Capítulo 18

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Todos aqui ja devem ter ouvido ou assistindo o famoso filme "Titanic", um filme ao qual detalha história de um casal que viveram um pequeno rompante, se conheceram de maneira inusitada. Ela uma mulher rica e distinta da alta sociedade, noiva de um homem ostil e presunçoso.

Ele um rapaz espertalhão, órfã. Obtinha somente um caderno e seus lápis de desenhos.

O que ambos tem em comum? Nada. Mas o destino os uniu, uniu de maneira intensa. Viveram poucas noites, se amaram intensamente de diversas maneiras. E pela infelicidade da vida, a morte, a tragédia os separou.

E sabe o mas incrível de todo esse filme? Que apesar da morte do belo rapaz, ela não o deixou de amar. Depois de anos e anos ela finalmente fechou os olhos e voltou a se encontrar com ele para que ambos pudessem viver o que não puderam.

O destino nos prega peça meus caros e lhes digo; Não tentem lutar contra ele, você nunca será capaz de fugir de sua alma gêmea seja ela quem for.

Anastácia e Alejandro

Ambos sofreram com a infelicidade de serem enganados, mas um erro não se pode justificar o outro. Alejandro a maltratou a puniu de maneiras más, crueis.

Não o julguem o destino nos prega peças e nos mostra como realmente devemos agir.

Ana
Alguns dias depois

O lábio pintado de vermelho, os cabelos acobreados colocados de lado, um vestido preto e a abertura sobre a perna, nos pés um scarpin.

- Você está linda- Elogiei a mim mesma.

Hoje iniciava o primeiro dia de trabalho, após o ocorrido na fazenda decidimos voltar durante a madrugada. Uma curta despedida a Margarida e um até logo a Gustavo.

O ferimento sobre o nariz não estava aparente, uma simples base disfarçava o pequeno ferimento.

Com a bolsa sobre as mãos, decidi as escadas. Alejandro estava sentado, a mesa posta aguardando a minha chegada.

- Você está perfeita- Murmurou com um sorriso entre os lábios- Preparei o nosso café- Gesticulou para a mesa.

- Estou sem fome- Dei de ombros- Talvez seja ansiedade.

- Não é bom que comece o dia em jejum...

- Como algo na empresa- Interrompi- Vou ir com um de seus carros- Balancei as chaves sobre a mãos.

- Vou com você- Limpou os lábios.

- Quero ir sozinha...- Dei de ombros- A minha companhia é o suficiente.

- Bem...- Abaixou o olhar com um suspiro triste- Quero lhe apresentar a todos, quero dizer que é a minha esposa.

- Não é necessário, aliás creio ninguém precise saber.

- Como... Como?- Gaguejo- Sente vergonha?

- Não coloque palavras sobre meus lábios, apenas não quero fofocas sobre meu nome. Quem sabe não se relacionou com alguma mulher- Revirei os olhos- Não quero estragar mais a minha vida, pode ter suas aventuras.

- Não existe outra pessoa- Gesticulou- Somente você, você é a minha mulher.

- Não sabemos até quando- Ajeitei a bolsa sobre os ombros.

O carro estava na garagem, um HB20 prateado. Alejandro se apressou e adentrou o carro junto a mim, o paletó preto e a pasta sobre as mãos.

- O que está fazendo?- Questionei.

- Vou com você- Murmurou- Vamos- Evitou me olhar.

- Você me cansa- Umedece meus lábios ligando o carro.

A empresa Levy, se localiza a trinta minutos de onde mora vamos. Duas ou três vezes visitei a mesma, Alejandro não aprovava minha presença e tão pouco que eu trabalhasse.

"Mostre a todos o seu poder- Meu sub conciente repetia- Não fique nervosa."

- Vamos?- Alejandro esticou uma das mãos, a aliança dourada ainda estava la.

- Estou pronta- Afirmei ignorando seu contato.

Alejandro e eu adentramos a empresa, os funcionários se entre olhavam entre si, surpresos, talvez?

- Sua sala é ao lado da minha- Apertou o último andar.

Ele parecia sério e o nervoso ao mesmo tempo.

- Tão perto- Neguei- Medo que eu fuja?

- Só desejo a sua presença- Suspirou- Ao meu lado.

- Que seja- Dei de ombros sem interesse- Nunca me quis por perto, e agora depois de anos- Murmurei com desdém.

- Nunca me cansarei de pedir perdão pelo meu erro, por tudo- O olhei de canto e o vi enxugar uma lágrima.

Alguns segundos depois chegamos ao andar, quatro salas e supôs que todos estivessem ocupadas.

- Seu escritório- Apontou para um das portas- Pode decorar como quiser.

- Obrigada- Caminhei até a mesma.
Uma sala ampla, uma mesa no centro e alguns livros sobre a prateleira ao lado. O ambiente era espelhado, dando a visão do céu ao lado de fora- Perfeito- Me acomodei sobre a cadeira- Que setor eu ficarei responsável?

- Marketing- Murmurou em resposta- Você poderia agenciar alguns modelos, nossa empresa está precisando de novas artes.

- Certo- Gesticulo- Vou conhecer a empresa- Saltei sobre a cadeira.

- Vou com você- Disse.

- Não é necessário- Ajeitei o cabelo- Prefiro ir sozinha.

- Pode me chamar- Me olhou- Se precisar.

- Não irei- Caminhei pelos corredores a fora.

A empresa era grande, diversos setores e áreas de abordagens.
Todos os ambientes continham espelhos, e quadros decorativos.

- Você é a nova funcionária daqui- Um homem de estatura alta e cabelos loiros murmurou.

- Sou eu mesma- Sorri o cumprimentando- Anastácia.

- Heitor- Disse- Então bela dama, em qual setor irá trabalhar?

- Marketing- Murmurei.

- Seremos companheiros então- Gesticulou.

- Isso é ótimo, pode me apresentar e me auxiliar? Já faz algum tempo que não exerço essa profissão.

"Desde a faculdade- Murmurou meu sub conciente."

- Será um prazer- Sorriu malicioso- Venha comigo, lhe apresentarei todos os modelos.

Juntos seguimos ao lado norte da empresa, Heitor era um homem simpático, gostava de apresentar seus ideais e não perdia a oportunidade de se vangloriar em cada situação.

Pausadamente me apresentou os modelos, produtos e a agencias de campanhas em que trabalha vamos.

- Essa é a Bela- Apresentou- Nossa melhor modelo.

Uma mulher alta, cabelos loiros tingidos e olhos castanhos claros.

- Não me elogie tanto- Forçou um sorriso- Sabe o quão modesta eu sou.

- Claro, eu imagino- Balbuciei.

"Cheirinho de piranha."

- Vocês o virão hoje?- Indagou.

- Virão?- Elevei a sobrancelha.

- Ora, nosso Dom Ruan- Gargalhou- Alejandro o dono de tudo isso- Gesticulou- Vejo que ainda não o conheceu.

- Oh- Gargalhei- Vejo que ambos possuem bastante intimidade.

"Eu poderia ir presa se eu arrancasse seu mega?"

- Nos dois?- Gesticulou- Quem me dera- Revirou os olhos- Mas ainda chego la.

"Chega?- Questionei em pensamento- Minha mão tambem chegaria em seu rosto."

- Ele é bastante reservado- Mordeu os lábios- Mas céus como alguém poderia resistir?

- Entendo- Cruzei os braços incomodada.

ENTRE NÓS DOIS Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ