Capítulo 25

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Enquanto investigavam sobre o passado psicopata Marcelo descobriu que ele já fora casado uma vez se divorciou depois que conheceu Anabella assim que foi trabalhar na Universidade de Dar es Salaam. Podia simplesmente deixar aquele contato passar mas , ele sabia que qualquer informação seria poderia ser importante naquele caso já que eles não dispunham de grandes equipamentos de investigação e a maioria do corpo policial estava lá só por causa do salário, não davam a mínima para investigação séria e seriam capazes de prender e condenar um inocente fechar e depois comemoraram como um bando de idiotas que eram.

_ Boa tarde , a senhora já deve presumir o que eu quero. Marcelo enquanto ainda olhava para a foto da casa onde Mustafá morava, no sul da cidade de Lindi.

_ Sim. Seshat respondeu com sua voz tranquila. Ela sempre foi uma mulher tranquila, mesmo depois de tantos anos, ela continuou, bonita com uma aparência angelical, todos que a conheciam admiravam sua beleza e sua personalidade. _ Eu fui casado com o professor Mustafá por três anos.

Marcelo percebeu a educação com que ela falava do seu ex marido,achou estranho mas, percebeu também que ela era uma inteletual, uma cientista social muito respeitada, ela tinha pulso, falava bem, intimidade qualquer um com a sua postura ereta, olhar firme ao mesmo tempo doce e meiga. Ele a vira várias vezes nos programas televisivos.

_ Fiquei sabendo. A senhora não lembra de nada que possa nos ajudar a encontrá-lo?.

_ Não sei o que vocês já sabem além de que é ele o assassino de que procuram?.

Marcelo relutou um pouco ao ouvir o que ela disse, pensou, cogitou a possibilidade de desligar mas, lembrou que era uma vida que estava em jogo, mais uma vida que aquele desgraçado queria tirar e ele não pretendia deixar barato.

_ Até agora tudo o que vocês já viram na TV, e neste momento nós estamos a cerca a antiga casa dele no Lindi. Mas eu tenho um pressentimento que deixamos algo escapar. O policial ouviu um suspiro do outro lado da linha, Seshata estava a acompanhar a intervenção da polícia através da televisão, então ela falou.

_ Sim, estou a ver na Tv que estão cercando a área mas. Ela parou e o podia-se ouvir a sua respiração.

_ Mas o quê.

_ A casa. Ela hesitou um pouco, olhou para a TV, segurou a respiração e fechou os olhos viajando num passado que ela havia prometido nunca mais lembrar.

Mustafá havia chegado do trabalhado tarde naquele dia e Seshat estava ansiosa para falar com ele. Ela estava relutante, queria logo dar as boas notícias ao marido por isso nem esperou ele se livrar da roupa e material de trabalho e foi logo abraçando o marido e beijando seu pescoço e acariciando seu peito._ Amor tenho uma coisa a lhe falar. Ela sorria como uma criança boba, amava aquele homem. Na sua jovem juventude ele era bonito,corpo atlético, pele negra linda e macia, olhos grandes e brilhantes, ela amava cada detalhe naquele homem.

_ Querida, não podes esperar só um pouco estou exausto, preciso tomar um banho primeiro. Ele estava aflito queria livrar-se logos das provas, por um descuido havia deixado que um pouco de sangue sujasse sua camisa na parte do abdomén. Nem ele sabia o que lhe deu para querer matar a luz do dia e no meio do mato, alguém podia tê-lo visto de denunciá-lo à polícia, mas se até aquela hora ainda não o prenderam era porque ele estava a salvo.

_ Mas é importante amor, banho pode esperar, passei o dia inteira ansiosa. Ela deu-lhe mais um beijo e tirou-lhe o casaco. Seshat levou um susto e levou as mãos á boca._ O que é isto na sua camisa?

_ Não é nada. Ele deu um passo à esquerda passando por ela e dirigindo para o quarto. Ela estava em choque, aquilo era sangue, ela tinha certeza.

Urbi- Massacre de AlbinosWhere stories live. Discover now