In Your Hands × jikook

Capítulo 17 - Namorado?| pjm

Vocês achavam mesmo que não ia ter especial 100k??

MUITO MUITO OBRIGADA

eu realmente não fazia idéia de que in your hands cresceria tanto em tão pouco tempo, e só tenho a agradecer a vocês por ter nos dado essa oportunidade, e espero que eu continue trazendo capítulos bons o suficiente pra fazer vocês se distraírem nem que seja um pouco, muito obrigada por tudo, e aproveitem mais um capítulo.

e mais uma vez vou pedir pra não entrarem em desespero...

🐥+🐰

Park Jimin
21:50 PM

— James?

Chamo por seu nome quando, enfim, a ligação é atendida. Já é a quinta vez que ligo para seu número, mas as minhas tentativas sempre são rejeitadas. Eu entendo essa questão, porque além dele estar trabalhando se trata de um número desconhecido, e James nunca gostou de atender números não salvos na sua lista de contatos.

— Jimin? Meu Deus, é você?

Sua voz carrega uma lufada de ar, como se estivesse eufórico só por poder me ouvir depois de dias. Não estou nada diferente, ouvir a voz de James é como voltar para casa, não a minha casa cheia de dores, muito menos a boate — aquela dali nem pode ser chamada de lugar, quem dirá casa —, e sim a casa que eu e James possuímos dentro de nós; um lugarzinho seguro dentro do nosso interior, no qual abrigamos os mais belos sentimentos desta vida, protegendo um ao outro dessa forma, nesses últimos anos.

— Sim, sou eu, Jack.

Sorrio sentindo meus olhos lacrimejar, ao ouvir a gargalhada do outro. Posso sentir cada sinônimo de felicidade se apossar do meu peito.

— Eu estava sentindo falta de ouvir esses vários nomes, tudo misturado.

— Ninguém manda seu nome ser bonito e ter diversos bons apelidos.

Sorrio, ciente de que a cada hora invento uma forma diferente de chamá-lo.

— Como você está?

Alguns segundos se passam e ficamos calados, apenas suspirando, eu pensando em como realmente estou, analisando todas as minhas versões que sempre me disseram possuir, verificando se cada uma está bem, enquanto James aguarda uma resposta sincera. Aliás, não existem mentiras em nossa amizade.

— Estou bem melhor do que aí, James.

Admito, sentando no último degrau da escada, um alívio se espalhando pelo meu corpo. Porque eu realmente estou bem melhor aqui.

— Ele é bom com você?

Sua voz carrega preocupação, a mesma que estava acostumado a lidar quando voltava do quarto em que Min ficava, e então James me esperava no corredor para saber se ele foi bom comigo, ou se foi mais um dia de ofensas e agressões. A única coisa que eu e Min temos em comum, é que ele também tem várias versões, só que as deles são todas ruins.

— Muito bom. É aquele homem que estava comigo no corredor dias atrás, se lembra?

— Um de cabelo preto?