Capítulo 7

3.2K 529 46
                                    

Oi, ovelhinhas!

Espero que gostem do capítulo e da montagem de hoje!❤️

Espero que gostem do capítulo e da montagem de hoje!❤️

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

❤️❤️❤️

Ana Flor

Ofegante e com o coração agitado, eu entrei em casa e fechei a porta. Vi que minha mãe estava na sala de estar ajudando Maria Alice com o tema de casa e meu pai estava no sofá lendo a bíblia. Minha mãe ergueu a cabeça e me olhou. Seus olhos cresceram. Também pudera, eu estava encharcada da chuva e certamente com as bochechas vermelhas, pois sentia que meu rosto ardia.

— Ana, está tudo bem? — ela perguntou com voz baixa.

— Sim... Eu só preciso de um banho — respondi e saí em disparada para o banheiro antes que meu pai começasse a fazer perguntas.

Entrei e tranquei a porta. Olhei-me no espelho e só então me dei conta que ainda estava com o casaco de Alessandro em meus ombros. Deus do céu, será que minha mãe notou que eu estava usando esse paletó? Se ela percebera e contara para meu pai, ele me bombardearia de perguntas. O que eu diria a Isaias sobre estar usando um casaco de um homem? E ele iria querer saber quem era esse homem. Jesus! Eu não podia falar nada.

Tirei o casaco dos ombros e pude sentir o perfume de Alessandro impregnado na roupa. Fechei os olhos inspirando o perfume dele, lembrando-me do que acontecera dentro do carro minutos antes. Levei a mão nos lábios doloridos pelos beijos que ele me dera. Nunca em toda minha vida alguém me beijara daquela maneira tão possessiva. Parecia que ele queria me comer viva.

Eu ainda podia sentir seu gosto em minha boca, seus lábios contra os meus, sua barba eletrizando minha pele. Viajei em meus pensamentos e quando dei por mim, senti uma dor absurda no meio das pernas. Eu estava excitada! Não podia ser... Apavorada, abri os olhos, respirando com dificuldade, o corpo ardendo, a vagina latejando. Fazia tanto tempo que eu não sentia essa sensação prazerosa, que me apavorei. Isso não era certo. Isso era muito errado. E além de ser errado, era sujo, pecaminoso.

— Deus, por favor, me perdoe por sentir o desejo carnal. Me perdoe, por favor! — pedi baixinho, em agonia, sentindo a culpa me tomar.

Despi-me rapidamente e entrei no chuveiro. A água descia morna pela minha pele, enquanto eu imaginava estar me purificando de tantos pensamentos impuros que vagueavam em minha cabeça.

Desde que conheci Alessandro que eu estava tendo ideias indecentes. E depois do que aconteceu hoje à noite, eu tinha medo de que esse desejo louco que eu começara a sentir por ele, ganhasse força e ficasse fora de controle. Eu não podia deixar que isso acontecesse. Não podia deixar que um homem imoral e ateu invadisse meus pensamentos daquela maneira. Eu não podia ir contra meus princípios e minhas crenças. Alessandro deixou bem claro quando disse que não acreditava em Deus. E pelos falatórios que eu ouvi da vizinhança, ele vivia uma vida de pecado.

Flor do Éden - desejo e pecado - Parte 1Where stories live. Discover now