•História sem fins comerciais baseada em nas HQs e filmes do Universo Marvel.
Recém formada na Universidade de Psicologia de Genosha, Wanda Maximoff decide tentar uma nova vida em Nova York. Contando apenas com a companhia de seus filhos gêmeos e su...
Tudo geralmente começava na escola. A semana, as dores de cabeça, o primeiro palavrão que uma criança pronunciava ( bem, na verdade não no caso de Sarah, ela aprendeu com a mãe mesmo ), as primeiras brigas, o ranço por segundas feiras, a descoberta por uma paixão didática, platônica ou paixão por outra pessoa mesmo. De todas estas, William só havia desenvolvido então o ranço por segundas feiras e sua então "calada" paixão platônica por sua melhor amiga. Calada entre aspas, ele não sabia esconder o sorriso quando a via, não sabia disfarçar ou não gaguejar quando Sarah se aproximava, apesar de se conhecerem a tempo suficiente para serem considerados como irmãos um do outro. O sentimento não era antigo, para falar a verdade, começara a pouco menos de uma semana, quando conversavam sobre seus super heróis favoritos, apesar de uma coisa não ter nada haver uma com a outra, sentiu-se maravilhosamente bem ao lado da menina, não que não se sentisse antes, ele não saberia explicar o que sentiu, então havia perguntado a sua mãe na noite anterior o que exatamente era aquele sentimento.
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Ainda no domingo, enquanto seu irmão jogava GTA, no videogame da sala, caminhou até o quarto com uma confusa que ficou ainda maior ao ver sua mãe folheando um antigo livro de fotografias. Wanda tinha os olhos marejados e um sorriso no rosto ao mesmo tempo, o que era estranho, mas o menino não questionou.
- Mamãe? - Ela o olhou instantaneamente e fechou o livro cor de rosa, passou as mãos nos olhos e sorriu. - Você está bem?
- Sim, meu amor. O que houve?
William se aproximou e sentou-se ao lado da mãe, pensando bem em como explicaria o que precisava perguntar a ela.
- Eu tava conversando com a Sarah hoje de manhã e... Mamãe? O que é o amor?
- Por que está perguntando isso? - Wanda franziu as sombrancelhas e o encarou surpresa.
- Acho que amo a Sarah. Não como amo o Tommy ou a tia Nat ou o tio Steve ou você. É igual, mas é diferente...
- Agora essa. - Ela disse baixo. - Acha que está apaixonado por ela?
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O menino sorriu, encolhendo os ombros um pouco sem graça. Wanda soltou uma risada e apertou as bochechas do filho. Achava muito fofa a forma como interagiam tão abertamente e conversavam sobre quase tudo.
- Talvez...
- Bem, eu não sei como explicar isso para você, querido. Acho que não existe um diploma para situações como essa, mas admito que talvez já tenha me sentido exatamente como você.
- Já se apaixonou, mamãe?
- Garoto, você acha que nasceu como? - Os dois começaram a rir e Wanda puxou o menino para o seu colo, deitando sobre a cama com ele em seu abdômen. - O que quero dizer é que talvez seja uma fase, mas ainda que seja, viva cada segundo dela. Claro que você não vai namorar com a Sarah agora. Nem com ela e nem com ninguém, mocinho.
