𝙷𝚒𝚣𝚣𝚒𝚎 - "• 𝙷𝚒𝚍𝚍𝚎𝚗 𝙻𝚘𝚟𝚎 •"

Chapter Three : "Incomparável Mundo".

Abbla distribuir um sorriso em seus lábios de orgulho ao escutar o segundo desejo correto da Saltzman, e então ela estralar seus dedos mais uma vez e um um clarão se faz no local. Num piscar de olhos, Elizabeth encontrava-se na Escola Salvatore. Todos pareciam estar felizes e sossegados. Um cotidiano simples e tranquilo, como às vezes costumava ser em seu mundo real. Ao olhar para um corredor, viu sua irmã trocando risadas gostosas de se ouvir juntamente com a Park. Por alguns segundos, Lizzie enxergou aquela cena como algo tão saudável e colorido, que nem se lembrou de odiar gratuitamente a satã, justo por vê-las tão animadas e alegres uma com a outra. Mas foi rapidamente tirada de seu breve devaneio, ao ouvir seu nome ser chamado por uma voz especialmente  reconhecível. A loira virou-se de frente para aquela em que a despertou, e pode notar o quanto ela é linda, com seu cabelos ruivos penteados em formato de princesinha em cima de sua cabeça, junto com duas mechas divididas em ambos lados das laterais de seu rosto de formato redondo e sua pele branca, com um contraste amarelo e rosa do blush e da maquiagem em suas bochechas. Os olhos em formação círculosa, havendo grandíssimos cílios espalhados, os quais nem necessitavam de rímel para destacar -se sobre sua pele. E aquelas cores bem apresentadas ao longe. Um azul esverdeado cristalino e brilhante, junto com um pequeno misto amarelado. Suas sobrancelhas pintadas sobre o mesmo tom ruivo acobreado de seus fios de cabelos, combinavam a deixa-lá impecável.

- Oi amor! - diz Hope sorrindo genuinamente felizinha e fofa.

A tríbrida se pronunciar a dar um selinho demorada, desta vez, sem escapatória em seus lábios, o que fez a sifão fechar os olhos, ainda que paralisada ao ato, por ficar sem saber o que certamente fazer, a não ser corresponder, mesmo que um tanto indecisa. E de um selinho logo transformou-se num verdadeiro beijo, justamente pela Saltzman desistir com sua resistência, e querer aproveitar mais daquele sabor inexperiente, vindo do seu próprio sexo. E com isso, notou-se que os lábios da ruiva são desenhados, de textura meio grossa, sobre uma medida adequada, o que tornava-se um pouco afinado, possuindo uma maciez suavemente doce, acompanhado de um bom aroma refrescante vindo de sua boca. Um gostinho inesquecível e covindativo demais a ser frequentemente experimentado. Elas afastaram-se suas bocas pela maldita falta de ar, mas se não fosse o pequeno impedimento, com certeza teriam feito algo mais, em meio ao calor excitante que lhes subiu repentinamente.

- Uau, Lizzie! - proferiu a Mikaelson, com seus lábios um pouco inchados, e sua respiração voltando ao normal. - Eu não esperava por esse aprofundamento tão enorme no beijo, mas definitivamente isto foi 100% apreciável por todos nós. - comentar a garota, ao se dar conta que estavam no meio do corredor escolar e tinham obviamente ganhado muitas atenções contemplantes graças a aquele gesto de amor.

Elas começaram a correr juntas, e foram para um local mais afastado.

- Hey! Agora que estamos sozinhas...

- Você quer ser a minha namorada?

- Não, quer dizer, eu quero, mas, também quero descobrir se tudo isso vai ser real entre a gente, e não é bem assim que funciona, entende?! Nós não podemos apenas ficar fantasiando um romance e ser simplesmente shippadas por todos, através de motivos nem tão convincentes, onde não há uma estrutura desenvolvida primeiro... Então, olha eu quero muito descobrir se isso será mesmo fadado a acontecer realmente, e poder estar sossegada com toda essa conversa, preciso me descobrir de uma forma correta, necessito deixar com que isso seja visto por mim mesma na nossa realidade e não num conto de fadas, e de fato, nada disso irá haver enquanto eu estiver aqui, portanto, eu sinto-me chateada em dizer-lhe, mas para mim saber oficialmente se isso tudo se repetirá, é preciso sair das nuvens e me firmar no chão antes, então, até mais Hope.

- Espera, não!

- Bem, já que você aprendeu uma lição importantíssima hoje e tirou suas próprias conclusões finais, assim como bem queríamos, a nossa missão termina aqui... - ela dar dois passos para frente e se encurvar em sinal de gentileza. - Mas antes de trazer-nos ao mundo real, você sabe que terá de me dar uma coisa em troca, em gratidão para tudo o que eu lhe tive concedido durante esta jornada, não é?! - questionar a mulher, ao olha-lá de modo incentivador.

- E se eu dizer que sei um meio melhor de vencermos esse jogo patético? Você quer tanto a urna mas não pode pegar porque simplesmente não consegue; essa é a sua maldição: você só pode fazer aquilo que alguém deseja, então na realidade você está tão destruída quanto eu, mas saiba de uma vez, que eu nunca na vida vou desejar para você ter aquela urna, pois este seria o maior erro de todos e eu não vou cometer isto... Porém, eu irei te ajudar.

- Como? - indagar a gênia, com uma feição de desdém.

- Eu desejo que você nunca tenha conhecido o monstro que te mandou para Malivore.

- Se eu nunca fosse para Malivore, eu não completaria os meus 500 anos de serviço, ou seja, eu estaria livre. - comentar Ginnie ao advinhar a lógica correta da pequena Saltzman.

- Esse é o meu desejo, é pegar ou largar!

- Seu desejo é uma ordem, mas tem uma questão a qual você já sacou muito bem... Nós nunca teríamos nos conhecido, o que significa que você não se lembraria de nada disso, então, consequentemente uma das duas histórias irá se repetir, e se essa for a primeira você vai sofrer as gravações de sua irmã Josie, mais uma vez, levando-as a brigarem e talvez até mesmo se matarem por causa disso, já que você ficará igual as pobres almas que eu constantei ao longo dos anos, que encontraram suas realidades, porém, não suas mentes inconscientes, resultando em loucuras. -

- Espera! Não! Você não pode fazer isso comigo! É injusto! Eu te ajudei a se safar, e vai ser isso que você dará para mim como um último trocadilho?

- Não há nem comparação ao tanto que fui gentil e atenciosa em conceder-lhe seus desejos, e de todas as pessoas, em séculos... Sinto muito Lizzie, mas obrigada pela minha liberdade! - afirmar a gênio e então ela estralar seus dedos.