CAP 17................................................
Só sei que ignorei todos que tentaram falar comigo quando cheguei e me tranquei no meu quarto fechando a porta agressivamente e gritando com todas as forças que eu tinha:
-- Arlo!!!
Mas ele não apareceu, e eu sabia que era por estar querendo me proteger, mas, sinceramente, proteção, era o que eu menos queria naquele momento. Por isso, ameacei:
-- Eu sei que está me ouvindo, e se não aparecer, eu juro que rasgo tudo o que eu desenhei!
E para provar que eu estava falando sério, peguei meu caderno de desenho e esperei dois segundos dando a chance dele aparecer sem que eu precisasse fazer aquilo.
-- Ah, não vai aparecer? Tudo bem! -- Iniciei o rasgo em uma
Mas, como eu imaginava, ele apareceu no mesmo instante tomando o caderno da minha mão e acusando:
-- Enlouqueceu, Milena?! Quer estragar tudo?!
-- Enlouqueci! -- Confirmei alterada -- E a culpa, é sua!
-- Minha?! -- Se ofendeu
-- É! Sua! -- Cheguei mais perto -- Quando você disse que as coisas iam piorar, eu não imaginei que isso significava acabar com a vida de gente que não tem nada haver com essa história!
-- A culpa não é minha do Matteo estar querendo te atrapalhar, não me culpe por algo que vem dele! -- Gritou também
Ah, ele estava nervoso?! Ótimo, eu também estava!
-- Conta outra! Sem essa de colocar a culpa no Príncipe da morte, porque, quem me procurou, foi você!
Eu podia não estar vendo o seu rosto, mas sabia que deveria estar furioso, pois seus olhos, estavam vermelhos, como era de costume antigamente.
-- Ah, decidiu voltar aos velhos tempos? Beleza, não tenho medo desse seu olho vermelho idiota!
Dizer isso, fez uma fumaça preta começar a envolver as mãos dele e berrar com a voz assustadora:
-- QUAL É O SEU PROBLEMA?!
Mesmo irritada, dei alguns passos para trás. Ele podia ser o Arlo, mas era o Príncipe dos pesadelos também... Porém, tentando espantar o medo e voltando a ficar com raiva, acusei:
-- VAI ME MACHUCAR COM ESSA FUMAÇA RIDÍCULA?! Faça isso, e perderá a salvação do meu irmão!
Porém, minha acusação, fez seus olhos ficarem pretos, outro estágio conhecido. Dei de ombros, eu não ligava de morrer.
-- Fazer isso, só vai me provar que você é mau! Como a Loriave falou! -- Melindrei tendo certeza que ele voltaria aos olhos castanhos, mas não, pelo o contrário, mais fumaça surgia, e ela estava me sufocando
Quando dei por mim, caí no chão com a mão na garganta e tossindo muito, eu estava ficando sem ar. Mas de repente, a fumaça desapareceu e o ouvir gritar se ajoelhando tentando me acudir:
-- MI! DESCULPA?! AI MEU DEUS! EU NÃO TENHO MAIS CONTROLE DOS MEUS PODERES, NÃO FUI EU! DESCULPA, POR FAVOR?!
Entretanto, a fumaça realmente me fez mal. Só sei que o sentir me levar até minha cama e resmungar:
-- Droga de alergia ridícula! -- E parecendo apertar um relógio, chamou -- Rânia, desliga meus poderes! Agora!
-- Mas, Arlo, você pode ficar preso aí! -- A voz do relógio se desesperou
CITEȘTI
Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]
Ficțiune științifico-fantasticăME DIGA COMO SAIR DAQUI, conta a história da Milena sendo a nossa conhecida "Garota ruiva." Nessa continuação, além de descobrirmos vários mistérios que não foram respondidos no livro 1 (Me diga seu nome), nos depararmos com uma doença mortal qu...