Capítulo 8

3.8K 468 38
                                    

Oi, ovelhinhas!

Estão gostando das montagens que eu faço a cada capítulo? Espero que sim! ❤️

Estão gostando das montagens que eu faço a cada capítulo? Espero que sim! ❤️

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

❤️❤️❤️

Alessandro

Quase não acreditei quando vi Ana Flor ali, na vinícola. Eu desci para falar com Aramis sobre um carregamento e quando me deparei com ela, esqueci-me de tudo o que tinha para falar com meu cunhado. Pedi ao Ticiano que cuidasse do assunto para mim. Dei uma desculpa para ele que eu estava muito ocupado durante a manhã, resolvendo problemas fora do escritório. Não perderia a oportunidade de passar algumas horas ao lado da ovelhinha.

Vi nos olhos dela o mesmo espanto quando me encontrou. A maneira como tentou disfarçar seu abalo. Ela exalava inocência e porra, isso me deixava louco. A pureza de Ana Flor mexia muito comigo e com meus desejos secretos. Será que ela era tão pura assim entre quatro paredes? E outra vez os pensamentos pecaminosos envolvendo a doce e intrigante garota, voltavam a me atormentar. Toda vez que eu a via eu me sentia assim, lutando comigo mesmo e com meus instintos.

Avisei a minha secretária que transferisse meus compromissos da manhã para outro dia. Peguei o celular e deixei a minha sala na companhia de Ana Flor, que andava ao meu lado olhando ao redor, um pouco desconfiada.

Instantes depois, nós estávamos debaixo dos parreirais. Os funcionários que ali se encontravam nos olhavam com espanto. Também pudera. Eu quase nunca vinha ali e eles nunca tinham me visto antes na companhia de uma mulher.

Admirada, Ana Flor olhava tudo com olhar brilhantes. Sorria ao ver as uvas acima de sua cabeça. Ria e conversava com algumas mulheres que trabalhavam na colheita das uvas. Sua espontaneidade e carisma encantavam a todos. Eu apenas a seguia, com as mãos enfiadas no bolso da calça, sem desgrudar meus olhos dela. Nem que eu quisesse eu conseguiria. Os raios de sol iluminavam ainda mais o cabelo louro dela, que se espalhava solto inundando suas costas. Hoje ela usava calça jeans, camiseta e tênis. Conforme ela caminhava sua bunda balançava discretamente dentro da calça apertada.

Suspirei fundo, passando a mão no cabelo, tentando dissipar a onde de desejo que se manifestava. A garota era sensual e inocente demais. Era uma mistura de diaba e anjo, de tentação e salvação, que embaralhavam a minha cabeça. Porra, isso me deixava louco.

— Está gostando do passeio? — indaguei me aproximando, tirando os óculos de sol para olhar em seus olhos verdes.

— Estou adorando! — exclamou sorridente, parecendo estar afetada comigo ali, tão perto.

— Dizem que as uvas colhidas na hora tem outro gosto — falei tirando um cacho do parreiral e oferecendo a ela. — Prove e me diga se estou certo.

Timidamente, ela degustou a uva e lambeu os lábios. Mirei os olhos em sua boca e me lembrei do beijo que trocamos dentro do carro, na noite em que eu dei carona a ela. O desejo veio voraz. Tive vontade de agarrá-la ali mesmo, em frente aos empregados e tomar sua boca, reivindicando-a para mim. Como eu desejava beijá-la novamente, sentir seus lábios macios nos meus.

Flor do Éden - desejo e pecado - Parte 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora