Scorpion's Love

Festa na casa do Noah

Catherine.

Violetta conseguira me convencer a ir para festa na casa de Noah com o argumento que eu precisava relaxar antes de entrarmos na semana de prova, e mesmo eu rebatendo que tinha que trabalhar e amanhã teria o almoço beneficente da ONG, ela só parou de encher minha paciência quando disse que sim, mas impus que só iria depois que saísse do bar, mesmo assim, isso a fez dar um gritinho de alegria.

Quando eu estava indo pegar um táxi, ela me liga.

-Cat, você já está vindo? -Violetta pergunta.

-Sim, estou saindo do bar. Por quê?

-Preciso que compre uns doces.

-Nossa, seu namorado é ótimo em organizar festas. Quem esquece de comprar doces?

-Eu pensei o mesmo.

-O que você quer que eu compre?

-Não sei. Pode ser aqueles pirulitos que são nossos favoritos.

-Tudo bem. Farei isso só porque amo esses pirulitos. -digo bufando.

-Te amo. Você é a melhor.

-Eu sei. Tchau.

Desligo a chamada e vou até o mercado que tinha próximo ao bar, e enquanto estou procurando os pirulitos, esbarro com Christian, ele estava usando moletom e jeans, uma gracinha.

-Hey, Christian. Como vão as coisas? -eu o cumprimento.

-Oi, Catherine. As coisas não estão muito legais, não. -ele diz, mas nem precisava, isso estava escrito em sua testa.

-O que aconteceu? -perguntei preocupada.

-Eu perdi um amigo essa semana. -sua voz cabisbaixa é de partir o coração.

-Sinto muito, Christian. Vocês eram próximos?

-Mais ou menos.

-Espero que as coisas melhorem logo. -respondo com um tom de consolo e o abraço.

-Eu também. -ele diz e me abraça mais forte.

-Achei. -digo animada, assim que vejo o que procurava.

-Achou o que? -ele se assusta e sai do abraço.

-Isso. -aponto para os pirulitos, e pego uns três pacotes.

-Você é uma formiga? -ele pergunta rindo.

-Não são para mim, eu estou indo para uma festa. -respondo.

-Quer carona?

Eu olho a hora, já passara da meia noite, e vejo que não seria má ideia.

-Aceito.

Depois de pagar pelos pirulitos, Christian me levou até a casa de Noah.

-Pronto. Está entregue. -ele diz.

O humor dele está um pouco melhor, porque durante o caminho eu enchi sua cabeça de piadas esquisitas, mas sinto que posso fazer mais.

-Quer entrar? -pergunto animada.

-Não quero incomodar.

-Que isso, não vai não. Noah, o anfitrião, é um amor.

-Tem certeza?

-Absoluta.

Eu, realmente, pensei que ele não iria incomodar, até ver Timothée abrir a porta com um sorriso largo. Meu sorriso pela piada que Christian havia feito se desfez e minha expressão era de total surpresa ao ver que aquilo estava mesmo acontecendo.