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Assim que entramos no carro, o Gabriel não parava de sorrir e me olhar. Estava achando até um pouco estranho. Pensei na possibilidade dele ter fumado uma verdinha.

- Tá brisado menino? - Perguntei.

- Por quê eu estaria? - Perguntou.

- Tá rindo igual bobo e me olhando. - Disse eu.

- Só estou muito feliz com tudo que tá acontecendo. - Ele disse baixo, apenas para mim ouvir.

- Eu também. - Disse sorrindo.

Ao decorrer do caminho da festa para a casa de Ney, o surfista ficava me provocando a todo momento.

- Qual foi mané? - Perguntei.

- Que tal a gente aproveitar a nossa noite? - Ele perguntou.

- O que quer dizer seu surfista safado? - Perguntei rindo.

- Você sabe, não se faz de desentendida. - Ri do modo que ele disse a frase.

- Eu sou a desentendida e você é o pervertido né. - Rimos.

Ao chegar na casa onde estávamos hospedados, fizemos uma primeira parada na cozinha. Estouramos pipoca de micro-ondas e pegamos uma garrafa de refrigerante na geladeira. Após ter preparado nossas comidas, nos direcionamos para o quarto do surfista.

- Vou ir para meu quarto, tomar um banho e já volto. - Eu disse saindo do cômodo.

- Não não, pode voltar... Pega uma camisa minha e eu busco uma calcinha sua no seu quarto. - Ele puxou meu braço e eu adentrei no quarto novamente. - Você não vai fugir de mim hoje, nem sei quando poderemos ter outra noite assim. - Falou.

- Nossa, tô me sentindo importante hoje, que grude comigo né surfista. - Disse eu.

Peguei uma das toalhas na cômoda do quarto e uma camisa da RipCurl, e fui até o banheiro.
Liguei o chuveiro e senti a água me esquentar por completa. Me sentia bêbada, pelo fato de que minha visão ainda estava um pouco turva.

- Te atrapalhei? - O surfista diz assim que entra junto a mim no box e arregalo meus olhos, quando percebo sua figura nua no mesmo local que eu.

- Não né, você tá muito safado, o que tá acontecendo contigo? - Digo.

- Você não viu nada ainda, amor. - Disse ele.

Ele me beija novamente. Acredito que nunca vou me cansar de sentir seus lábios nos meus. Eles se encaixam tão perfeitamente, jamais tive sensação como esta. Meu corpo pega fogo todas as vezes que a gente tá junto e só ele era capaz de fazer isso comigo.
O clima estava tão bom que saímos do banho sem ao menos nos secar e fomos direto de volta para o quarto, sem desgrudar nossos lábios.

Senti parte da cama tocar minha panturrilha,e então,ele me deitou cuidadosamente,vindo por cima ainda me beijando.

-Tava com saudades. - Ele sussurrou ofegante, e voltou a colar os lábios nos meus sem me dar tempo de responder.

Colocamos em prática todas as preliminares. Estávamos ainda bêbados e ríamos de coisas que não havia sentido algum. Alguns minutos depois, fizemos amor. Não tivemos tempo de colocar preservativos, ja que a vontade era maior que tudo naquele momento.

- Porra. - Ele disse, assim que terminamos o ato.

- Porra. - Eu disse e nós rimos.

Deitei no peito dele e o mesmo envolveu seus braços nas minhas costas. Olhei para seu rosto e ele estava sorrindo para mim.

- Você é boa demais pra ser verdade. - Ele disse.

- Bobinho! - Eu falo e por fim, deito novamente em seu peito, adormecendo.

For the love • Gabriel Medina Onde as histórias ganham vida. Descobre agora