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Quatro meses depois...

Alguns meses haviam se passado e no decorrer deles, nós dedicamos toda a nossa atenção para a casa nova.
Gabriel parecia estar entusiasmado com tudo que acontecera durante o tempo que estamos juntos.

Nosso filho cresceu tanto nos últimos meses. Neste meio tempo começamos então, a introdução alimentar. Ela deve ser iniciada no sexto mês de vida.
O nosso pequeno já apresentava uma inteligência de outro mundo e até esse momento, ele demonstrava ser um menino muito sapeca.

Já havíamos encaixotado todos os nossos objetos e roupas que gostaríamos de levar até o novo lar. Algumas coisas ja haviam sido levadas à algumas semanas atrás, só tinham algumas pequenas malas conosco para sobreviver esse tempo, até que a casa fosse finalizada. È claro que não fomos tão velozes, confesso que demoramos alguns bons dias.
Mas, o importante è que, hoje, iríamos de fato nos mudarmos.

- Bom dia meu amor! - Eu disse assim que entrei no quarto e vi o João já acordado, encostado na grade do berço. - Não tá com soninho mais? - Perguntei.

Peguei o mesmo no colo e o levei até o trocador de fraldas. Fiz todo o procedimento para substituir sua fralda suja por uma limpa.

- Já estão acordados? - Perguntou Gabriel entrando no quarto e parando do meu lado. - Eai gordinho? - Ele me deu um selinho e beijou a barriga do João que gargalhou com o ato do seu papai.

- Ta animado? - Perguntei.

- To muito ansioso, porque a gente não vê como está a casa ja faz uns sete meses. - Ele disse. - Que horas nós vamos?

- Depois do almoço. - Disse.

- Quer que eu vá no mercado pra você? - Perguntou.

- Vamos juntos, só vou me trocar e dar um mamazinho pra esse carinha. - Eu disse e peguei o bebê, levando-o até seu pai e entreguei. - Segura ele rapidinho, vou fazer o leite pra ele tomar.

- Tá com fome gordinho? - Ele disse enquanto brincava com o bebe em seu colo.

Chegando na cozinha, vasculhei pelos armários em busca da mamadeira, e logo em seguida, achando-a. Preenchi a mesma com água do filtro e coloquei algumas colheres de leite em pó. Logo após, a coloquei no aquecedor de mamadeira. Assim que apitou, conferi se estava muito quente, porem, estava no ponto certo, então entreguei-a para o João, que já conseguia beber sozinho.

Deixei-o com o pai dele e então fui ao meu quarto e tomei um banho o mais rápido possível. Assim que saí, fui até o guarda-roupa e escolhi um vestido leve, nos pés, coloquei um chinelo branco.

Gabriel já estava pronto e o João já tinha terminado de tomar seu leite. Então, peguei minha bolsa e fomos até o mercado mais proximo de casa. Compramos apenas o essencial. Decidimos que iríamos fazer um Yakisoba e suco de maracujá. Não demoramos muito, fomos até o caixa para pagarmos e
voltamos para casa.

Aproveitei ainda que era cedo, então comecei a organizar a casa e limpa-la, enquanto Gabriel cuidava do João. Quando estávamos próximo a hora do almoço, comecei a prepara-lo.

- Sabia que quando eu tava na Australia, umas das coisas que eu mais sentia falta era a sua comida. - Gabriel disse entrando na cozinha e me dando um selinho.

- Jura, amor? Achei que preferia a comida da minha mãe. - Eu revirei os olhos e ele gargalha.

- A sua é perfeita, Sofi.

Depois de tudo pronto, pegamos alguns de nossos pertences e colocamos no porta malas. Em seguida, pegamos o bebê e colocamos na cadeira, certificando se estava tudo seguro. Confesso que ainda tínhamos medo de deixá-lo sozinho no banco de trás.

A distancia entre o apartamento e a casa não era tão significativas. Em questão de vinte e cinco minutos no carro, depois de muita cantoria e risadas dentro do mesmo, chegamos na casa nova.
Por pura ansiedade e êxtase, saímos rapidamente, sem pegar mala nenhuma fomos diretamente para a casa, a fim de matar todo nossa aflição e agonia, por esperar por tanto tempo para conseguir ver o resultado final.

- AI MEU DEUS! - Digo pausadamente cada sílaba. É incrível.

- Amor! Tá tudo do jeitinho que a gente sempre quis. - Ele disse me abraçando e girando no ar.

- Ta tudo tão perfeito.

O primeiro cômodo da casa é a sala. Ali então havia um grande sofá de canto retrátil com sete lugares, preto e com o tecido semelhante á um camurça. No chão havia um tapete tão fofo e aconchegante que por mim eu viveria ali tranquilamente. Em frente ao grande sofá presente na sala, havia uma grande estante, onde alguns dos nossos itens, como, livros, porta-retratos e enfim, estavam presentes ali. A televisão estava pregada em um painel. No centro havia uma mesa de vidro. Um grande lustre também se fazia presente no meio do ambiente.

A cozinha, tem em sua maioria, seus móveis planejados. Suas cores faziam contraste no preto, cinza e branco. Alguns metros adiante, encontramos a sala de estar. Há uma mesa grande, mas nem tanto e um lustre. Tudo pensando e arquitetado para que o lugar esteja completamente incrível.

Após ficarmos um bom tempo admirando alguns outros cômodos da casa, subimos a escada para assim podermos ver os quartos.

Nosso quarto era uma suíte incrível! Optamos pelas cores verde musgo e mármore para decora-lo. O cômodo possui uma cama king enorme, uma televisão bem grande e vários outros itens de decoração, alem de ter um banheiro impecável com uma banheira, moveis planejados incríveis e um closet.

Além do nosso quarto, ainda havia dois quartos de hóspedes, suas decorações eram similares e nada muito extravagante. O ultimo quarto é do bebê. Escolhemos como tema principal, nada mais nada menos do que, Surf. A decoração totalmente impecável, conta com um berço de madeira, algumas pranchas espalhadas pelo quarto, quadros que remetem ao surf e a parede possui um degradê das cores azuis.

- Nem nos meus melhores sonhos eu imaginaria que isso estaria acontecendo. - Gabriel desembuchou depois de tanto tempo em que estávamos fazendo uma tour pela casa, apenas calados e apreciando os cômodos.

- Eu também, amor. - Sorri.

- Coloca o Jô ai, trouxe um vinho pra gente comemorar mais uma etapa da nossa família. - Coloquei o bebê, já adormecido nos meus braços, no berço e fui atrás do Gabriel.

Ao chegar na sala, o mesmo pegou duas taças no armário e despejou no recipiente.

- Á nós. - Ele disse, piscando para mim.

- Á nós. - Sorrio de lado.

- Acho que nós deveríamos aproveitar que o João dormiu e talvez ele não acorde tão cedo e aproveitar esse nosso momento juntos. - Ele disse bebericando um pouco do seu vinho e logo depois abraçando meu pescoço.

- Até que me parece uma ótima ideia. - Arqueio a sobrancelha.

- Eu fico tentando entender como que a cada dia que passa a minha mulher fica cada vez mais perfeita ainda... - Ele diz como se tivesse pensado alto.

- Tá falando isso só pra mim transar com você? - Pergunto e ele gargalha.

- Vai se ferrar, Sofia. Você sabe que eu te acho a mais linda do universo né? - Ele diz e eu sorrio boba.

- Te amo meu bem. - Abraço o mesmo e beijo-o

- Eu te amo cada vez mais.

For the love • Gabriel Medina Onde as histórias ganham vida. Descobre agora