Prólogo

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Oi, meus amores, ou eu diria minhas ovelhinhas...hehehe

Hoje foi dada a largada para mais uma história nova, cheinha de romance, cenas hot e conflitos, claro. Não tenho ainda certo os dias de publicações, mas quero ver se consigo publicar aqui 2x por semana. No fim de cada capítulo eu aviso quando sairá o próximo, ok?

Desde já quero pedir ajuda para vocês em compartilhar a história, indicar para "azamigas". Vamos tornar o nosso diabão e sua ovelhinha conhecido nesse Brazilsão de Deus, minha gente.

Espero que vocês gostem, pois estou escrevendo com muito amor e dedicação.

PS: O book trailer está logo acima. Deliciem-se! ❤️

SINOPSE:

Comandar a vinícola da família ao lado da irmã e do melhor amigo é tudo o que Alessandro Ferraro Assunção sempre sonhou.

É conhecido no mundo dos negócios como um homem implacável e sem coração. Ninguém ousa cruzar o seu caminho até que eventos inesperados o colocam diante de alguém com o poder de mudar a sua vida.

Ana Flor da Luz é filha de um pastor evangélico e uma mulher devota aos ensinamentos sagrados. Sua doçura e ingenuidade mexem com Alessandro de maneira imensurável e ele se vê dividido entre a razão e os sentimentos inesperados que a jovem desperta nele.

Ela é temente a Deus.

Para Alessandro, Deus o abandonou há muito tempo.

Ana Flor resgatará Alessandro de seu inferno pessoal ou Alessandro vai preferir o caminho mais fácil e seduzir seu anjo e abrigá-la em seu paraíso de luxúria?

***

E agora fiquem com "FLOR DO ÉDEN". ❤️

Alessandro

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Alessandro


— Vem ver meu barquinho novo. Olha que lindo que ele é!

Abri os olhos sufocando um grito em minha garganta. O estava coração disparado, o corpo trêmulo. Gotas de suor banhavam meu peito naquela noite de verão, mesmo o ar condicionado estando ligado. Sentei-me na cama, passei a mão no rosto, buscando o fôlego que me faltava. Olhei o relógio de cabeceira e eram 5h35min da manhã. Faltava uma hora para o despertador tocar. Uma hora perdida de sono, porra!

Ainda abalado, deixei a cama e fui até a copa. Servi-me de um copo de água gelada e aproximei-me da janela panorâmica da sala de estar. Olhei para a noite lá fora, as luzes da cidade aos meus pés. A visão do décimo quinto andar do meu apartamento me proporcionava ver quase toda a cidade dali. Ao horizonte, uma chuva de verão se aproximava. Raios e trovões clareavam o céu escuro.

Bebi o líquido refrescante e voltei para minha suíte. Eu sabia o que precisava fazer para que os pesadelos dessem uma trégua. Abri a última gaveta em meu closet, peguei um chicote marrom de tiras de couro e me ajoelhei em frente ao espelho.

Um.

Dois

Três.

Quatro.

Cinco.

O chicote começava a marcar minhas costas enquanto eu o golpeava contra mim, me punindo pelos meus pecados, como se isso fosse uma forma de purificação. Sentia as tiras de couro estalar contra minha pele ardida, após um golpe atrás de outro.

Seis.

Sete.

Oito.

Nove.

Eu fazia de tudo para que a dor física suplantasse a da alma. O suor escorria pelo meu rosto, cabelo, corpo. Era assim que eu tentava amenizar o sofrimento que sentia e dilacerava meu peito. A dor parecia que vinha cada vez mais forte, mais resiliente. E com ela a culpa. Essa culpa fodida que eu carregava ao longo desses anos. O tormento que nunca me deixaria em paz, o assombro que invadia meu sono, tornando meus sonhos em pesadelos. Mas não eram pesadelos quaisquer. Era sempre o mesmo cenário doloroso e angustiante.

Joguei o chicote contra minhas costas pela décima vez e senti minhas pernas fraquejarem. Exausto, caí ao chão, espalmando as mãos sobre o tapete molhado pelo suor. Mas não era somente isso que banhava o tapete persa de meu quarto. As lágrimas desciam silenciosas pelo meu rosto, escorrendo pelo pescoço, embaçando minha visão.

A respiração me faltava. O coração batia tão rápido em meu peito que achei que ele explodiria. Castigo. Eu precisava disso. Precisava disso para continuar sendo quem eu era: Alessandro Ferraro Assunção. O implacável homem de negócios. Era assim que todos me viam. E era assim que eu queria que eles me vissem como se eu fosse um deus ou o próprio diabo. Como aquele homem que tem o poder nas mãos, o controle de seu mundo, de sua vida, da porra de sua empresa. Era assim que eles me viam, mas não era assim que eu mesmo me enxergava cada vez que olhava para o meu reflexo no espelho. Ali eu sabia qual era a minha verdadeira essência. E acredite, ela era mais perversa do que possa imaginar.

Cambaleante, levantei-me e saí me arrastando para o banheiro. Liguei o chuveiro e a água morna ardeu em minhas costas. Mas aquela dor não era nada comparada a que eu sentia dentro de mim. Essa sim era lancinante. Não importasse o que eu fizesse, nada seria maior do que ela.

Após o banho e ainda abalado pelos pesadelos, voltei para o quarto. Caí de bruços na cama, exausto, o corpo doendo, a pele das costas queimando. Respirei fundo. Não queria pensar nessa merda. Quanto mais eu tentava resolver, mas eu fracassava. Nem as punições não acalmavam. Nada tranquilizava. Nada trazia paz. Sendo assim, era melhor esquecer o inesquecível. Guardar as recordações dolorosas em uma caixa e trancá-la.

Em meu peito havia agora somente um deserto árido, quente e sem vida. 

***😈🤯***

Eu sei que o capítulo foi pequenininho, mas o prólogo geralmente é assim mesmo, apenas uma introdução à obra.

Segunda-feira tem mais!

Não esqueçam de comentar e curtir. Eu ficarei muito feliz em ler cada comentário. É por isso que eu ainda publico no Wattpad, por conta da interação que tenho com vocês. Isso me dá muita alegria.

O que será que atormenta o nosso diabão, hein?

Beijo, beijo!❤️

Nina

Flor do Éden - desejo e pecado - Parte 1Where stories live. Discover now