Boy or girl?

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- Você deve ser a Sofia, certo? - Perguntou a decoradora.

- Isso e você é a... - Eu disse tentando lembrar o nome da mulher que estava a minha frente.

- Amanda. - Concluiu.

- Oh, me desculpe. Está ficando lindo, não é atoa que você é uma decoradora super renomada aqui no Rio. - Disse.

- Obrigada, eu realmente gosto do que faço! Parabéns pelo bebê, ele vai ser uma graça igual a vocês. - Ela abriu um sorriso de orelha a orelha e nós agradecemos.

Nos dirigimos até uma pilha de mesas e cadeiras, desfazendo-a e espalhando pelo salão todo.

- Não consigo acreditar que você será mãe. - Layla disse. Ela havia chegado mais cedo para me ajudar a arrumar todos os detalhes.

- Eu também não, minha ficha não caiu até agora. - Confessei.

- Lembro da gente brincando na escola... Agora você terá um baby e namora com o bicampeão mundial de surf. Como eu faço pra ter uma vida assim? - Perguntou e eu ri com a empolgação da garota.

- Não sei de nada. - Respondi e rimos.

Além de espalhar as mesas, estávamos cobrindo-as com toalhas, de cores azul e rosa.

Depois de ter ajudado em praticamente toda a decoração, me sentei numa mesa distante. Observei as minhas mãos, mais especificamente, meu anelar direito. Ele possuia algo especial. Um anel de compromisso. Como havíamos chegado a esse ponto sem nem ter  percebido? Eu sei, era tudo planejado a história de estarmos juntos. Mas parece que grávidas insistem em ter sentimentos intensos.

Encontrávamos cada vez mais unidos por conta do bebê. É estranho mas, minha admiração e os meus próprios sentimentos por ele, estavam se aflorando cada vez mais. Meu maior medo é de que nada seja recíproco.

- O que você está pensando? - Gabriel se sentou ao meu lado e percebeu que meus olhos estavam fixos na aliança. - Você não queria isso né? Me desculpe, eu devia ter ouvido você. É que eu achei que talvez, no fundo tu sentia qualquer coisa por mim. - Ele disse.

- Eu amo você, Gabe. - Eu disse baixinho. - Desculpa fugir sempre do assunto, eu estou grávida, inchada e super emotiva. - Ele riu. - Eu só tenho medo. - Eu disse e uma lágrima escorreu dos meus olhos.

- Medo do que?

- De não ser recíproco. - Disse. - Eu sempre quis encontrar um amor forte, único, exclusivo. Mas me frustrei pela vida toda por não achá-lo e toda vez que eu achava que seria o certo para mim, a pessoa sempre dava um jeito de cair fora o quanto antes.

- Sofi. Olha pra mim. - Ele levantou meu rosto e olhou no fundo dos meus olhos. - Eu amo você, tu não imagina o quanto. Sou eternamente grato por te ter na minha vida e farei de tudo e mais um pouco pra te ver feliz. Vamos ter um bebê e ainda por cima estamos namorando, tu tem ideia disso? - Perguntou.

- Tenho, mas é tudo uma farsa, Gabe. Você só fez isso por medo dos seus pais. - Digo.

- Não Sofi, eu sou apaixonado por você desde a primeira vez que te vi. Tu pode achar que eu fiz isso só pra provar para os meus pais do quanto eu posso ser um bom garoto, mas envolve muito mais que isso. Eu realmente queria fazer esse pedido antes pra você, só me faltava coragem. - Ele disse. - Nós não precisamos de rótulos ou objetos que vão nos dizer se estamos juntos ou não. O que importa é apenas, nós. - Finalizou e eu sorrio boba.

Ele tocou nosso lábios e depois aprofundou ainda mais o beijo, a sensação é incrível. Ele me beijava com delicadeza e muita calma. Finalizamos com alguns selinhos e continuamos com as nossas testas coladas, sorrindo apaixonados.

[...]

- Ah minha filha, eu não consigo imaginar. - Minha mãe me deu um abraço de urso e eu sorri. - Vocês formam um casal perfeito. - Ela disse pra mim e para o Gabriel.

Estávamos na porta, recebendo os convidados. A família do Medina já estava toda em peso. Todos pareciam estar contentes com a novidade.

- Ele vai ser grandão, olha o tamanho da sua barriga com apenas três meses. - Disse meu pai acariciando o meu abdômen.

- Eu também acho pai, ele é bem fominha. - Eu disse e nós rimos.

[...]

- Depois de todos os convidados dar a sua posição sobre qual será o sexo do baby. Vamos revelar agora. - Disse Bruna, levando um balão gigante e posicionando no centro do salão.

Me entregou um alfinete enquanto Gabriel se juntava a mim. Olhei para o mesmo e ele sorriu.

- Eu sei que é um garoto. - Ele cochichou convencido.

- Vamos ver. - Eu disse.

Depois de um certo suspense, começaram a contagem regressiva.

- Cinco... Quatro... Três... Dois... Um. - Todos disseram em coro e eu estourei o balão.

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Xoxo-A

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