Epílogo...?_O Ato III

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    — Bem... chegamos ao fim da história...

     Aplausos curtos e abafados saem da plateia fiel e atenta que o acompanhou até o final do conto. As cortinas do teatro se fecham, burburinhos são audíveis por detrás delas, são dos seres que o assistiram e dos passantes que cruzam as ruas.

     O Ato se afasta até as escadinhas do pequeno palco de madeira, sua bengala faz barulho sobre ela. Ele desce com cuidado e pisa sobre o piso de pedra branca que calça uma praça larga, e que jaz sobre umas das bases da montanha. Anjos e Demônios pequenos, os quais contará a história, correm alegres erguendo as mãos para se despedirem do velho.

     O Ato pensativo como sempre, se põe a caminhar pelas ruas. Tantos anos haviam se passado desde aqueles acontecimentos, tanto tempo... quase o infinito, e aquela terra permanecia imutável, Tkal sabia o que fazia ao se aliar com o demônio, em parte... É verdade que anjos e demônios nunca iriam se entender mutuamente, mas aquele vínculo os marcaria para sempre:

     — A história que o senhor contou é interessante... — Uma voz ressoa atrás dele.

     O Ato vira o rosto lentamente para o ser que falava:

     — Fico contente que pense assim.

     — ...mas o senhor ainda terá muito o que contar...

     — Definitivamente... enquanto a unificação existir, estarei aqui para assisti-la e contá-la e recontá-la novamente, bem como uma peça, uma história sem final definido.

     — ...sim, a tragédia é o palco, os demônios se sentam para assisti-la, vez por outra tentam corrompê-la, e os interpretes, que são anjos, tentam a todo custo terminá-la com um final feliz...

     — ... — O Ato assenti e suspira, seu rosto se ergueu para o topo da montanha.

     Além do céu azul a nova era aguardava-os...

     Além do céu azul a nova era aguardava-os

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