Ataque na Floresta

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Não revisado


Faz dois dias que estamos andando sem parar, não encontramos nenhuma criatura ou alguém que pudesse nos atacar por sermos de fora e eu ser a deusa da lua. Lucas não trocou muitas palavras comigo desde o beijo e isso está me matando, mesmo ele não tendo pedido desculpas sei que está arrependido tento não ficar pensando muito nisso pois independente do que ele fale eu não me arrependo e isso basta. Assim que saímos da floresta encontrei um manto branco...acho que aquelas pessoas que ficaram do lado dos caixões deixou cair, foi a única coisa que achei para não deixar meu corpo a amostra como estava, é tipo uma capa na qual tem até um gorro, cobre todo o meu corpo...mas a cor é bem chamativa eme meio a escuridão, inclusive meu cabelo está mais branco ainda é isso não ajuda muito.

Não sabemos ao certo se estamos na direção correta, mas estamos seguindo a nossa intuição é a única coisa que me mantém de pé.

--- vamos passar a noite aqui -- fala Lucas de sentando perto de uma grande árvore.

Olho em volta e a noite mais uma vez ja caiu, não estou vendo nenhum animal e isso é bom pois o meu medo é de encontrar aquela mulher víbora Equidna sei que caso ela apareça estaremos mortos.

--- ok -- digo pegando alguns gravetos para fazer uma fogueira -- irei fazer umma fogueira para nós aquecer.

--- não faça muito grande pois pode atrair animais indesejaveis .

--- está bem -- digo me sentando só lado da pequenina fogueira qua não ilumina e nem esquenta nada.

Olho para o céu e vejo uma estrela cadente na qual traça o céu e vai um pouco mais adiante na floresta, me lembro de quando criança de fazer pedidos para as estrelas cadentes...até que um dia na aula de biologia descobrinque as estrelas nada mais são que meteoritos que adentram nossa camada de ozônio fazendo assim sua superfície pegar fogo em contato com o oxigênio, e la se foi meus sonhos e pedidos. Encaro Lucas na qual fita o escuro sem dizer uma palavra se quer mesmo olhando para seu rosto não sei o que se passa nessa sua cabeça, queria poder entende-lo mas creio que nunca poderei.

De repente um barulho em meio a floresta silenciosa me põem de pé, há pessoas vindo. Apago o fogo e pego minha mochila que ate então Lucas estava carregando e vou em sua direção, o mesmo encara a direção que vem as vozes não parece ser muitos mas não podemos arriscar.

--- o que faremos ? -- pergunto encarando ó.

--- temos que sair daqui, devem ter nos visto ou estão apenas nos procurando -- fala olhando para minha capa branca.

--- o que foi ?

--- sei que você está com.frio mas ter a que deixar essa capa para trás a cor dela atrai qualquer tipo de animal inclusive os racionais...eu também estou com frio mas é o preço a se pagar.

--- tudo bem ...ela nao esquenta mesmo -- esquenta sim...mas nao posso me dar ao luxo.

Tiro a capa e a jogo entre os arbustos, fico apenas com a camiseta que Lucas mesmo me deu e ficou apenas com uma regata preta o que ajuda a se camuflar na escuridão, o que não me ajuda é o cabelo mesmo preso em um coque ele ainda é branco ainda é notável em meio a escuridão da noite. Lucas tira de repente a regata e me entrega, mesmo no escuro posso ver seus braços fortes, seu peitoral, desvio o olhar.

Filha da Lua.  Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt