Days In The Sun.

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Os uivos fantasmagóricos cruzavam a floresta verde. Maurice estava na carroça ao lado de Cormac, tentando guiá-lo pelo caminho que viera, mas eles estavam perdidos andando em círculos sem qualquer sinal de onde estava o caminho que levava a floresta congelada e ao castelo amaldiçoado.

- Eu tenho certeza que esse é o caminho! - Falava Maurice insistente. - Vocês não escutam os lobos? Isso significa que estamos próximos.

- Olha, já chega, precisamos voltar. - Desistiu McLaggen.

- Pare! É ali! É a árvore que caiu! - Apontou o velho para o grande cedro. - Eu tenho certeza! Um raio veio e ela caiu para esse lado, o que significa que o caminho é por... - Sua mente estava confusa. Se a árvore havia caído para a esquerda isso significa que deviam ir pela... Esquerda. Não! - Ali. – Apontou para a esquerda. - Ou seria por lá? Não definitivamente é a esquerda! Mesmo que a árvore esteja de pé por algum tipo de magi... - Não conseguia terminar, nunca conseguia.

- Tem certeza que quer entra para essa família, Cormac? - Perguntou Creeve aos sussurros.

- O castelo é naquela... Não. Na... Isso naquela direção? - Maurice não fazia sentido, parecia um louco murmurando confuso coisas sem sentido e Mclaggem já estava cansado de tudo isso.

- Cansei desse jogo estúpido! Onde está Hermione!? - Perguntou o rapaz ao segurar Maurice pelas vestes e o sacudir.

- O homem a levou para o castelo e ela...

- Não existem castelos perdidos nessa floresta! Onde está sua filha de verdade!? - Gritava. - Porque existem lobos, frio e fome! - Ameaçou por fim.

- Tranquilo, McLaggem! - Advertiu Colins. - Respire fundo.

- Vamos voltar para a cidade. E talvez Hermione esteja nos esperando em casa com um jantar.

- Temos que encontrá-la! Não podemos voltar. Hermione não está em casa!

- Maurice você não está fazendo sentido. Eu também amo sua filha! Por todos os santos, eu quero me casar com ela! Mas não podemos ficar dando voltas e voltas numa floresta, perdidos e sem direção! - Falou, respirando fundo e tentando tranquilizar o homem. - Agora, vamos voltar para casa e se Hermione não estiver lá voltamos para procurá-la amanhã.

- Não!

- Maurice! - Gritou Cormac, sacudindo-o novamente, mas logo Colins já estava ao lado do maior mandando que ele respirar e relembrar das memórias felizes da guerra. - Maurice. - Repetiu mais calmo. - Como meu futuro sogro eu lhe faço uma promessa. Eu encontrarei Hermione e farei dela minha, esposa nem que essa seja a última coisa que eu faça!

- Você vai protegê-la? - Perguntou o mais velho.

- Claro que sim!

Maurice estava tão desesperado para encontrar sua filha que mal percebeu o quão obcecado o rapaz soava e assim concordou com o arranjo. Como pai, ele só queria que alguém protegesse sua garotinha, alguém precisava proteger Hermione e se Cormac McLaggem pudesse fazer isso o garoto teria sua benção para essa união.

- Tudo bem. - Concordou cansado.

Longe dali, Hermione conseguiu chegar ao castelo. Ela tirou Draco da sela com ajuda de um cabideiro e o carrinho de chá, que rapidamente levaram o mestre para os aposentos da ala oeste. A garota se pôs a conferir Philipe e ao ver que os ferimentos, nas patas, eram superficiais após lavar e enfaixar correu para o quarto do bruxo que estava quase sendo deitado no ninho destruído.

- Não ousem o colocar ai! Suas feridas precisam ser limpas e desinfetadas, preciso de água fervida e panos limpos! - Ordenou. - Por favor... - Acrescentou rapidamente mais calma.

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