Minha Fraqueza - Saga Destinos. Livro 2 -

Capítulo 33

          Olho para Kauan que parece hipnotizado e perdido com as palavras da médica.

_É uma menina, parabéns! - A médica falou segundos atrás.

_Kauan, você está bem? - Pergunto.

_ Acho que vou precisar contratar um segurança! - Kauan fala e eu começo a rir

_Não pira! - Falo e ele respira fundo.

Assim que saímos do consultório, meu telefone começou a tocar, atendi imediatamente, ao ver que era Luan.

_E então? – Luan pergunta.

_É menina! – Falo e ele grita para Renata, me fazendo quase ficar surda.

_Eu acho melhor o Kauan contratar um segurança! – Luan fala e eu reviro os olhos.

_Vocês são tão exagerados! – Exclamo, entrando no carro.

_Eu admito que é, mas ainda não desisti completamente da ideia do segurança! – Kauan fala e eu dou um tapa nele, assim que entramos no carro.

_Venham para São Paulo, precisamos comemorar! – Renata fala ao fundo.

_Pensei que vocês fossem vir! – Falo.

_Eu tenho uma filha, que está começando a querer ter dente, então, sem chance! – Luan fala.

_Vamos semana que vem! Tenho uns assuntos com meu pai essa semana! – Kauan fala e escuto Luan rir.

Três meses depois...

Três meses se passaram e nesse momento, estou torcendo para que a minha filha nasça logo, já que, ela está uma semana atrasada. Kauan foi no mercado poucos minutos atrás e agora, está no andar de baixo da nossa casa, fazendo nossa janta, acompanhado de Thomas, que finalmente tirou alguns dias de folga e veio nos visitar.

Pego o presente que eu e Kauan compramos, dias atrás quando Thomas ligou falando que finalmente poderia passar uns dias em casa, já que pela sua rotina como piloto internacional ele só passava algumas horas no apartamento que ele comprou a pouco tempo atrás.

O presente que escolhemos para Thomas, na verdade, é um pedido para que ele seja padrinho da nossa filha. Daremos a ele, um final de semana em Dubai, acompanhado de um pequeno cartão que se encarregará do pedido.

_Thomas! – Falo, assustando-o.

_Clara! – Thomas exclama meu nome, rindo.

_Seu presente! – Falo e ele me olha estranho.

_Clara, eu sei que eu sou muito bonito, mas o seu marido é o outro! Porque estou ganhando presente? – Thomas pergunta.

_Estou cogitando não dar! – Kauan fala e eu rio.

_Abre! – Falo e ele ri, pegando a caixinha.

_Uau! Minha nossa! – Thomas fala, ao ver no que se consiste no presente.

_E então? – Pergunto.

_É obvio que eu aceito ser o padrinho da nenê! – Thomas fala, sorrindo, feliz.

Thomas é o irmão de Kauan que é mais distante da família, normalmente, Bryan está sempre por perto, fazendo piadas ou algo do tipo, Sophia, se faz presente, sempre ligando para saber como estamos, talvez, por ela estar na Rússia a quase um ano e não poder ver a família com tanta facilidade, ou, porque os irmãos também cuidam dos assuntos da máfia no Brasil, os quais eu prefiro não me envolver muito.

Ironicamente, apenas Bernardo e Lia ainda moram oficialmente no morro, já que, Bryan recentemente abriu a sua própria empresa de publicidade a qual é um sucesso e Thomas, que mal para no Brasil, comprou o apartamento bem próximo ao aeroporto.

Assim que terminamos o jantar, nos sentamos no sofá da sala.

_Thomas, e as namoradinhas? – Pergunto e ele me encara.

_Eu estou começando a achar que vocês querem me arrumar uma mulher! – Thomas fala e Kauan gargalha.

_Queremos! – Kauan fala.

_Deus que me livre! – Thomas fala.

_Não tem ninguém? Você trabalha com mulheres incrivelmente lindas! – Falo e ele ri.

_A companhia nos faz assinar um contrato onde diz que não podemos nos relacionar! – Thomas fala, fazendo uma careta.

_E você descumpriu esse contrato quantas vezes? – Kauan pergunta.

_Algumas! Mas isso não vem ao caso! – Thomas fala e eu gargalho.

Algumas horas depois, Kauan e Thomas ainda discutiam sobre reunir ou não a família na Rússia, no ano que está por vir, quando comecei a sentir dor.

_Kauan! – Falo.

_Não faz sentido a gente discutir o ano que vem se ele ainda não chegou! – Thomas fala e eu sinto a dor aumentar.

_Vocês podem por favor me escutar! – Falo, segurando a dor.

_Fala razão do meu viver! – Kauan fala.

_Sua filha vai nascer! – Falo, olhando para cima, sentindo outra contração chegar.

_Essa é a minha hora de ir embora! – Thomas fala e eu o encaro, como se fosse matar o mesmo.

_Eu dirijo! – Thomas fala.

Vinte minutos depois, chegamos ao hospital e exatamente quatro horas depois, Mariana finalmente nasceu, entre lagrimas e sorrisos, finalmente peguei minha filha pela primeira vez no colo, em seguida, a levarão para o berçário.

Dez horas depois, depois de muita dor e momentos agonizantes, Kauan segura Mariana no colo, esperando-a arrotar, após ter mamado e tudo, faz realmente sentido. Bryan entrou no quarto, acompanhado de Lia, Bernardo e Thomas.

_Kauan, ainda bem que ela não puxou por você! – Bryan exclama, olhando para Mariana.

_Ela é tão linda! – Lia exclama, com os olhos lacrimejados.

Mariana é perfeita, cabelos castanhos e olhos castanhos esverdeados. Escolhemos esse nome, porque foi um dos únicos que ambos gostaram. Agora, olhando para todos enquanto eles disputam para ver quem vai segurar Mariana nos braços antes que ela durma, ou chore, sinto que finalmente a família está completa.

**Gostaram da reta final? ***

***Amanha, será o ultimo capitulo!!**