Antony Delucca Labarra, filho de um importante advogado, se vê em um beco sem saída quando seu pai, cansado da vida de farra que seu filho leva, lhe dá um ultimato: ou ele se casa ou ele não assumirá a presidência da Labarra's Advocacy.
Do outro lad...
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A Delta Gamma é uma fraternidade apenas de mulheres, das mais inteligentes do campo. O processo de aceitação é bem rigoroso e não apenas humilhante como vemos em filmes de besteirol americano.
Por isso, quando eu chego em frente a casa e vejo ela toda imponente mas toda suja, com copos jogados no chão e caras bebendo e fumando pelo gramado outrora super limpinho, eu estranho.
Lídia me olha antes da gente voltar a caminhar em direção a festa. Eu queria poder voltar para meu quarto, dormi até que toda a preguiça saia do meu corpo para na segunda poder voltar para minha habitual rotina.
Passamos pela porta com cordões de papel e pequenas luzes piscantes. O interior está bem mais escuro do que do lado de fora e cheira a sexo e bebida barata. Não que eu saiba como qualquer um desses cheira porque nunca bebi e nunca transei antes, mas esse cheiro me lembra apenas isso. Suor talvez. Está tão quente dentro da casa que não consigo ficar com minha jaqueta e eu a tiro e enrolo em meu braço. A música alta também me incomoda um pouco. Batida e mais batidas sem muito sentido, sem letra ou voz, apenas uma mistura meio louca de sons que quase explodem minha cabeça. Eu até consigo sentir o chão tremer com a batida.
Todo mundo tem algo na mão. Ou um copo vermelho, ou uma garrafa de cerveja ou qualquer que seja a bebida do momento, ou um cigarro que eu realmente espero que seja só cigarro mesmo.
Lídia e eu passamos pela pequena multidão que lota a sala de estar e caminhamos para dentro da casa, ainda mais. Vejo pessoas espalhadas por todos os cantos, pessoas se beijando e se esfregando e eu estou meia assustada com isso tudo.
— Eles estão ali! - Lidia tem que gritar umas duas vezes para que eu a ouça e vejo para onde ela aponta
O cabelo vermelho é sempre o primeiro que eu vejo, depois a altura do Archie, o vestido brilhante da Louise, o cabelo loiro da Sally, e os outros meninos mais discretamentes sentados num sofá no canto da sala.
Lídia me puxa até lá e eu fico meio sem graça de chegar assim mas foram eles que me convidaram de qualquer jeito.
— Crystal! - Shawn me grita assim que seus olhos caem sobre mim — Você veio!
— Sim... - meu sussurro é engolido pelo barulho do lugar e eu limpo minha garganta antes de repetir mais alto minha resposta
— Que bom que você veio, boneca, agora podemos tirar sua cereja fora. - eu apenas reviro meus olhos para o Archie e continuo andando até parar perto do sofá onde Brad, Josh e o Ethan estão
— Oi. - eu os cumprimento com um aceno e eles me devolvem com um sorriso
Josh se levanta e vai logo falar com minha amiga e eu aproveito para me sentar aonde ele estava sentado. Bem no meio do Brad e do Ethan.
