Taurine Intuition

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N/a: Antes de qualquer coisa...

Simmm! Eu não poderia deixar minha franquia morrer né kkkk então esse vai ser o terceiro livro porque o primeiro é "Contos de Reformatório", e depois de "Unknown Number", temos finalmente essa maluquice aqui kkkk espero que gostem, Simm eu coloquei o Cole ( De novo kkk) e o Dylan Sprouse para interpretar os gêmeos, porque, Deus dos céus, eles tem mesmo cara de criança atentada e eu amo esses dois kkkkk e Simm eu vou introduzir o Visão de os Vingadores, mas gente como todo mundo nessa franquia é normal ( quero dizer que não são super heróis com poderes) então ele vai ser uma pessoa totalmente normal com o nome civil que ele usava de vez em quando nas HQs, mas enfimmm.. Chega de spoilers e vamos ao capítulo!!!!

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O celular estava no carpete da sala, vibrando já que ela odiava o barulho que faziam as músicas padrão de chamada. O nome na tela lhe era familiar, no entanto estava sonolenta demais para fazer qualquer movimento, ou talvez simplesmente para querer atender. Abriu os olhos lentamente, sentindo um corpo um pouco pesado sobre o seu, outro estava no outro sofá também quase caindo. Franziu as sombrancelhas, movendo lentamente o tronco para não acordar o menino, pegou o celular, notando no número de Natasha no mesmo. Os olhos se arregalaram então, ao perceber que estava demasiadamente atrasada. Cassete! 10h25 era a hora marcada na tela do aparelho.

- Oi, ruiva... - A voz saiu rouca e sonolenta, fazendo com que a outra risse do outro lado da linha.

- Retardada, isso é hora de acordar?! Espera, não responde! - A risada de Romanoff quebrava totalmente a seriedade da situação. - Eu disse ao Murdock que você teve um imprevisto com os meninos e que por isso não pôde ir.

- Obrigada, Nat, mas... Eu realmente me sinto muito mal por perder a reunião. E o horário de aula dos meninos. - A última frase ficara apenas em seu pensamento, quando notou que os dois, assim como ela ainda estavam dormindo na sala. - Dormi tarde ontem.

- Eu sei você tá trabalhando duro nessa avaliação, mas olha... Sem estresse, amiga. Com as análises que me enviou ontem, já me ajudou bastante e acredite eu ainda não encontrei um caso que não possa resolver.

- Convencida!

- Mas você ama. - A ruiva riu. - Bem, eu preciso ir. A audiência é daqui a pouco. E em poucas horas nosso carinha estará bem ferrado, mas enfim... Prepara seu melhor look que a gente vai comemorar em alto estilo quando eu ganhar esse caso.

- Misericórdia, Natasha! - Ela gargalhou alto, fazendo com que um dos meninos abrisse os olhos assustado. - Já ouviu falar em modéstia?!

- Nunca. A gente se vê, cerejinha.

- Até mais!

Atrasada para o trabalho e as crianças deveriam estar na escola a mais ou menos meia hora. Sua intuição Taurina lhe dizia que era melhor esquecer aquela droga toda e voltar a dormir, afinal era outono, um frio medonho se fazia e alí estava tudo muito lindo, porém sua intuição de pessoa normal lhe dizia que meia hora ainda era tempo para chegar e que seu chefe entenderia perfeitamente o atraso. Afinal, o aluguel daquele apartamento não ia se pagar sozinho. Ela bufou, respirou fundo e se levantou ainda com Willam no colo, fazendo o menino acordar automáticamente.

- Bom dia mamãe! - O pequeno ser abraçou o pescoço da mulher, ainda com os olhos fechados, aquilo era suficiente para derreter seu coração.

- Bom dia, meu anjo. Temos que ir, estamos atrasados. Eu vou me arrumar, você faça o mesmo e acorde seu irmão, hein!

- Aiin, mãe a gente precisa ir? - Perguntou fazendo manha sem desceudar-se dela.

- Sim, Will, a gente tem que ir. Agora vai logo.

Essa era a rotina de Wanda Maximoff. Na verdade, não que realmente fosse, mas ela já estava acostumada. Desde que viera para o Queens com os gêmeos, ainda bebês, a vida se tornara monótona e muitas vezes melancólica, embora a razão principal de sua tristeza, ela não gostasse muito de comentar. Após se arrumarem, partiram os três para seus respectivos destinos. William e Thomas para a escola, no Brooklyn, e ela para o consultório de psicologia do Dr. Samson, a essas alturas seu chefe já deveria estar soltando fogo pelas narinas.

- Uma assistente compromissada e responsável era tudo que eu queria. - Suspirou o Doutor quando finalmente a viu passar pela porta da sala de espera. - Por que a demora, Maximoff?

- A explicação não é tão boa quanto a que você quer ouvir, então... Vamos pular para a parte que você diz que eu sou descompromissada e irresponsável.

- Não preciso dizer o que você já sabe e juro que te demitiria, mas além de estar com preguiça de ir ao escritório pegar a papelada, não sei de nenhuma outra pessoa competente para o cargo. - Ele passou a mão nos cabelos, pegou o paletó preto e foi em direção à saída, gritando antes de sumir de vista da mulher. - Não foi dessa vez, Maximoff!

Wanda respirou fundo antes de jogar-se no sofá que havia em um canto do consultório, haviam três consultas para aquele dia, a primeira com uma adolescente viciada em cocaína, o segundo paciente era um menino com a idade de seus filhos, ele havia entrado em uma espécie de depressão após a perda dos pais de forma trágica, bem não entraria em detalhes, mas obtveram um avanço e tanto desde então, o último faltou, então o dia terminaria mais cedo, o que era bom. Apesar de que ficar a toa naquele imenso consultório não era nada de bom, ela poderia dizer. Na faculdade, seus colegas tinham a crença bizarra de que a aura negativa de cada trauma superado pelos pacientes pairava e assombrava o local onde saira. Ela dizia não acreditar e de fato a teoria era absurda, mas estar naquele lugar rústico, quieto e sombrio era como presenciar uma das narrativas malucas dos acadêmicos.

Os olhos se fecharam aos poucos ao som de Cristina, bem pelo menos as rádios ainda tocavam músicas decentes. Aquela canção de Sebastian Yatra tinha toda uma história sua descrita nas letra, o coração apertava quando a primeira nota era entoada, as lembranças tomavam conta, trazendo lágrimas antigas, das quais ela simples queria esquecer. A sonolência no entanto era muito mais forte e com o corpo vuneravel o pensamento atacava com muito mais força. As janelas da alma se fecharam e abriram-se novamente, não presenciando mais o consultório.

•••

Nove anos atrás...

O barulho das balas tomou conta de todo o jardim do instituto Xavier. Sean Cassidy havia saído do meio do mato com mais alguns soldados, fuzilando os homens de Cortez, que antes nos seguravam, deixando ainda Fabian vivo a pedido do ruivo. Alex Summers apareceu logo depois com alguns outros rapazes que faziam parte do esquadrão que lhes havia ajidado no dia do acidente na estrada. Cassidy se aproximou do mesmo com um sorriso soberbo.

- As negociações terminaram, querido. Game Over para você. - Fabian no entanto não desfez a pose, o que além de estranho, irritou ainda mais o Irlandês, que ordenou: - Prendam esse otário.

- Você pode me prender, Cassidy. - Ele respondeu sem pestanejar. - Mas te darei um motivo lógico para isso.

•••

Wanda abriu os olhos ouvindo apenas o barulho do disparo ecoar em sua mente como uma inxaqueca, aguda, as pupilas arderam com a claridade, ela fechou novamente os olhos e os tornou a abrir quando percebeu o toque alto do celular, uma ligação da escola e ainda nem era meio dia, ou seja não estava atrasada para buscar os meninos, o que a levava então a uma única indagação:

- O que essas crianças fizeram agora?

How I Met Your Mother | Marvel Fanfic IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora