Cap 6

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"— Mamãe- A garotinha de cabelos pretos correu me minha direção.

— Lua- Carreguei a mesma- Mamãe ja falou para não correr, sabe bem que pode se machucar.

— Desculpe- Sorriu- Mas eu estava com saudades.

— Eu também- Beijei sua bochecha.

— Ana- Alejandro apareceu pegando a pequena menina de meu colo- Sabe que não pode carregar peso- Apontou para a barriga de sete meses.

— Eu estou bem querido- Beijei seus lábios- Logo, logo Miguel estará em nosso colo.

— Eca- Lua forçou uma careta nos fazendo rir.

— Espero que pense nisso até seus trinta anos- Alejandro beijou a testa da menina que gargalhou gostosamente."
               
 
- Amor- Ouvi um voz terna me balançar- Você precisa tomar o remédio- Me auxiliou a se sentar.

"— Era tudo um sonho, tudo não passava da minha imaginação."

- Alejandro- Forcei minha visão- O que você está fazendo aqui?

- Você está com febre- Me entregou alguns comprimidos- Estava se mexendo muito, achei que poderia estar tendo um pesadelo.

- Que horas são?- Indaguei.

- Três horas da madrugada- Respondeu.

- Você não dormiu?- Perguntei.

- Fiquei preocupado- Franziu o senho- Eu cochilei ali- Apontou para a poltrona.

- Meu corpo está doendo- Reclamei.

- Eu sei amor- Soou desesperado.

- Pare de me chamar assim- Gemi encostando minha cabeça sobre a cabeceira.

- Pode me brigar comigo o quanto quiser- Exclamou- Vou ligar a banheira, um banho deve resolver sua dor- Levantou.

- Não estou em condições de levantar daqui- Sussurrei- Me deixe sozinho, isso logo vai passar.

Alejandro levantou e caminhou em direção ao banheiro, desaparecendo da minha visão.

Cinco minutos depois o mesmo voltou me pegando sobre seu colo.

- Que merda- Rangi os dentes batendo em seu peito- O que você pensa que esta fazendo?- Franzi o senho irritada.

- Você precisa tomar um banho- Me colocou sentada sobre a pia de mármore- Me deixe ajudá-la- Elevou uma das sobre minha roupa.

- Não- Gritei em desespero- Não vai fazer isso de novo- Me debato.

- Você acha... Você acha que eu vou fazer aquilo novamente?- Se afastou com a expressão dolorosa- Eu não vou- Ele gesticulou para a banheira- Você está muito quente, pode ter uma crise convulsiva.

- Desde quando se preocupa comigo?- Sorri com sarcasmo- Você mesmo foi o culpado por me deixar nesse estado.

- Tem razão- Balançou a cabeça com os olhos lagrimejados- So não se puna por isso- Suspirou.

- Quero voltar para cama- Saltei sobre o chão- Droga- Gemi encostando minhas mãos sobre seu peito.

- Me escute amor....- Entrelaçou suas mãos entorno de minha cintura- Não vou te fazer mal- Me guiou em direção a banheira.

- Isso está gelado- Sussurrei.

- Eu sei- Me colocou sobre banheira, adentrando a mesma- Vai passar- Abraçou meu corpo.

- Minha cabeça dói- Murmurei.

- Você vai melhorar- Acariciou meus ombros.

"— O homem cujo negou ser meu marido durante anos, estava ali. Cuidando de mim."

ENTRE NÓS DOIS Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz