Capitulo 16.

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Boa noite amores. E então vamos conferir se a campanha perdoa petala deu certo?? Boa leitura a todos.

Lucas.

Ficar aqui na casa dos meus pais para tentar me recuperar não parece ter sido uma boa ideia, eles estão sempre querendo saber o que houve. Acham que estou escondendo algo e que pode ter relação com a Laura. E na verdade ela só piorou as coisas escondendo do meu pai que está grávida novamente, pelo menos para a mamãe ela contou. Quero só ver onde esta historia vai dar.

Acabei de tomar café com os meus pais e estou sentado do lado de fora da casa imaginando o que vou fazer para passar o dia. Minha mãe vem se aproximando de mim, ela não consegue aceitar que não quero conversar sobre meus problemas.

- Filho você vai passar o dia todo assim? - ela se senta ao meu lado nos degraus da varanda.

- Assim como mamãe?

- Não se faça de besta Lucas - ela me repreende. - Estou me referindo a sua tristeza.

- Ah mamãe, por favor, não vamos falar nisso.

- Filho eu nunca te vim assim, ta parecendo até a época que a aquela mulher estava em sua vida. – Ela faz com que eu me lembre de velhas feridas.

- Não a mencione outra vez, por favor - elevo o tom de voz sem querer -  Essa historia esta mais que esquecida.

- Perdão querido, só que você precisa reagir pelo amor de Deus.

- Só preciso de tempo pra pensar. Acredite as coisas vão voltar ao seu lugar. – Resolvo que vou passear a cavalo, por isso peço licença a minha mãe sem deixar brechas para que a conversa renda mais.

Corro até o estábulo e de longe vejo o meu cavalo o Foguete. Ele está tão bem cuidado. Mas acho que está com raiva de mim por que o deixei sozinho por muito tempo. Passo as mãos com cuidado sob meu amigão para que ele sinta que pode confiar em mim. No inicio ele se mostra arredio, mas logo sente que estamos conectados outra vez.

Meu pai já  o deixou selado pronto para um passeio e é isso que vamos fazer. Monto o meu antigo cavalo e resolvo deixar o sitio para ir em direção ao rio.

Quero sentir o gosto da liberdade de andar por ai como se o mundo tivesse acabado e só existíssemos eu e o meu amigão. Apesar do Foguete ser um animal posso sentir que de alguma maneira ele me entende. O vento começa a soprar forte isso me dá uma sensação de poder. Então resolvo continuar galopando até chegar ao meu destino.

Victoria

 

Quando decidir pegar a estrada tão cedo, só tinha uma coisa em mente queria ver o Lucas. O homem que virou meu mundo de cabeça para baixo. Eu a professora tão certa e tão concentrada e madura. Voltei a agir como uma adolescente apaixonada com encontros e desencontros do amor. Não sei como vou falar com a família dele, com certeza assim que eu chegar lá no sitio deles. A mãe do Lucas vai perceber que sou eu a razão do sofrimento do filho dela. Não sei com que cara vou pedir pra falar com ele. Isso é se ele me receber.

Preciso contar com esse detalhe ainda. Pela explicação que a Laura me deu sobre a Localização do sitio dos pais dela, percebo que estou praticamente na rua certa. Acelero um pouco o carro afim de terminar com essa angustia que tomou o meu peito. Paro no portão e logo dou de cara com o pai da Laura. Abro os vidros do carro para que ele veja de quem se trata e não se assuste. Respiro fundo e resolvo descer e cumprimentá-lo.

- Bom dia seu Jorge tudo bem com o senhor? – Tento ser o mais firme possível.

- Bom dia Victoria. É esse o seu nome não é?

Desafios do Amor.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora