capítulo 43

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— É pra eu fingir surpresa quando a porta se abrir e todo mundo estiver me esperando? - Noah pergunta todo confiante e Sina estrala os olhos pro meu lado.

— Noah meio que...

— Não se faça Any sei que estão me esperando. - Ele me interrompe. - Pra comemorar minha volta.

— Noah você ficou preso por cinco dias, não é grande coisa. - Sina me ajuda.

— Não é grande coisa? Vocês só podem estar brincando com minha cara. - O moreno se vira pra janela do carro evitando de nos olhar. — Por que não me deixaram lá então?

— Sem drama cara. - Lamar se pronuncia rindo do amigo. — Se você quiser eu chamo a galera.

— Não. - Noah responde ríspido. — Agora não quero.

Vamos o resto do caminho em silêncio, respeitando o senhor magoado. Olho pra Sina no banco de trás pelo retrovisor e ela está focada em alguma coisa em seu celular, volto minha atenção pro trânsito mesmo não sendo eu quem estou dirigindo. Aumento o volume do rádio o que basta pra Lamar começar a cantarolar e começar a bater os dedos no volante conforme o ritmo da música que está tocando, o acompanho cantando a letra e Noah bufa pra chamar atenção, Sina ri do drama e puxa o namorado fazendo ele deitar em seu ombro, ainda com a cara fechada Noah aceita o carinho da loira.

Cerca de cinco minutos depois Lamar para em frente a nossa casa, Noah não espera nem o amigo desligar o carro e sai batendo o pé.

— Amor vem aqui pra casa. - Sina grita mas ele ignora e continua indo pra sua casa.

Mando uma mensagem rápida pra Joalin, então sigo Lamar e Sina que correram atrás de Noah tentando alcança-lo, entramos na casa dos Urreas e encotramos ele sendo abraçado pelos pais.

A mãe de Noah nos encara parados na porta e pede pra que entremos de vez, obdecemos e nos espalhamos pelo sofá recebendo um olhar raivoso de Noah, é preciso segurar a risada ele realmente ficou chateado por não encotrar todo mundo o esperando pra uma festa de arromba.

— Vou subir descansar. - Noah informa a mãe que assente. Nós três levantamos e vamos atrás dele. — Vão me seguir até meu quarto agora? Preciso de privacidade.

Ignoramos suas palavras e continuamos a andar com ele.

— Qual é gente? - Ele abre a porta mas sem olhar pro quarto, fica de frente pra nós nos encarando e nos impedindo de entrar. — Vocês são tão péssimos amigos assim ?

— A smurf dramática da vila sou eu Urrea. - Ele se assusta com a voz de Sabina dentro do seu quarto, num pulo se vira e encotra todos nossos amigos dentro do cômodo que ficou minúsculo com tanta gente dentro. Ele achou mesmo que iamos deixar sua volta em branco.

— Vocês? - Ele nos encara por cima do ombro. — Por que tá todo mundo de pijama? - Ele tenta esconder o riso tentando se fingir chateado.

— Vamos fazer uma festa do pijama ué. - Bailey diz com a maior naturalidade, como se isso fosse algo da nossa agenda semanal.

— Só que com álcool. - Krys levanta uma garrafa de champanhe numa mão e uma cerveja na outra. — E sem filmes dramáticos. - Todos riem.

— Achou mesmo que não iamos comemorar seu retorno? - Debocho e seus olhos enchem de lágrimas.

— Vem cá chorão. - Josh agarra o amigo. — É bom te ter aqui. - O abraço começa aumentar quando Hina se enfia no meio dos dois, Sabina e Pepe se juntam numa só, depois disso é um salve-se quem puder, braços por cima de braços, um apertando o outro. Eu por exemplo estou completamente esmagada entre Bailey e Diarra.

Give me a reason to stay - REESCREVENDO.Where stories live. Discover now