Capítulo 30: Desabafos de uma dor silenciosa

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Pov Camila Cabello

Os dias se passaram rapidamente após o jantar na casa dos pais de Lauren. O jantar a qual me fez por dias me questionar sobre os motivos da mãe dela ser tão evasiva, astuta e curiosa sobre a minha vida profissional e familiar. Era um fato de que de todos os Jauregui, ela seria a que menos me daria aprovação e contiguidade após os ocorridos envolvendo a filha. Por motivos dos quais eu até poderia entender sua mentalidade. Porém, não me faziam descartar a possibilidade dela está me testando ou me menosprezando pela a maneira a qual vim fazer parte da vida de sua filha. Durante os dias que se sucederam me vi atufada em pensamentos sobre o meu não desenvolvimento com a mãe de Lauren. Quis por vezes dizer a mim mesma que não me importava sobre como ela me via mas a verdade é que me vi incomodada com os passar dos dias. Não sou e nunca fui qualquer uma. De fato, a maneira a qual vim iniciar algo com Lauren não era convencional ou honroso mas ainda assim não haviam razões para me ridicularizar ou insinuar coisas. A única saída que tive dos meus pensamentos em relação a mãe de Lauren, foram o meu trabalho e Dinah que, após quatros dias que estivemos juntas na casa de sua família, me procurou e me pediu conselhos de como se portar em relação a Normani. Desde então, tenho sido uma ponte entre as duas ou tentado ser, já que Mani não tem dado qualquer brecha, apesar de seus comportamentos estranhos. Mani não tem cedido qualquer espaço em relação a Dinah e seus sentimentos românticos. Com isso, minha cabeça tem estado mais cheias sobre as duas, do que qualquer outra coisa.

Mani tem estado sempre a menosprezar Dinah desde o início. Era um fato. Mas depois que as duas estiveram mais de uma vez juntas no mesmo ambiente, ela está mais do que nunca a proferir grosserias para a loira. E sempre que possível está a me pedir para não fazê-las se verem novamente. Ela não se abre muito para conversar sobre oque houve, e quando tento ser qualquer coisa para melhor entender, ela tem me julgado como uma futriqueira. E, enquanto do lado da loira, tenho visto uma pessoa um tanto quando quieta e muito formal. É percebivél seu coração partido e sua sensibilidade com o assunto. Vê-la tão menos sorridente vinha sendo um tanto quanto triste, por nada poder fazer.

E Lauren vinha sendo nada amistosa quando se encontrava no mesmo espaço que Normani. Lauren jogava as palavras sobre o alvo certeiro e se irritava por Mani parecer não se importar e por sempre aparentar menosprezar e zombar dos sentimentos de Dinah. Tenho estado sobre essa linha de fogo sem armas ou argumentos pois ninguém as me dava.

- Você não acha que sua amiga poderia ser menos maldosa? - Declarou Lauren enquanto mexia no molho vermelho que logo se encontraria com as salsichas para um hot-dog. - Dinah realmente gosta dela. Ela estava fazendo de tudo para seguir em frente mas a coisa está tão predominante dentro dela que ela sequer consegue ir para um segundo encontro.

Suspirei profundamente tentando procurar alguma solução para tudo oque estava acontecendo. Estava cada dia mais ruim ter que ver Dinah se obrigar a ir em encontros para esquecer Mani.

- Lo, sei que se sente mal por sua amiga e eu entendo perfeitamente isso. Porém eu não posso fazer muita coisa. Normani sempre foi assim. E mesmo tendo fé que pode haver uma mudança, algo em mim ainda dúvida que haja. Eu sinto muito!

Ela me aparentou não gostar muito de ouvir minhas palavras mas sabia que estava certa.

- É que está difícil para mim ter que lidar com alguém tão melancólico. Ela nunca foi de gostar profundamente de alguém e quando acontece ela se encanta por alguém tão desprendida?! Além do mais é estranho para mim vê-la tão... tão...

- Apaixonada? - Perguntei e a vi concordar.

Houve um soltar de ar antes dela conferir outras palavras.

- Isso, essa é a palavra. Ela está tão fodida e o pior é que sabe disso. Por isso vive desanimada. Ontem até esqueceu que tínhamos uma reunião de formalidade e não foi. Depois descobri que ela foi se forçar a um encontro a tarde.

Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora