Uma da manhã

4 0 0
                                    


Estava tudo escuro

Aquele tornado apareceu em minha vida e me deixou sem nada

Até que você apareceu

Você foi a luz na minha escuridão

Limpou tudo o que o tornado bagunçou

Você é a luz que me mostrou o caminho certo

Agradeço por sempre se manter aceso até em escuridões como a mim

Era para ser mais um dia normal, ou ao menos era para ser, se JeongHan não tivesse sido acordado com uma buzina em sua orelha. É, literalmente uma buzina, SeungCheol não costumava ser muito carinhoso quando se tratava de coisas assim.

- É pedir demais querer acordar decentemente nessa quinta-feira? – o Yoon indagou frustrado, se levantando do chão. Pobre JeongHan, um sustinho e já estava no chão.

- Claro que é! Se esqueceu que dia é hoje? – a mãe dos garotos perguntou sorridente na porta.

- Hoje é dia quatro de outubro e tenho um trabalho de história para entregar. Por que? – ainda estava atordoado do susto, vendo os dois Choi revirarem os olhos.

- É todo ano essa palhaçada, não me choco mais. – Suyeon ficou brava com o filho, chamando sua atenção com um "pss", mas logo mostrou um pequeno bolo escondido atrás de si.

- Feliz aniversário, filho. – a mulher mantinha um sorriso sereno em seu rosto enquanto se aproximava – Dezoito anos na cara, infelizmente está conosco apenas a uma década. Uma década que você é o anjinho que ajudou a iluminar essa casa. – de fato, JeongHan não gostava de seu aniversário, mas ver sua mãe toda carinhosa e sorridente, aquecia seu peito indescritivelmente.

- Obrigado, mamãe. – abraçou apertado a mulher –tomando cuidado com o bolo, e logo em seguida seu irmão, que o deu alguns tapas nas costas.

- Faça um pedido antes que a vela apague sozinha. – sua mãe o apressou, arrancando um sorriso de si.

- Mas eu não tenho nada para pedir, eu já tenho tudo. – por mais que sentisse estar dizendo a verdade, algo dizia que tinha algo faltando sim.

- Sempre tem algo que queremos, Hannie, nem que seja encontrar um chaveirinho da pucca na rua. – o Yoon parou e olhou ao redor, ele não sabia de nada que ele podia querer. Tinha algo mesmo?

- Eu acho que... – antes que completasse sua frase, olhou para a fitinha vermelha com o pingente prata sobre sua mesa – Acho que tem algo que eu realmente quero. – sua mãe e seu irmão sorriram, e viram o loiro respirar fundo antes de soprar a vela para que ela finalmente apagasse.

- Agora se arrumem, podem comer o bolo na cozinha, mas bem rápido, mas agora vocês têm aula. – ambos os garotos concordaram e seguiram a mulher para o cômodo citado, e pegaram apenas uma fatia pequena do bolo e tomaram café com leite antes de irem se arrumar.

- Vai querer que fale pra algum professor que é seu aniversário para cantarmos parabéns na sala? – SeungCheol perguntou parado na porta, esperando o loiro colocar a mochila nas costas.

- Cheol, não tenho mais dez anos. – o outro apenas sorriu e passou seu braço em torno dos ombros do irmão.

- Mas é o seu último ano com essa turma. – o Choi disse, e no mesmo instante JeongHan revirou os olhos.

You're my angelWhere stories live. Discover now