Capítulo 10

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Oi, ovelhinhas!

Infelizmente eu não fiz montagem hoje do nosso diabão e sua ovelhinha, pois o PC que eu uso para escrever está no conserto, e eu estou usando um provisório. Mas o bom é que tem capítulo novo! huhullll 

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Alessandro

— Como assim você não entregou as caixas, Silas? — rosnei ao telefone ao falar com um dos meus empregados.

— A mulher do pastor não aceitou, patrão. Ela mal abriu a porta para falar comigo — ele respondeu do outro lado da linha.

— E ela disse o motivo? — Eu estava começando a ficar furioso.

— Não, mas ela falou sobre pagar a dívida dos aluguéis.

Respirei fundo controlando a irritação. Porra, se eu paguei era porque eu podia, tinha dinheiro e sabia que eles não tinham condições de arcar com isso nesse momento. Eu não entendia o porquê a família de Ana Flor estava tão relutante em aceitar minha ajuda. Primeiro a ovelhinha aceitou o acordo para deixar minhas terras, depois eles ficaram ofendidos por eu ter arranjado uma casa para eles morarem. Que ironia!

— Patrão? — Silas disse me despertando. — O que quer que eu faça?

— Nada! Eu vou resolver isso — garanti desligando o telefone.

Irritado, passei a mão no cabelo, me recostando na cadeira, com a mesa cheia de papelada para analisar e uma reunião que começaria em alguns minutos. Eu não tinha cabeça para nem uma coisa, nem outra. A única coisa que eu pensava era na Ana Flor e sua personalidade arredia e orgulhosa. Que vontade que eu tinha de domar a ovelhinha, fazê-la submissa a mim em todos os sentidos. Os pensamentos que eu tinha com essa mulher estavam acabando com a pouca paz que eu possuía.

Levantei-me e me servi de uma xicarazinha de café. Precisava de cafeína para me distrair um pouco. Suspirei e me acomodei de novo na cadeira giratória, ficando de frente para a janela panorâmica, olhando o parreiral que se perdia de vista. Lembrei-me da conversa que tive com Ludmila sobre a maldita escala de horário de Ana Flor. Exigi que minha amiga e sócia passasse o turno de trabalho da ovelhinha para diurno. Nada de trabalhos depois das 17horas. Lud ficou surpresa ao telefone, eu percebi, mas não retrucou. Ela sabia que um pedido meu era sempre uma ordem.

Terminei meu café e decidi me concentrar no trabalho. Passei o restante do dia muito atarefado. Atendi empresários por telefone, pessoalmente e ainda participei de uma reunião. Eu estava me sentindo exausto. Precisava malhar para me livrar do estresse.

Cheguei em casa e troquei a calça e camisa por minha roupa de treino, e em seguida saí para correr no parque da cidade. Era fim de tarde e muitas pessoas praticavam exercícios físicos ali. Umas faziam corrida como eu, outras andavam de bicicleta, ou faziam ioga. O lugar sempre fora movimentado.

Flor do Éden - desejo e pecado - Parte 1Where stories live. Discover now