O tal acampamento (pt. 3)

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Timothée.

Não tinham se passado nem dois minutos desde que Catherine foi atrás do celular dela no lago, e Violetta resmunga de sua barraca:

-Gente, ela já está lá há uma eternidade. Estou ficando preocupada.

-Não faz tanto tem... -Noah começa a dizer.

-Amor, vai dormir. -Violetta o interrompe. -Será que aconteceu alguma coisa?

-Acho que não. -Jake fala da sua barraca.

Eu escuto Violetta bufar, e então ela diz:

-É porque vocês não são amigos dela. E eu, como melhor amiga, estou preocupada. Acho melhor ALGUÉM ir lá ver se ela está viva.

-Eu posso ir. -Amber se volutaria.

-Não, Amber. É melhor ALGUM meninO ir. -Violetta diz.

Por fim...

-Eu vou. -respondo.

-Timothée? Nem pensei em você, mas já que se ofereceu... -ela diz com a voz mais cínica possível.

Eu sabia muito bem a intenção de Violetta, era a mesma que a minha, e por isso, pego uma camisinha na mochila. Vai que, né? Catherine é a pessoa mais imprevisível do planeta, é sempre bom andar prevenido. Ah, e peguei uma lanterna também.

-Qualquer coisa, grita e eu vou lá. -Amber diz, antes de eu sair da barraca, e me dá um beijo na bochecha, que respondi com um sorriso de canto.

Ela só não percebeu o quanto eu fiquei sem graça, porque seu telefone tocou. A operadora dela era a única que funcionava aqui, não sei como e não estou muito interessado em saber.

Eu saí de lá e entrei no caminho para o laguinho, que não fica muito longe, então, logo vejo Catherine.

Ela ainda está procurando o celular, assim que o encontra, eu começo a me aproximar e piso em um pedaço de folha seca.

Droga!

Me abaixo e desligo a lanterna.

Ela vira para procurar de onde veio o barulho.

E quando começo a me aproximar, vejo que ela está... rezando?

Enfim, eu a agarro por trás e tampo sua boca, porque, se Amber ouvir seu grito, vai vim correndo.

-Se você gritar, vai nos causar problemas. -sussurro em seu ouvido.

Ela morde minha mão com muito força, e eu a solto.

-Ai, -resmungo. -por que você me mordeu? -pergunto balançando a mão, pra aliviar a dor.

-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? -ela grita exaltada.

Eu tampo sua boca novamente.

-Da próxima vez, vai ser com um beijo. -digo com tom de malícia, e ela me morde de novo. -Você pode parar de me morder?

-E você pode parar de tampar minha boca? -ela retruca exaltada.

-Se você parar de falar tão alto, eu posso tentar.

-Tá. -ela abaixa o tom de voz. -O que você está fazendo aqui?

-Violetta estava preocupada com você, e me mandou ver se estava viva. Pelas mordidas, vejo que sim. -digo e volto a balançar minha mão.

Scorpion's LoveWo Geschichten leben. Entdecke jetzt