Capítulo 7

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Os sussurros ficavam cada vez mais próximos e a risada só aumentava.

— Todos precisam de um empurrão.

— Levante-se, menina estúpida! — Uma mulher apareceu enquanto a sala ficava totalmente clara, eu sentia que já a conhecia, mas não sei de onde.

— Quem é você? — gargalhou, o que estou pensando? Ela não vai me responder nada.

— O mestre quer ver você. — Entramos em outra sala escura cheia de pessoas, estavam todos sentados na mesa, mal dava para ver seus rostos — Aqui está senhor.

— Prepare-a para a surpresa. — Uma voz um tanto quanto rouca tomou conta da sala.

— Ziro! Cuide da garota, rápido seu elfo doméstico estúpido!

A mulher ordenou e ele me puxou para um canto da sala, e então apaguei de novo.

Draco

Estava no campo de quadribol, meu braço começou a arder parecia queimar, eu sabia o que era aquilo e detestava saber.

Me levantei e fui em direção à minha casa, infelizmente estão a usando como esconderijo para o idiota do Voldemort!

Cheguei e olhei em volta, as flores do canto estavam mortas, não parecia mais a casa onde eu cresci, mesmo não tendo muitas lembranças boas ainda era minha casa.

— Draco querido, venha para dentro. — Minha mãe me puxou para dentro e fechou a porta, Nina estava limpando as taças parecia bem distraída.

— O que está acontecendo?

— O senhor das trevas quer te ver, Draquinho. — Bellatrix me chamou pulando na entrada da sala de jantar.

— Draco! Vejam se não é o nosso mais novo membro, venha cá. — Abriu os braços, Bellatrix me empurrou e ele me abraçou de uma maneira estranha — Como você está?

— Bem. — Olhei os rostos na mesa e vi meu pai sentado e ao seu lado estava Severus Snape. Porra.

— Tenho um pedido para te fazer Draco e espero que cumpra. — Apenas encarei Voldemort enquanto ele sentava — Você é um garoto esperto, vai saber fazer. Quero que mate Dumbledore. — Meu corpo gelou, eu não poderia matar Dumbledore, sem ele essa guerra estaria concretizada.

— E-eu?

— Ele é só uma criança tola — exclama Severus.

— Eu já fui uma criança tola! Por isso escolhi ele.

— Eu não posso. — Bellatrix começou a gargalhar na porta, se ela não fosse minha tia eu não pensaria duas vezes antes de matá-la.

— Hora da surpresa, mestre.

— Sabe Draco, todos estamos aqui por um motivo, todos temos coisas preciosas que precisamos manter seguras, você tem algo assim? — Olhei para os meus pais que mantinham a expressão firme, mesmo ouvindo que seu filho se tornaria um assassino — Aquela que faz seu corpo aquecer, seu coração acelerar mais do que acha que seria capaz. Ziro traga a motivação! — Um elfo apareceu, ele não aparentava ser tão velho quanto poderia ser, ele puxava algo que estava amarrado. Não, não pode ser — Nossa querida sonserina, Alhena Virgo.

— Acorde garota estúpida! — Bellatrix bateu em seu rosto com tanta força que doeu em mim.

— Para.

— Veja só. — Voldemort gargalhou alto o suficiente para fazer Lhena abrir seus olhos e me encarar, parecia estar com raiva — Vamos ouvir o que ela quer nos dizer? — O elfo tirou a mordaça que estava em sua boca e a castanha me olhou furiosa.

Bad Blood: Draco MalfoyDonde viven las historias. Descúbrelo ahora