Capítulo 20

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Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer

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Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer. Há sempre o que ensinar. Há sempre o que aprender.

Paulo Freire.


Laís Silva

Eu estava pirando. Não! Na verdade, eu estava tão ansiosa que estava a ponto de pirar. O caso era o seguinte, hoje eu finalmente começaria a trabalhar na editora.

Meu coração estava palpitando. Tão feliz e nervoso quanto ontem de noite, ao fazer aquilo com Gabriel. Apesar disto, este trabalho significa tanto que meus olhos se encheram d'água quando estacionei em frente ao local.

Lembro-me de hoje de manhã, logo, um sorriso se forma em meu rosto. Bi me fez prometer lhe contar exatamente tudo assim que terminasse o turno. Além disto, ele me mimou com um café da manhã tão delicioso que por minutos esqueci do meu nervosismo.

— Calma, Flor. — Ele dissera. — Nada de ruim vai acontecer. Você é tão qualificada que nem vai achar as coisas difíceis.

— Será? Bi eu não sei nem como agir, acho que o negócio de realizar sonhos é um pouco complicado ao final de contas.

— Só é complicado se você o fizer. Seja você mesma, é infalível. — Um sorriso repleto de ternura se erguera no rosto dele. — Além do mais, lembro-me muito bem de que você disse que havia simpatizado com sua chefe.

— Sim. A Elizabeth é legal.

— Viu?! Vai ser mamão com açúcar, minha Flor. — Com uma piscadela, ele deixa um beijo em meus lábios e sai para trabalhar.

Sim, meu povo. Esse homem é um sonho. Porém, voltando aos meus problemas, assim que entrei na editora senti que toda essa palhaçada de nervosismo era uma besteira.

O primeiro dia em novo trabalho é sempre meio embananado, mas posso lhes afirmar que tirei de letra. A equipe toda me tratou tão bem que nem lembrei de ficar nervosa.

E ainda assim, as horas se passaram tão rápido que nem percebi que o expediente havia acabado. Porém, só parei para pensar em tudo quando finalmente tomei meu banho.

— Vai, diga tudo em detalhes, mulher! — Bi me olha ansioso assim que me sentei sobre o sofá. — Não poupe nada.

— Tá bom. — Gargalho. — Elizabeth me mostrou como as coisas funcionam nas primeiras horas. Depois, me apresentou minha sala. O pessoal me tratou como uma velha amiga, assim dizendo.

— Eu disse que ia ser fácil.

— Pois é. — Sorrio. — A! O trabalho também não é muito complicado, gostei. Mas e você, Bi?

— Acho que finalmente estou chegando lá! — Ele afirma com um sorriso animado. — Sério, Flor. Jorginho está dando falhas bem visíveis, o que está me ajudando muito.

Uma Chance Para O AmorWhere stories live. Discover now