-Vamos. – peguei sua mão novamente e guiei-a até a porta trancada, tirando o cartão do bolso e colocando-o no sensor –

-Você sabe que eu poderia quebrar essa porta em alguns segundos, não sabe? – assenti –

-Sei. Mas não podemos fazer alarde. – a luz verde se acendeu e eu sorri – Isso!

Entrei no dormitório, vendo que era realmente um dormitório, sendo que bem pequeno. Yuna entrou e fechou a porta, dando uma olhada geral.

-Bela saída. – falou e eu bufei –

Olhei bem pelo quarto, vendo três portas por ele. Uma era o banheiro, ok. Agora...

-O que são essas portas? – apontei, indo em direção a uma delas e Yuna deu de ombros –

Ela tinha o mesmo sistema da porta do dormitório: um sensor. Passei o cartão de Shawn e a luz vermelha piscou.

-Merda. – resmunguei, olhando para trás e vendo Yuna abrir a porta da direita e virar-se para mim, falando:

-Tem um corredor aqui. – franzi o cenho. Ok, aquilo era estranho. Voltei a olhar para minha porta e suspirei, saindo dali e indo até Yuna –

-Vamos...

Andei pelo corredor e vi algumas portas por ele. Abri a primeira à direita, vendo um tipo de enfermaria, com utensílios para cirurgias e coisas do tipo. Duas camas, uma em cada lado do quarto e um armário cheio de remédios, lugar de onde provavelmente vinham os remédios que eu pegava lá fora.

-Não tem nada aqui. – Yuna falou –

-Parece a enfermaria lá de fora. – falei – Só que deve ser para casos mais graves. – ela assentiu –

Saímos e fomos até a segunda porta da direita, vendo um laboratório de remédios, com várias prateleiras cheias deles. Cada uma com um número de um à dezesseis. Ok. Aquilo era bem mais estranho do que eu estava imaginando. Olhei para Yuna, que tinha o cenho franzido. Ela andou até uma das mesas e demorou um pouco até pegar um frasco, lendo o que dizia nele.

-Zero zero zero sete. – falou baixo – Memória. – olhou para mim e eu franzi o cenho –

-Que? – ela negou algumas vezes e suspirou –

-Também não entendi. – sussurrou e colocou o frasco na mesa novamente enquanto mordia o lábio – Mas... Vamos. Não podemos perder tempo.

Assenti e sai dali, indo até a porta do outro lado do corredor, abrindo a mesma e vi um tipo de escritório de ultima geração, podemos dizer assim. Tinha algumas armas brancas e algumas armas de fogo, coisa que eu peguei rapidamente: Uma pistola e carga para a mesma. Olhei para Yuna e ela observava algo no computador, o que me fez ir em direção a mesma.

-O que foi? – perguntei e ela negou algumas vezes –

-Eu não sei. – olhei para a tela e ali pedia uma senha –

-Senha? – ela olhou para mim –

-Você tem alguma ideia do que pode ser? – neguei algumas vezes –

Yuna tentou algumas coisas antes do computador travar por alguns segundos.

-Droga. – bufou, vendo o computador destravar – Eu não sei o que pode ser. Deve ser algo importante.

-Deixe-me tentar algo... – falei depois de um estalo que veio em minha cabeça –

Tentei Yuna. Senha incorreta. Tentei Shin yuna. Senha incorreta.

-droga... – resmunguei, antes de tentar uma ultima vez:

0007

O computador abriu.

Monster -2ShinWhere stories live. Discover now