— Bebê, você está com o bumbum todo sujo de terra. — ri ao notar que a parte traseira de suas pernas estava com terra.

— Oh, eu acabei caindo quando um besouro saiu de um pé de alface e voou na minha cara. — disse e eu gargalhei. — Ele era gigante, ok? Eu só me assustei na hora e caí de bunda na terra.

— Quer tomar um banho enquanto eu cuido da lavagem das folhas? Vai ficar se coçando se ficar com terra no corpo por muito tempo.

Ele sorriu com minha ideia, assentindo em seguida. Então eu me levantei, tomei seu lugar e Jimin anda até o banheiro para se lavar.

— Jimin. — o chamei quando já estava na porta do toalete, mas ele se virou e prestou atenção em mim. — Não demore, eu preciso conversar com você.

— Falando assim você até me assusta, Kookie. — riu nervoso, abraçando um pouco mais o batente da porta. — É grave?

— Não, meu amor. Não se preocupe tanto com isso, vá se banhar que eu cuido de nosso café da manhã.

Assentiu mais uma vez e adentrou o banheiro, volto minha atenção para minha tarefa e não demoro muito para terminar de lavar as folhas. As que não irei usar eu colo num pote de plástico com papéis-toalha na geladeira, eu e Jimin descobrimos que esse método funciona para que as folhas não murchem tão rápido.

Me adianto e preparo nossos sanduíches, pego os pães, passo manteiga, coloco a alface e ponho os lanches em pratos diferentes, por fim encho dois copos de leite e os coloco ao lado das porcelanas.

Café da manhã servido.

Logo Jimin sai do quarto já vestido e com os cabelos úmidos, vou até ele com um sorriso gigantesco no rosto e lhe dou um beijo a curvatura de seu pescoço em meio a um abraço apertado, sentindo seu cheirinho gostoso pós-banho.

— Todo cheirosinho meu Jimin. — sorri esfregando a pontinha de nossos narizes num beijinho de esquimó.

— Eu acho que me empolguei na jardinagem, tinha terra até onde eu não sabia que podia existir terra. — riu num tom brincalhão e olhou para a mesa ao nosso lado. — Meu namorado já fez o nosso café da manhã todinho?

— Aham, e o sanduíche maior é o seu.

— Bobinho, você é maior que eu, não devia comer menos.

— Saber que você está se alimentando bem e ver suas bochechinhas fofas crescerem já alimenta meu coração com um banquete inteiro. — sorri gigante, mas seu rosto murchou.

— Eu estou ficando gordo de novo... não gosto de me ver assim.

— Ei bebê, pare já com isso. — pedi buscando seu olhar que foi desviado. — Você é lindo, meu amor. Pare de fazer pouco caso de sua aparência pois você não é nada disso que você pensa, você é o homem mais lindo que eu já vi no mundo inteirinho e suas bochechinhas grandes só alimentam meu pensamento, sabe por que?

Ele sorriu pequeno, voltando a me olhar nos olhos: — Por que?

— Porque eu consigo te morder muitão assim. — me aproximei, mordendo leve suas bochechinhas. — E te dar muitos beijinhos gostosos assim. — beijei cada parte de seu rosto, lhe arrancando uma gargalhada alta.

— Tá bom, tá bom, você venceu. — disse e eu me afastei o suficiente para lhe olhar nos olhos. — Só você mesmo para me fazer sentir bem de novo.

— Claro! Minha função no mundo é, claramente, paparicar, bajular e elogiar o meu Jimin ao extremo, até que ele se sinta confortável consigo mesmo e saiba que ele é o ser mais precioso do mundo inteirinho.

Diário de Bordo - jjk & pjmWhere stories live. Discover now