Capitulo 38

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Olá queridos, final de semana chegando e o capitulo também. Boa leitura a todos.

 

Fernando

Depois de colocar a Laura para dormir novamente, eu ainda sinto uma inquietação por dentro. Sei que ainda há algo de errado acontecendo e a única pessoa que pode me ajudar a esclarecer essa historia vai ser o Emerson. Volto a sala e o vejo andando de um lado para outro. Essa sua postura só confirma minhas suspeitas.

- Emerson quero falar com você - digo o mais firme possível.

- Que bom, senhor, pois eu preciso fazer o mesmo.

- Perfeito comece primeiro, por favor.

- Senhor sua esposa não está muito bem, ela está sofrendo. - Suas revelações me atingem de cheio.

- Ela estava tendo enjoos fortes, já cuidei dela mas sinto que ainda há coisas para ser ditas.

- Sim e vou lhe falar. Em primeiro sua esposa foi a Universidade hoje pela manhã e não teve condições físicas e emocionais de subir para vê-lo.

- Porra cara, por que você me escondeu isso o dia todo? Como assim ela esteve la? Por que mentiu pra mim.

- Tem certeza que não imagina o porquê? - Ele contra-ataca.

- Ela viu a Silvia, foi isso? Elas brigaram? Vamos caralho diga logo de uma vez.

- Acalme-se Fernando, sim ela viu a senhorita Sílvia. Ouve um desentendimento entre elas e…  - Meu segurança não consegue terminar.

- E o que? Vamos continue .

- A senhorita Silvia a empurrou, porque ela tentou impedi-la de subir para vê-lo. - Falta ar nos meus pulmões. A imagem da minha mulher caída e com dor me corroí até a alma.

- Posso continuar?

- Continue, por favor.

- A senhora Laura chorou e chorou muito. Na hora não sabia identificar se era dor física ou emocional.

- E você o que fez? - Minha voz é quase sem vida.

- Eu a trouxe de volta para o carro a acalentei e deixei que ela chorasse até se acalmar, depois eu a trouxe para casa e ela me implorou por tudo que fosse mais sagrado que não contasse ao senhor o que tinha acontecido. Tenho certeza de que foi para evitar uma confusão.

- Emerson, eu amo a minha esposa. Você tinha que ter subido e me chamado. Porra eu te pago pra isso. Pra você me contar tudo e não se aliar a minha mulher.

- Me desculpe senhor, eu só não podia trair a confiança dela naquele momento e tenho mais para dizer.

- O que pode ser pior do que isso?

- Vou arriscar meu emprego mais vou te falar uma coisa Fernando. Você arriscou a vida dela deixando com que aquela mulher se aproximasse dela, já sabia o quanto ela era perigosa e no entanto a subestimou. Eu tinha certeza que ela feriria a dona Laura. Só que pra sua infelicidade ela não sabe sobre o bebê.

- Droga o bebê! - passo a mão pelo cabelo tentando me acalmar. -  Ele está em perigo, por favor, diz pra mim que ela não sangrou? - Pergunto temendo o pior.

- Não, ou melhor, não sei. Só sei que os enjoos e o mal estar foram contínuos. - Ele diz olhando nos meus olhos e prossegue. - Precisamos conversar mais Fernando. Preciso ser mais que um empregado agora…  - Antes que ele conclua a frase nos ouvimos um grito da minha esposa.

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