta. - Celine falou com Bear animado ao lado dela. Ele pulou em cima de mim e lambeu a minha cara.

- Oi Bear. Desculpa eu não estou com muito humor.

- Por quê não? Achei que estivesse animado com o primeiro dia de aula da Mary. - Celine comentou tirando o celular do bolso.

- Eu estou, e muito. Mas a Mary está agitada. Acho que ela sentiu que eu estava animado e ansioso.

- Provavelmente já que você estava surtando.

- Não surtei tanto assim.

- Sim, você fez. - ela me entregou a colheira e Bear tentou correr para o quarto da Mary - Eu já vou, tome conta do meu filho e boa sorte.

- Obrigado, eu vou precisar. - digo soltando um suspiro.

- Tchau bebê. - Celine falou com Bear que latiu - Tchau Eliot.

- Tchau Celine. - ela sorriu e então saiu me deixando ali com aquela bola de pelos dourada que me olhava com a língua para fora - Vamos ver a Mary. - outro latido e ai fomos nós.

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- Vai dar tudo certo. - Rose falou.

- Espero que sim.

- Eu estava falando com ela. - dei uma risada e olhei pelo retrovisor. Mary estava distraída olhando para janela enquanto batia a perna no meu banco. Geralmente eu me irritava quando alguém fazia isso, mas não ligava quando ela fazia.

Cada um tem a sua mania e a Mary tinha muitas.

- Acho que ela está nervosa. - comentou Rose baixinho olhando para Mary.

- Eu também acho. Você acha que deveríamos ter trazido o Bear?

- Não, é um colégio e ele não é um cão guia.

- Mas é um cão seguro.

- Talvez você devesse perguntar a diretora depois se o Bear pode acompanhá-la quando estiver ansiosa.

- Anotado. - eu achei uma ótima ideia e perguntaria mais tarde se isso poderia ser arranjado.

Chegamos ao colégio e o meu banco foi espancado pelos pés dela.

- Hey, hey calma. - peço me virando para encará-la - Vamos respirar fundo. Se você não quiser voltamos para casa.

Ficamos uns quinze minutos esperando ela se acalmar e então deixamos o carro.

A senhora Grayson nos esperava na entrada e nos guiou até a sala da Mary.

- Vocês podem ficar. É o mais indicado nesse caso, para ela se acostumar.

Um Presente Chamado Mary ✔ Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora