Lembranças...

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O ano era 1983...

- Querida você tem que fazer muita força agora... Empurre esse lindo bebê...

- Vamos Mary, é o nosso Filho, faça um pouquinho mais de força.

- Você acha que isso é fácil John?.- Ouviu se um grito estridente da mulher, que suava e chorava muito.

- Senhora Winchester, já estou vendo a cabeça do pequeno, faça mais um pouco de força que ele já vai nascer.- Se pronunciou a parteira.

- Só mais um pouco meu amor...- O homem falou quase chorando, seria o primeiro filho dos dois, ele estava muito animado para o seu nascimento.

- John...- Um gemido de dor.- Só cale a boca.- e nesse momento John teve que tapar os ouvidos, a mulher gritou com toda a sua intensidade, e desabou no choro logo depois.

E então, cinco segundos de silêncio, e o choro fino e agudo preencheu o quarto.

- É um menino.- Disse a parteira o enrolando em uma toalha.- Vou leva lo para banhar agora, quer dar uma olhadinha nele?.- Perguntou aos pais.

- Sim, queremos.- O homem falou não contendo as lágrimas, o primeiro filho deles, e ainda era menino. Não podia ter ficado mais feliz.

- Oh meu filhinho...- Murmurou a mulher pegando a criança no colo, seu marido logo chegou perto dos dois, para olhar para aquele ser tão pequeno e frágil.

- Já escolheram o nome?.- Perguntou a parteira.

- Será Dean... Dean Winchester.- Murmurou o homem, esse era o nome do pai de Mary, sua esposa. Ela olhou para ele com os olhos cheio de lágrimas, e então os fechou, abrindo logo em seguida.

- Tudo bem, pode levá-lo agora. Mas depois o traga, eu tenho que o alimentar.- Mary disse receosa por ter de dar seu filho para a parteira.

Ela queria dar o primeiro banho no menino, mas não tinha forças nem para se levantar. Seu marido lhe deu um beijo no topo de sua cabeça, e ela sem delongas, fechou os olhos, dormindo em seguida.

John não poderia estar mais feliz, e sua esposa estava bem mais...

O ano era 1988...

Castiel tinha apenas três anos quando o viu pela primeira vez, ele estava brincando sozinho na varanda de casa, quando um enorme caminhão parou na casa ao lado. Ele nunca viu ninguém na casa ao lado, então achou que seria um fantasma, e foi correndo contar para seu pai.

- Papai, papai, tem fantasmas na casa aqui do lado.- Falou correndo e tropeçando nos próprios pézinhos.

- Meu filho, fantasmas não existem.- Se agachou a altura do filho.

- Tem sim papai, tá lá fola, vamos lá vel.- O pequenos Castiel não conseguia pronunciar todas as palavras direito... Na verdade ele falava as palavras muito bem, a única coisa de errado era trocar o R pelo L.

O pai não acreditando no que o filho dizia, espiou pela janela.

- Não são fantasmas meu filho. São apenas nossos novos vizinhos, vamos lá dar um Oi.

Castiel não queria ir lá pra fora falar com aquela gente, mas também não queria ficar dentro de casa sozinho. Então acompanhou o pai.

- Olá vizinhos! Me chamo Chuck Novak.- Falou apertando a mão de John.- Este é meu filho Castiel.- Apontou para seu pequeno filho.- Diga oi meu filho.

I'm losing you (Destiel)Where stories live. Discover now