A fraqueza da virgindade

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Como ela era irritante… Ousada, eu ja disse irritante? E, sem dúvida, se achava demais.
Percebi, pelos ruídos, que ela estava tirando as ataduras. Iria se despir para mergulhar.
O som do zíper do seu shorts abrindo, por algum motivo me incomodou. Franzi o cenho irritado. O que ouvi a seguir guiou minha mente em uma imagem pervertida e desenfreada.
Primeiro, tirou o shorts, as paredes de madeira fina me permitiam ouvir o som do tecido deslizando pela sua pele, depois abriu a parte de cima da blusa, que parecia um quimono. Logo havia outro tecido caido no chão. O "clac" do sutiã me fez arrepiar.
E o deslizar da roupa íntima havia feito meu corpo ter reações assustadoras. Eu estava duro. Tal como tinha ficado aquele dia.
Sasuke Uchiha. O vingador determinado estava de pau duro, assustado e envergonhado, feito um menino de 11 anos que acabou de ver a prima mais velha nua.
Aquilo era ridículo.
E o pior de tudo, é que Hikari tinha razão. Eu era infantil e imaturo.
Perceber como aquilo me afetava, fez com que eu me colocasse diante da fraqueza.
Fiquei irritado. Minha ereção foi completamente afastada pelo sentimento de impotência. Eu realmente era fraco naquele aspecto.
Queria entender melhor o que acontecia comigo e a única forma era me aproximando da única mulher que me deixava naquele estado.
Abri a porta da varanda, sem pensar muito e caminhei até a terma natural privativa. Hikari já estava lá, com água até o início do busto, os cabelos molhados encobriam qualquer visão problemática.
- Vai querer pular? - Ela perguntou docemente, como se nada tivesse acontecido.
- Não. - Respondi sério.
-Sasuke… Não que eu esteja questionando sua higiene, mas na verdade estou. Você já percebeu que essa pode ser sua última chance de tomar banho na missão neh? - Sua voz era descontraida e de alguma forma estranha isso me deixava a vontade.
- Eu vou tomar banho. -Respondi - Mas com você aí não. - Estranhamente, com ela eu não era grosseiro na maior parte do tempo, o que naquela época era o meu natural.
Ela balançou os ombros e sem se importar continuou a relaxar na água quente.
- Então porque veio aqui? - me encarou por um minuto arqueando uma das sobrancelhas. - Ah não "Saskinho" vai falar que está criando fetiches estranhos de espiar garotas? -Mas um vez sua voz era brincalhona.
-Deixa de ser idiota. -Reclamei enquanto sentava na beira da terma. - Eu só pensei no que você disse.
- De você ser infantil?
- Sobre maturidade.
- Prossiga. - Hikari me encarou de um forma despreocupada, mas curiosa. Aquilo me incomodava.
- Porque eu preciso ver uma mulher nua, segundo sua ideia, para ser forte?
- Eu não disse bem isso. Você entendeu errado. Bom, como eu posso te explicar isso… -Pensativa ela começou a caminhar na água.
Aproximou-se da beirada, onde estava sentado. Apoiou os braços nas pedras e me encarou, assim como uma sereia faria. Na verdade, é assim que eu a descreveria naquele momento. Uma sereia ruiva pronta para o abate de um jovem desprevenido.
- Bom, eu conheço sua força e sua determinação. Você lutaria com uma mulher certo?
Assenti em silêncio.
- Mas, e se e essa mulher perdesse a blusa, por exemplo, com os peitos de fora, você teria maturidade para lutar com ela? Ou se ela te beijasse… Ficaria como? Teria capacidade de ter uma ação rápida?
Pela primeira vez entendi o que ela dizia. E concordei. Numa batalha, qualquer ação tomada em segundos pode custar sua vida. Levar um "susto" por mais pequeno seja, trás consequências.
- Isso foi uma das coisas que aprendi. A virgindade tem sua fraqueza.
Fiquei quieto, ela tinha razão.
Pensei, pela primeira vez, que talvez fosse uma boa opção entrar naquela água quente. Relaxar os músculos que andavam tensionados demais, desde os últimos medicamentos que Kabuto havia aplicado.
Levantei quieto.
-Vira para lá. Eu vou entrar. - Apontei para a direção contrária.
Ela riu, mas obedeceu.
-Sabe quantos caras eu já vi pelado Sasuke?
- Não me interessa. - Disse tirando as sandálias. - só quero que não me veja.
- Pelo visto não entendeu nada do que disse.
-Entendi. Mas não quero seguir. - Respondi de forma rápida.
Balançou os ombros novamente.
- Como você aprendeu, a não ligar para essas coisas? - Continuei o assunto.
- Não interessa. - Sua despreocupação foi por água abaixo e ela tomou uma atitude rude.
Acabei chegando em um ponto desagradável da conversa, afinal, não existem formas muito naturais de uma jovem de 15 anos ser tão liberal quando o assunto era sexualidade e sexo.

A fraqueza da virgindade [SASUKE HENTAI]Where stories live. Discover now